terça-feira, 19 de outubro de 2021

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: ÁLBUM CORDILLERA - OSCAR MIRANDA (ARGENTINA)


Nacido en Guaymallén,Provincia de Mendoza, Argentina, Oscar Miranda reside actualmente en Buenos Aires. Autodidacta del charango, en su infancia solía tocar carnavalitos tradicionales en el patio del rancho donde vivía, frente a la azul cordillera. Más tarde cursó estudios musicales en el Conservatorio Nacional "Carlos López Buchardo".su proyecto musical es expresar la musica Argentina con musicas propias a traves del charango "instrumento mestizo de los andes".


🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: LIVES PELA ARTE - INDIANA NOMMA - TRIBUTO À MERCEDES SOSA


Indiana Nomma viveu em vários países como México, Alemanha, Portugal, Nicarágua, e segue o legado de Mercedes há 21 anos apresentando este show pelo Brasil, Argentina, Itália e Alemanha com apoio da Fundación Mercedes Sosa na Argentina.

Indiana tem três cds lançados, sendo que o primeiro foi 10o lugar dos mais vendidos no iTunes de Israel. Além disso foi a única representante do Brazilian Week em Bangladesh em 2018. Também foi finalista do 27o e do 29o Prêmio da Música Brasileira na categoria "Melhor álbum de língua estrangeira".

Era início dos anos oitenta quando, Indiana Nomma, nascida em Honduras, mas filha de brasileiros, chega à Nicaragua e assiste a um show de Mercedes Sosa, "La Negra". Ela nunca esqueceu.

Na Live show Indiana canta as canções do repertório De Mercedes Sosa canções como GRACIAS A LA VIDA, VOLVER A LOS 17, AÑOS, CANCIÓN CON TODOS e tantas outras. Empresta seu talento e sonoridade ao show, o violonista gaúcho André-Pinto Siqueira, vencedor do prêmio MIMO como melhor violonista solo em 2018.


segunda-feira, 18 de outubro de 2021

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: LOS FOLKLORISTAS (MEXICO) 45 AÑOS EN VIVO


Viva Jujuy

Male Rosa

Tondero y Resbalosa

Cantos Rarámuris

Lucerito Alba

El Cañalito

Viva la Guadalupana

Raiz Viva

Malagueña Curreña

El Pescador

Ñau Ñau

Tierra Mestiza

Muchacha No Seas Boba

La Paloma

 

Grabado en el Teatro de la Ciudad Esperanza Iris en 2011


🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: TIERRA MESTIZA - LOS FOLKLORISTAS (45 AÑOS DVD)

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: MI POBREZA - MUSICA ANDINA DE BOLIVIA

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: CHAJRAHUASI - OSCAR MIRANDA (CHARANGO)


En vivo en el Centro Cultural de la Cooperación Floreal Gorini, Buenos Aires, Argentina, 8de septiembre de 2011

 

Oscar Miranda: charango

Martín Pérez: guitarra Juan

Pablo Álvarez: vientos

Agustín Flores Muñoz: bajo

Juanjo Bravo: percusión

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: FIESTA DEL CHARANGO - GABRIEL VARGAS

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: MILONGA URUGUAYA - GUILLERMO GARCÍA

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: POR MILONGA - LUIS SALINAS

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: ESTUARIO - EL CUARTETO & BANDA SINFÓNICA DE MONTEVIDEO

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: CRUDA DE MILONGAS - EL CUARTETO & BANDA SINFÓNICA DE MONTEVIDEO

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: MERCEDITA - RENATO BORGHETTI & ARTHUR BONILLA (INSTRUMENTAL SESC BRASIL)

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: BARRA DO RIBEIRO - RENATO BORGHETTI & ORQUESTRA UNISINOS ANCHIETA

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: JOAN BAEZ (LIVE 2016 NYC AT 75TH - BIRTHDAY CELEBRATION)


1 - "God is God"

2 - "There But for Fortune"

3 - "Blackbird" (with David Crosby)

4 - "She Moved Through the Fair" (with Damien Rice)

5 - "Catch the Wind" (with Mary Chapin Carpenter)

6 - "Hard Times" (with Emmylou Harris)

7 - "Deportee" (with Jackson Browne and Emmylou Harris)

8 - "Seven Curses"

9 - "Swing Low, Sweet Chariot"

10 - "Oh Freedom" (with Mavis Staples)

11 - "Ain't Gonna Let Nobody Turn Me Around" (with Mavis Staples)

12 - "The Water Is Wide" (with the Indigo Girls and Mary Chapin Carpenter)

13 - "Don't Think Twice, It's All Right" (with the Indigo Girls)

14 - "House of the Rising Sun" (with Richard Thompson and David Bromberg)

15 - "She Never Could Resist a Winding Road" (with Richard Thompson)

16 - "Before the Deluge" (with Jackson Browne)

17 - "Diamonds and Rust" (with Judy Collins)

18 - "Gracias a la Vida" (with Nano Stern)

19 - "The Boxer" (with Paul Simon and Richard Thompson)

20 - "The Night They Drove Old Dixie Down" (with Grace Stumberg)

21 - "Forever Young"

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: CLASSIC FOLK SONGS

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: THE BOXER - JOAN BAEZ & PAUL SIMON (LIVE 2016 NYC AT 75TH - BIRTHDAY CELEBRATION)

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: DUETS VOLUMEN 7 - MERCEDES SOSA



1 - Zamba del emigrante (Rodolfo Serrano-Ismael Serrano) con Ismael Serrano (2007)

2 - Gracias a la vida (Violeta Parra) con Guadalupe Pineda (2007)

3 - Tierra de luz (Lila Downs) con Lila Downs (2008)

4 - Zamba del arribeño (Néstor Soria-Juan Falú) con Lilana Herrero (2008)

5 - Vidita agua (Fernando Barrientos-Raúl Orozco) con Orozco¬-Barrientos (2008)

6 - La media luna (Miguel de Unamuno-Sergio Aschero) con Sebastián Garay (2008)

7 - La tempranera (León Benarós-Carlos Gustavino) con Silvia Pacheco (2008)

8 - Oración del remanso (Jorge Fandermole) con Jorge Fandermole (2007)

9 - Canción del jangadero (Eduardo Falú-Jaime Davalos) con Soledad (2008)

10 - Novicia (Victor Heredia) con Victor Heredia (2007)

11 - Sólo le pido a Dios (León Gieco) con León Gieco y Victor Heredia (2007)

12 - Donde el asfalto termina (Pablo Dumit-Coqui Sosa) con Coqui Sosa (2008)

13 - La maza (Silvio Rodríguez) con Shakira y Pedro Aznar (2008)

14 - Ni si ni no (Alberto Rojo-Luis Gurevich) con Alberto Rojo (2009)

15 - Gringa chaqueña (Félix Luna-Ariel Ramírez) con la Orquesta Nacional Juan De Dios Filiberto (2009)

16 - Los hermanos (Atahualpa Yupanqui) con Anna Saeki (2009)

17 - Lo sé “Fosse vero” (Alberto de Martini- Massimiliano Pani) con Valeria Linch (2009)

18 - La soledad (Pablo Milanés) con Pedro Guerra (2009)

19 - Aquellas pequeñas cosas (Joan Manuel Serrat) con Joan Manuel Serrat (2009)

20 - Zamba para olvidarte (Julio Fontana-Daniel Toro) con Diego Torres y Facundo Ramírez (2009)

21 - Un vestido y un amor (Fito Páez) con Luciano Pereyra (2009)

22 - Zamba de amor y Piel (Bebe Ponti-Martin Paz) con Motta Luna (2010)

23 - Piedra y camino (Atahualpa Yupanqui) con Franco Luciani (2010)

24 - Corazón de pájaro (Teresa Parodi-Horacio Molina) con Teresa Parodi (2010)

25 - Canción para un niño en la calle (Armando Tejada Gómez-Ángel Ritro) con Diego El Cigala (2013)

26 - La luna llena (Nelson Araya Carbajal) con Rubén Rada y La Chilinga (2009)


🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: ÁLBUM CORAZON LIBRE - MERCEDES SOSA







🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: "YO VENGO A OFRECER MI CORAZÓN"

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

ESPAÇO PAULA E BEBETO: CAFÉ LAPIANO - O ENCONTRO DO CAFÉ COM A CACHAÇA




Drink Café Lapiano mistura café espresso, cachaça, melado de cana e leite vaporizado com um toque de canela em pó. 

Ingredientes
1 xícara de café expresso
1 colher de sopa de melado de cana
25 ml de cachaça
15 ml de leite vaporizado

Modo de preparo
Misture todos os ingredientes e polvilhe canela em pó sobre a bebida.


Texto extraído de: http://sindicafe-mg.com.br/posts/cafe-lapiano-aprenda-drink-de-cafe-com-cachaca
Fonte Figura: http://sindicafe-mg.com.br/posts/cafe-lapiano-aprenda-drink-de-cafe-com-cachaca


quinta-feira, 30 de setembro de 2021

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: CANÇÕES E MOMENTOS - MARIA BETHÂNIA E MILTON NASCIMENTO

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: PAISAGEM DA JANELA - LÔ BORGES

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: PAIXÃO E FÉ - TAVINHO MOURA

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: VEVECOS, PANELAS E CANELAS - BETO GUEDES

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: MANUEL, O AUDAZ - TONINHO HORTA

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: OUTUBRO - MILTON NASCIMENTO

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: SAN VICENTE - MILTON NASCIMENTO

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: ITAMARANDIBA - SIMONE

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: FRUTA BOA - TITO MADI

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: PONTA DE AREIA - NANA CAYMMI

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: CORAÇÃO CIVIL - NEY MATOGROSSO

domingo, 19 de setembro de 2021

ESPAÇO PAULA E BEBETO: O ENCONTRO DO CAFÉ COM CANELA

 

Contida dentro do pau de canela despretensioso está uma especiaria amadeirada e quente, apenas à espera para ser libertada nos sentidos. A canela não só é famosa por ser aromática e intensa, como é também uma das especiarias mais antigas do mundo, registada pela primeira vez no antigo Egito. Disponível tanto em pó como em pau, esta especiaria traz um toque quente a pratos doces e salgados.

De origem sustentável, proveniente da região central de Sumatra, na Indonésia, pode demorar até 20 anos a desenvolver os óleos altamente voláteis que conferem à nossa canela um sabor quente, doce e ligeiramente picante. A casca é especialmente recolhida do fundo da árvore, onde o sabor é mais intenso e depois cortada, limpa e envelhecida no local antes de ser cuidadosamente embalada.

Os paus de canela inteiros têm apenas um suave aroma quando são recolhidos pela primeira vez, mas depois de partidos ou molhados, exalam o seu aroma mais intenso e inconfundível. Um sabor doce e amadeirado, a canela tem uma suave nota cítrica, e o seu sabor picante é muitas vezes comparado ao poderoso cravo-da-índia. Além da textura, não há diferença de sabor entre a canela moída e o pau de canela, o que difere é a forma como é usada. Os paus são usados da mesma forma que as folhas de louro, e não devem ser comidos. O pó, por outro lado, é usado em misturas.



O primeiro registo de uso de canela foi no antigo Egito, mas também é mencionada no Antigo Testamento como um ingrediente do óleo de unção sagrado. Tem sido utilizada em todo o mundo como um alimento e como um perfume, e o seu aroma revelou-se particularmente popular entre os romanos. Contudo, na Idade Média a oferta não conseguiu acompanhar a procura e o seu valor subiu para níveis elevados. Para alimentar as massas, os exploradores europeus partiram para o Novo Mundo para encontrar canela, mas só quando os comerciantes portugueses chegaram a Sri Lanka, no início do século XVI, foi encontrada uma fonte grande o suficiente.



Texto extraído de: https://www.margao.pt/historias-de-sabor/origem/canela
Fonte Figuras:
https://www.bonsfluidos.com.br/amp/bonsfluidos/amp/dieta-em-dia-coloque-uma-pitada-de-canela-no-cafe-para-acelerar-sua-queima-calorica.phtml
https://www.margao.pt/historias-de-sabor/origem/canela

ESPAÇO PAULA E BEBETO: O ENCONTRO DO CAFÉ COM LEITE




A ORIGEM DO CAFÉ COM LEITE
Apesar de ser encontrada em muitos lugares ao redor do mundo, a bebida surgiu na Europa. Quando o café surgiu no continente, por meio da importação, os países produtores de leite pensaram em misturar as duas bebidas para obter a energia do café com os nutrientes do leite. Estima-se que isso aconteceu onde atualmente encontram-se os Países Baixos, no entanto, a ideia não vingou muito, já que o leite ainda não era produzido em boa parte dos países europeus.

A REINVENÇÃO DO CAFÉ COM LEITE
Com o fracasso da ideia no continente os italianos, muito espertos, resolveram dar um toque todo especial à bebida e inventaram o cappuccino! A bebida que levava café espresso e leite foi sucesso imediato e passou a ganhar o mundo de pouco em pouco.

NOVOS ARES
Com a colonização, o café com leite ganhou novos continentes como a Oceania, a Ásia e até as Américas, chegando ao nosso país. Nas áreas aonde o refinado cappuccino não chegava, as pessoas faziam o tradicional café passado ao leite de vaca tirado na hora. Isso fez com que o café com leite se tornasse mais acessível e se espalhasse por todos os cantos do mundo, até mesmo em pequenas cidades ocidentais.

A EVOLUÇÃO
Já na década de 50, o surgimento do leite em pó fez com que o café com leite chegasse a regiões onde o leite não era produzido e nem importado, fazendo com que a bebida ganhasse mais adeptos. Logo surgiram os cafés solúveis, que bastava serem diluídos na água para que ficasse pronto. Essa questão tornou a bebida ainda mais prática e barata de ser consumida. Hoje já é possível encontrar no mercado a versão industrializada do café com leite: uma mistura pronta solúvel, que para beber basta acrescentar água fervente. Há também diversos modelos de máquinas automáticas no mercado que preparam a bebida em segundos, como as máquinas da Pilão Professional, por exemplo.

CAFÉ COM LEITE NO BRASIL
A bebida se tornou muito popular no Brasil, consumida principalmente durante o café da manhã, que inclusive ganhou esse nome devido ao grande consumo. Além do mais, a bebida também figurou nas áreas políticas do país, tendo seu nome utilizado na expressão ”República do café com leite”.


Texto extraído de: https://pilaoprofessional.com.br/blog/cafe/conheca-a-historia-do-cafe-com-leite
Fonte Figura: https://www.reservagourmet.com.br/conteudo/cafe-com-leite-como-fazer-cafe-com-leite/100

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: SOUNDS OF JAZZ - SMOOTH JAZZ GUITAR

ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: SMOOTH R&B JAZZ MIX BY DJ ICEMAN

ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: SMOOTH JAZZ GROOVES VOL.02

MEMÓRIA: CASAS MINEIRAS


MEMÓRIA: CASAS MINEIRAS

 


MEMÓRIA: CASAS MINEIRAS

 


MEMÓRIA: CASAS MINEIRAS

 


MEMÓRIA: CASAS MINEIRAS

 

domingo, 5 de setembro de 2021

CULT COFFEE: A BROA E O TABULEIRO



 Fui criado ao lado de uma chaleira sobre o velho fogão à lenha
Entre canecas, cafés e casos, a broa sumia do tabuleiro
Não me assusto com o antigo de minha vida analógica. 
Êta vida besta... A melhor de minha vida...

A broa e o tabuleiro
Frederico do Valle


CULT COFFEE: CANECAS


São nas cidadezinhas de Minas que o café é criado e guardado das sedes do mundo...

Canecas
Frederico do Valle



PALAVRAS CANTADAS... SOLIDÃO DE AMIGOS



 A saudade lembra de lembranças tantas
Que por si navegam nessas águas mansas...

Solidão de Amigos
Jessé

CULT COFFEE: CAFÉ FEITO À MÃO

 

ROTEIRO DO CAFÉ COADO










sábado, 4 de setembro de 2021

COFFEE TRADE: DUCKBILL - DRIP COFFEE MODO DE USAR

 

Sachê de Drip Coffee + 1 Copo Duckbill Modo de Preparo: 1 - Abra o filtro na linha pontilhada 2 - Estique o filtro com as mãos e apoie no Copo Duckbill através dos suportes 3 - Lentamente vá colocando água (de 100 a 150 ml), na temperatura média de 95º 4 - Remova o filtro e aproveite o melhor café!

DRIP COFFEE - UM CAFEZINHO PARA CHAMAR DE SEU


Um cafezinho com um coador para chamar de seu, em qualquer momento, em qualquer lugar. Essa é a proposta do drip coffee ou café de bolso. Com a ideia de simplificar o famoso coado, amado pelos brasileiros, sua popularidade começou nos países asiáticos. 

Parecido como um sachê de chá, o drip coffee permite que você prepare uma xícara de café em segundos. Cada pequeno pacote é constituído por um filtro de papel embalando grãos moídos e um suporte de filtro.

Para usar o minicoador, é só rasgar o topo do sachê, que vem, geralmente, com 10 gramas de café com grãos moídos, posicionar as alças do suporte sobre as bordas da xícara (com capacidade de 150 ml a 200 ml), e despejar água quente sobre o filtro um pouco de cada vez. “Importante fazer a pré-infusão (colocando apenas uma parte da água primeiro”, para depois terminar de coar o café”.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

POR QUE O CAFÉ COLOMBIANO É TÃO FAMOSO?



A HISTÓRIA DO CAFÉ COLOMBIANO

Segundo diz a lenda, foram os missionários jesuítas que levaram o café para a Colômbia, em meados de 1700. Mas dados históricos afirmam que a produção e a comercialização das primeiras sacas para o exterior tiveram início em 1835, a partir de Salazar de las Palmas, Norte de Santander. De Cúcuta, principal porto do país da América do Sul na época, o fruto dos cafeeiros era comercializado para cidades da Europa e, em 1860, o café já figurava como o principal produto de exportação da Colômbia.
Desde então, o cultivo de café se espalhou principalmente por meio da agricultura familiar, desenvolvida em pequenas propriedades de altitude elevada, com média entre 1,2 mil e 2 mil metros. O solo vulcânico – extremamente fértil -, a presença de microclimas (com temperaturas que variam de 8 a 24 graus), a variedade de elevação das lavouras, o regime peculiar de chuva e de exposição das plantas ao sol foram fatores determinantes para a qualidade superior dos grãos produzidos ali, quase que na totalidade de varietais arábica.

Vem justamente daí – das especificidades do terroir colombiano – uma das razões para a qualidade da produção dos cafés locais: varietais arábica se dão bem em altitude elevada, característica que exige o manejo artesanal das lavouras. Não por acaso, a colheita das cerejas de café é 100% manual, selecionada fruto a fruto. Com isso, a Colômbia foi um dos primeiros países do mundo a despontar na produção e no comércio de cafés direcionados ao mercado premium.


OS ANDES E AS REGIÔES PRODUTORAS

Durante todo o século 20, o café se configurou produto primordial dentro das exportações colombianas. Em 1999, a cafeicultura representou 3,7% do produto interno bruto (PIB) nacional e 37% do emprego agrícola. Atualmente, a produção cafeeira na Colômbia envolve nada menos que meio milhão de agricultores e permanece como uma das principais atividades econômicas do país.

De acordo com dados recentes, a Colômbia exporta anualmente 11.000.000 de sacas de café, montante que movimenta, em média, US$ 2,58 bilhões. O país produz 12% do café comercializado no mundo, e ocupa a terceira posição no ranking mundial, atrás apenas do Brasil, que ocupa a liderança, e do Vietnã, segundo colocado.   

As pequenas propriedades estão localizadas em 22 regiões, com três eixos ou grupos de destaque: Norte, Central e Sul. A região compreendida entre as cidades de Cali, Medellín e Bogotá é conhecida como a Zona Cafetero ou Eje Cafetero (Eixo Cafeeiro). As terras altas da Sierra Nevada de Santa Marta e as encosta da Cordilheira dos Andes que atravessam o país também são famosas pela qualidade das lavouras.

Para se ter uma ideia, a maior região central ao redor de Medellín, Armênia e Manizales compreende quase 14.000 quilômetros quadrados e é conhecida como eixo colombiano de cultivo de café. A produção é comercializada em selo único, com a marca MAM. Já a região montanhosa entre as cidades de Bogotá e Bucaramanga é menor, mas não menos importante.

Entre os principais pólos produtores estão, ainda, Nariño, Norte de Santander, Antioquia, Vale do Cauca, Huila, Tolima, Caldas, Risaralda, Quindío e Cundinamarca, entre outras.

A mais famosa região produtora de café, conhecida como o “cinturão do café”, é a parte central do país que inclui os departamentos de Caldas, Quindío e Risaralda. Este é o coração do café colombiano.
Mais ao sul, mais perto do Equador, os cafés são cultivados em altitudes mais elevadas devido às temperaturas mais altas. Isso permite que o café amadureça mais lentamente e, assim, desenvolva mais sabor. O rendimento é menor, mas estes são alguns dos grãos mais procurados que o país tem a oferecer.


O SABOR DO CAFÉ COLOMBIANO

Região geográfica repleta de microclimas, a Colômbia dá origem a cafés arábica de varietais e de terroir diversificados, o que gera bebidas de sabores bem variados.

A peculiaridade nos períodos de colheita, realizadas duas vezes ao ano a depender da região (tanto de abril a agosto quanto de setembro a janeiro), também interfere no perfil de sabor do grão.   
Em comum, baristas e apreciadores registram que os cafés colombianos são suaves e bem equilibrados. Possuem corpo médio e sedoso, níveis de acidez que variam do médio ao alto, doçura pronunciada. São fáceis de beber.

Alguns classificam os perfis de sabor dos grãos de acordo com a região produtora. Assim, o Norte produz cafés com notas de chocolate e nozes, menos acidez e mais corpo; a região Central é reconhecida por exemplares ricos em sabores de ervas e frutados; e o Sul dá origem a grãos com acidez marcante e aromas mais cítricos.

No mercado consumidor, o café colombiano é um dos preferidos como base para extração no método espresso. Isso por que recebe bem torras média e média escuras sem que fique amargo demais. Lembrando que tal característica é ressaltada pela moagem fresca, que permite a preservação dos óleos do grão, revelados na xícara.

Entre os cafés mais produzidos na Colômbia, os varietais bourbon, typica, caturra e maragogipe são os destaques.


CAFÉ COLOMBIANO X CAFÉ BERASILEIRO: QUAL É O MELHOR?

Certo, até aqui abordamos algumas das principais características dos cafés colombianos e o porquê de serem quase que exclusivamente direcionados ao mercado internacional. Mas em que medida a produção de grãos do país andino se difere da brasileira?

Em uma primeira análise, é importante lembrar que o café é um produto de terroir. Ou seja, a lavoura e o fruto recebem influências geográficas, de clima, solo, regime de chuvas. Muitas vezes, um mesmo cultivar origina safras de qualidade e sabores diferentes. Daí uma primeira conclusão: cada café é único.

Cabe a você, apreciador de cafés especiais, a escolha do estilo e sabor que mais combinam com seu perfil de consumo!


PECULIARIDADES DA PRODUÇÃO

Para além do terroir específico de cada país e região, também é possível listar outras diferenças entre os cafés colombiano e brasileiro.

Apesar de algumas similaridades como a altitude superior aos 1,2 mil metros nas lavouras arábica e a colheita manual dos frutos em ambos os países, lá e aqui o manejo no trato do grão é diferente.

No país andino, a maioria dos produtores trabalha com o café lavado. Ou seja, após colhidos, os frutos maduros são colocados de molho na água para serem despolpados e, depois, fermentados, por um período entre 12 e 36 horas. Após a fermentação, os frutos são secos naturalmente ao sol. O processamento a úmido é uma técnica que resulta em um produto mais limpo, brilhante e frutado, e impacta na acidez do café. Por isso, a bebida colombiana é considerada mais suave.

Esse tipo de manejo faz com que o café colombiano seja comercializado no mercado internacional no contrato tipo C, que designa o café tipo lavado e que precisa ser comercializado em no máximo 6 meses, sob risco de perder importantes características, como cor e aroma.

Já no Brasil o café é processado a seco (ainda dentro da fruta). O processo, chamado “natural”,  faz com que o grão contenha grande parte da doçura, característica que continuará na xícara. Em relação à preservação, o café seco pode ser armazenado por mais tempo. Além disso, possui cor, aroma e sabor mais intensos que o concorrente colombiano.

Uma dica para se familiarizar e distinguir os sabores é comparar a diferença gustativa na próxima ida à cafeteria!


JUAN VALDEZ E O MARKETING ASSERTIVO DO CAFÉ COLOMBIANO

Já falamos aqui que a Colômbia produz quase que exclusivamente varietais 100% arábica. Mas o que nem todo mundo sabe é que foi principalmente o apoio governamental ao café local de origem superior que garantiu a fama mundial do país no universo cafeeiro gourmet.

Desde a metade do século passado, o governo colombiano reconhece o potencial econômico de sua indústria de café. Tanto que elegeu o produto como parte da identidade nacional do país, criou um órgão nacional para o desenvolvimento da cadeia produtiva – a Federação Colombiana de Produtores (FNC) e, a reboque, uma campanha de marketing que entrou para a história: a divulgação da marca Juan Valdez.

A campanha, iniciada em 1959, reúne as 22 regiões produtoras e personifica o produtor de café colombiano: um camponês que ama e vive do café, cuidando de seus grãos como se cultivasse um tesouro. A marca estabeleceu um padrão de atuação comercial com o foco no mercado premium, criando uma percepção de altíssima qualidade nos grandes mercados consumidores por meio da divulgação da marca e da abertura de cafeterias e e-commerce próprios.

Além do marketing assertivo e que é sucesso há seis décadas, o governo e a FNC trabalham na continuidade de projetos que visam não apenas a geração de lucros, mas também pesquisa, treinamento, proteção ambiental e desenvolvimento comunitário que contribuem positivamente para meio milhão de cafeicultores da Colômbia.

De fato, a UNESCO reconhece a região cafeeira colombiana como Patrimônio da Humanidade, descrevendo-a como “um exemplo excepcional de uma paisagem cultural sustentável e produtiva”.
Já o Brasil, maior produtor mundial, cultiva as espécies arábica e robusta e, até o início dos anos 2000, era reconhecido principalmente pelo café comercializado como commodity agrícola, objetivando o alto volume de sacas produzido, direcionado principalmente ao mercado comercial e não ao gourmet.
Apenas há pouco, o país começou  a desenvolver o mercado de cafés premium e ainda não realiza campanhas tão assertivas. No entanto, os cafés tupiniquins de qualidade superior vêm aparecendo e crescendo no cenário internacional.

Prova pode ser conferida na performance ascendente em concursos mundiais, como o Mundial de Brewers 2018 (café filtrado), quando o Café Fazenda Daterra, do Cerrado Mineiro, ficou com o primeiro lugar. Também saímos vitoriosos na edição 2018 do Coffee of Excellence, Cup of Excellence, um dos maiores  e mais respeitados prêmios do café mundial, com o Catuaí Vermelho da Fazenda Paraíso, em Carmo do Paranaíba, Minas Gerais.

Ou seja, o café premium brasileiro pode não ter alcançado ainda a mesma fama do colombiano, mas goza de qualidade indiscutível. E tem potencial de sobra para figurar entre os melhores do mundo!



CONHEÇA AS PRINCIPAIS MARCAS DE CAFÉ COLOMBIANO

No mercado consumidor, o café colombiano é dividido em categorias de acordo com a qualidade. Nessa hierarquia, o grau mais alto é nomeado Supremo e configura, segundo especialistas, o melhor café cultivado na Colômbia. Na sequência, o segundo grau é o Extra, e o terceiro, Excelso, é uma mistura inferior das duas primeiras categorias.

Até algum tempo atrás, muitos comerciantes tinham o costume de misturar o café colombiano ao de outros países. Mas, diante do desenvolvimento do mercado de café premium, que valoriza a rastreabilidade dos grãos da origem até a xícara, a prática vem caindo em desuso.

Na dúvida se o café é mesmo do país andino?  Uma dica para ter certeza da origem dos grãos é procurar o selo “100% Brands of Colombia”. Além disso, cheque na embalagem ou no balcão, com o barista, informações mais detalhadas sobre a fazenda que produz o café e o terroir da região. Dados como altitude, método de processamento, tipo e data da torra são sinais para rastrear a cadeia produtiva e determinam características e qualidades do café.

A seguir, apresentamos as marcas de café colombiano de mais qualidade e mais consumidas no mercado internacional.
Lembrando que algumas empresas são sediadas na Colômbia, enquanto outras são torrefadoras americanas que importam e torram grãos colombianos de alta qualidade.

Don Pablo Colombian Supremo
Características do produto: Um café supremo colombiano de extrema qualidade, cultivado em regiões de altitude superior aos 1,2 mil metros, tem colheita selecionada e é torrado em pequenos lotes.
Perfil sensorial: O Don Palo é um café de sabor doce, rico e suave com um corpo médio e uma leve acidez para notas cítricas. A torra média-escura promove caramelização que salienta os açúcares naturais do grão. O efeito é a profusão de notas levemente defumadas, de noz e chocolate amargo.
Preço médio: de US$ 14,99 a US$ 34,99

Volcanica Colombian Peaberry
Características do produto: Conhecido pela seleção criteriosa que privilegia apenas grãos de qualidade superior, fruto de mutação genética de cada safra (cerca de 5% da lavoura), o café colombiano Peaberry é tido como uma raridade entre os Supremos. A produção 100% arábica é cultivada em solo vulcânico e altitudes entre 1,650 e 1,8 mil metros.
Perfil sensorial: As notas do Peaberry tem sabor suave, que remetem a cereja, chocolate, malte e nozes. A finalização, levemente adstringente, evidencia chocolate e nuances de madeira. A torra média é praticada pela marca.
Preço médio: a partir de US$ 17,99

Juan Valdez
Características do produto: Como dito no texto do post, a marca reúne produtores de café premium de todas as regiões da Colômbia e é gerida pela Federação Nacional dos Cafeicultores. Hoje, os cafés Juan Valdez são comercializados em todo o mundo via cafeterias, delicatéssen e e-commerce.
Perfil sensorial: Como reúne diversos produtores de diferentes regiões como Sierra Nevada, Nariño, Huíla, Cauca, Santander, Tolima e Antioquia, é impossível descrever o sabor dos cafés da marca.  Nas lojas da rede, a Juan Valdez descreve que oferece um “universo de sabores e aromas de cafés preparados por baristas que todos os dias se orgulham de servir milhares de xícaras de café”. A marca também oferece linhas premium e sustentável.
Preço médio: R$ 99 (pacote de 500g do Expresso Juan Valdez Premiun Vólcan)

Koffee Kult Columbia Huila
Características do produto – O café é cultivado em pequenas propriedades familiares na região de Huila (Garzon, Pitalito e Neiva) com altitude média de 1,9 mil metros, em técnicas artesanais de manejo. A marca promove a torra média e em pequenos lotes (realizada nos EUA). No mercado, a comercialização se dá em grãos inteiros e em embalagens com fecho hermético, cuidado que garante o máximo de frescor ao produto.
Perfil sensorial: Varietais caturra, castillo e typica são os mais tradicionais nos cafés da marca. Em comum, apresentam corpo marcante, notas de canela e caramelo, sabor de cereja e finalização brilhante.
Preço médio: A partir de US$ 16

Eight O’Clock 100% Colombiano
Característica do produto – A marca norte-americana fundada em 1859 seleciona, torra e comercializa cafés especiais de todo o mundo. O 100% colombiano é selecionado exclusivamente em regiões de altitudes elevadas e ricos solos vulcânicos, colhidos em sua maturação ideal. A torra é a média. O produto possui o selo de aprovação da Rainforest Alliance.
Perfil sensorial: O café 100% colombiano é suave e traz como diferencial notas de vinho.
Preço médio: A partir de US$ 15

Colômbia Orgânica Java Planet
Características do produto – Com sede na Flórida (EUA), a Java Planet é conhecida por trabalhar com grãos especiais e orgânicos, selecionados nas principais regiões produtoras do planeta. O colombiano é comercializado em grãos inteiros e leva torra médio-escura.
Perfil sensorial: Suave, com leve acidez e sabor equilibrado.
Preço médio: US$ 29


Texto extraído de: https://blog.ucoffee.com.br/cafe-colombiano/
Fonte Figura: https://blog.ucoffee.com.br/cafe-colombiano/