Juntos, esses trabalhadores rurais são responsáveis pela produção de 38% de todo café nacional. Fatia que movimenta cerca de R$ 2,5 bilhões, por ano
No Brasil, a produção de café gera renda para mais de 650 mil agricultores familiares, que contam com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para estruturar suas propriedades e comercializar o grão. Dados do Censo Agropecuário mais recente revelam que o cultivo dos cafezais ocorre em quase 200 mil estabelecimentos da agricultura familiar, distribuídos em 1.468 municípios diferentes de todo o País. No entanto, a grande maioria da produção, cerca de 95%, está concentrada nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Rondônia e Bahia.
Os produtores do grão são atendidos por diversas políticas estruturantes da agricultura familiar, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) e o Selo da Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf).
O diretor do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor do MDA, Nilton Pinho de Bem, explica que a estratégia do ministério se baseia especialmente na organização dos agricultores em cooperativas, para que eles possam ter mais força e espaço no mercado, na busca de um melhor padrão de produtividade. “Buscamos também cafés com melhor padrão de qualificação, atendendo a diferentes padrões e, prioritariamente, cafés orgânicos, que possuem um mercado com alto padrão de crescimento”, ressalta.
Atualmente, o MDA possui 29 cooperativas com a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP Jurídica) – instrumento que identifica os agricultores familiares e os qualifica para acessar os programas do ministério – ligadas à cadeia produtiva do café. Uma delas é a Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo e Região (Coopfam). Com sede no município de Poço Fundo (MG), o empreendimento é formado por 280 produtores, que produzem e exportam por ano cerca de 720 toneladas de café para países como os Estados Unidos, Inglaterra, Itália e Japão, além das vendas internas para os estados de Minas Gerais e São Paulo.
As condições especiais de financiamento do Pronaf oferecidas aos projetos coletivos também foram a alternativa encontrada pelaCooperativa Agropecuária dos Produtores Orgânicos de Nova Resende e Região (Coopervitae), de Nova Resende (MG), para organizar e modernizar o empreendimento. Em 2011, o grupo decidiu financiar R$ 64 mil. O recurso foi usado na aquisição de um programa de computador que melhor organizasse o gerenciamento e o controle de toda a movimentação da cooperativa. “Esse software atende todas as nossas necessidades, tanto no estoque quanto na área comercial, fiscal e financeira, e também deixa nossas informações e dados mais precisos”, garante a representante da Coopervitae, Flaviane Carla Pereira.
Fonte:
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2013/04/producao-de-cafe-gera-renda-para-mais-de-650-mil-agricultores-familiares
http://www.coopervitae.com.br/producao-de-cafe-gera-renda-para-mais-de-650-mil-agricultores-familiares/
Fonte das Figuras:
http://www.coopervitae.com.br/producao-de-cafe-gera-renda-para-mais-de-650-mil-agricultores-familiares/
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