segunda-feira, 13 de maio de 2024
sexta-feira, 10 de maio de 2024
quarta-feira, 8 de maio de 2024
COFFEE TRADE: SITE STARBUCKS COFFEE AT HOME LANÇA E-COMMERCE NO BRASIL
“O mercado de café premium no
Brasil está em forte trajetória de crescimento e, com a Aliança Global de Café
e este novo site de comércio eletrônico, a Starbucks e a Nestlé têm orgulho de
trazer inovação, seleção e conveniência para os consumidores brasileiros”, diz
Valdir Nascimento, Head de Marketing do negócio de cafés da Nestlé no Brasil,
que inclui a distribuição dos cafés embalados Starbucks.
Lançado em 2019, o site Starbucks
Coffee At Home foi atualizado recentemente e agora apresenta conteúdo
especializado, como receitas de café e dicas de como preparar cada um dos itens
do portfólio. O site de e-commerce também inclui produtos online exclusivos e
pesquisas de preferência dos clientes.
Starbucks Coffee at Home
O portfólio de cafés embalados da Starbucks® apresenta misturas icônicas de café Starbucks®, todas feitas com café 100% arábica de alta qualidade, provenientes de culturas responsáveis, tanto do ponto de vista ambiental quanto social, condições justas e transparência econômica. Além de oferecer grande variedade, o site apresenta descrições dos produtos que ajudam o consumidor a identificar a bebida — como perfil de torra, aroma e intensidade — e aprimorar sua experiência de consumo de café.
Desde que chegou ao mercado, a
Nestlé ampliou os produtos de café Starbucks® que comercializa e distribui no
Brasil: em 2019 foram lançados 15 produtos, incluindo variedades de cápsulas
para os sistemas Nespresso® e NESCAFÉ® Dolce Gusto®, além de três opções
Starbucks® torradas e moídas em três diferentes intensidades. Hoje, a marca
comercializa 30 produtos e está entrando em dois novos segmentos: solúveis premium
e mixes. Todos os itens estão disponíveis no site de e-commerce e podem ser
entregues em cidades de todo o Brasil.
Aliança Global de Café
A Starbucks e a Nestlé formaram a
Aliança Global de Café em 2018, que concedeu à Nestlé o direito de comercializar,
vender e distribuir produtos de café Starbucks nos canais domésticos e fora de
casa, com exceção das lojas Starbucks. A Nestlé expandiu a distribuição de
produtos Starbucks® para os canais de varejo no Brasil em 2019.
Fonte Imagem: https://adnews.com.br/site-starbucks-coffee-at-home-lanca-e-commerce-no-brasil/
terça-feira, 7 de maio de 2024
CAFEZINHO: PAIXÃO NACIONAL (2023)
Seja ao acordar ou no fim de
tarde, faça chuva ou faça Sol, o café é paixão nacional e tem ganhado mais
adeptos. Uma pesquisa realizada este ano revelou que o número de
brasileiros que consomem a bebida chegou a 97% – cerca de 5% a mais do que em
2019.
O levantamento do Instituto
Agronômico (IAC) em parceria com o Instituto Axxus e a Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp)
ainda revela que o público não é apenas grande, como também é dedicado: 30%
afirmam beber seis xícaras por dia.
Além de reforçar que os
brasileiros não dispensam um cafezinho, o estudo também busca entender o que
pode melhorar para o consumidor, como explica o pesquisador Sérgio Parreiras
Pereira (assista à reportagem acima).
“A ideia é saber o que o
consumidor está querendo, o que ele está preferindo, qual é a opinião dele para
que isso possa servir como uma ferramenta para as torrefações, para as
cafeterias, para aquelas pessoas que investem no mercado de café”.
Confira abaixo mais detalhes do
perfil de quem toma café no Brasil:
Legião
de fãs: 97% dos brasileiros afirmam tomar café;
☕ Quem gosta bebe muito: 30%
tomam mais de seis xícaras por dia; 46% consomem de três a cinco;
⚡ Para dar aquele up: 61%
dizem que a bebida melhora o humor e a disposição;
💰 O preço importa: 43%
afirmam buscar o café mais barato;
💼 Pausa para o cafezinho: o
trabalho é o local de maior consumo de café, seguido pelas residências,
cafeterias e casas de amigos.
“Tivemos 4,2 mil entrevistados,
divididos por gênero, classe social, faixa etária, região. Esses dados que nós
obtivemos podem ser, realmente, extrapolados para toda a população do Brasil”,
detalha o pesquisador.
Fonte Imagem: https://ssembalagenspoa.com.br/cafe-paixao-nacional/
HISTÓRIA DO CAFÉ MINEIRO: UMA RELAÇÃO DE AFETO E CULTURA
A história do café mineiro é uma jornada fascinante que vai além das fronteiras do Estado de Minas Gerais e do Brasil. Esse pequeno grão, que se tornou mundialmente conhecido, tem raízes profundas na cultura brasileira, refletindo a paixão e o amor do povo pelo café.
Ah, antes de começar a contar a você a história do café aqui em Minas, um lembrete: a bebida deve ser apreciada com moderação. Isso significa estabelecer um limite diário, combinar o consumo com água e evitar degustar cafés no período da noite. Assim, você se previne de problemas relativos ao sono e ao bom funcionamento do organismo.
Como o café chegou ao Brasil e a Minas Gerais
A história do café no país remonta
ao século XVIII, quando as primeiras mudas foram trazidas da Guiana Francesa e
plantadas no norte do Estado do Pará. A planta se adaptou perfeitamente ao
clima e ao solo brasileiros e começou a se espalhar por todo o país.
No entanto, foi em Minas Gerais que o café encontrou seu lar e prosperou. O estado se tornou uma referência na produção de café de alta qualidade e sabor inigualável. O ponto de virada da história do café mineiro ocorreu no início do século XIX, quando a cultura do café começou a ganhar terreno na região.
Como o café mineiro começou a se destacar?
Segundo o CCCMG (Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais), foi o desbravamento das matas, a exploração de novas terras e o incentivo de governantes da época que levaram ao plantio em larga escala do café em Minas Gerais.
A região serrana e montanhosa de Minas Gerais, com suas características climáticas e de solo únicas, provou ser o local ideal para o cultivo do café. A região, caracterizada por altitudes variadas, temperaturas amenas e chuvas bem distribuídas ao longo do ano, possibilitou o desenvolvimento do café arábica de alta qualidade.
À medida que o cultivo de café prosperava em Minas Gerais, a região ganhava destaque na produção do grão para a exportação. Isso levou ao estabelecimento de ferrovias e estradas de ferro que facilitaram o transporte do café das fazendas até os portos de exportação, tornando Minas Gerais uma potência na produção de café.
A história do café mineiro: brasilidade e mineiridade
A relação do Brasil com a bebida
extrapola o sabor especial. O café é um símbolo de hospitalidade, uma desculpa
para encontros e uma tradição que atravessa gerações. É comum ser recebido com
uma xícara de café em casas por todo o Brasil, um gesto que demonstra carinho e
boas-vindas.
Em Minas Gerais, essa atitude é normalmente acompanhada de quitandas, muitas feitas com queijo de minas. O pão de queijo que leva em sua receita o queijo canastra é uma das estrelas da cozinha regional.
O café mineiro também traz uma diversidade de perfis de sabor que resulta das diferentes regiões de cultivo, das altitudes e dos processos de preparação. Café de montanha, café de cerrado e café de terras altas são apenas algumas das variedades produzidas por aqui e que têm destaque pelo mundo inteiro.
A HISTÓRIA DO CAFÉ NA ITÁLIA
Quando começou a história do café na Itália?
Ouviu-se falar sobre o café
no Ocidente pela
primeira vez por um alemão, Leonarf Ranwolf, que havia viajado para o Oriente naquela
época.
Depois dele, o botânico italiano
Próspero Alpini foi para o Egito, como médico pessoal cônsul de Veneza, e
lá estudou plantas raras ou desconhecidas.
Quando voltou à Europa, publicou
vários livros sobre seus estudos de plantas e em um deles ele apresenta a
tamareira, a bananeira, o baobá e faz a primeira descrição de um pé de café
para a Europa.
Com o café chegando na Europa e
sendo muito apreciado já pelos turcos muçulmanos e consumido também por tribos
africanas não cristãs, diversos sacerdotes italianos insistiram para que
o Papa Clemente
VIII proibisse o café para os católicos.
O Papa decidiu experimentar um
café da melhor qualidade antes de aceitar o pedido e acabou liberando, então, o
cafezinho para todos.
A primeira cafeteria
Após vinte anos até o café chegar
de fato na Europa por terras italianas e também em Veneza através de seu
porto, em 1615, somente 30 depois, surge a primeira cafeteria, em 1643, e na
cidade de Gênova.
No final do século XVII quase
todas as cidades italianas tinham uma cafeteria e outras muitas tiveram suas
casas de café, entre elas, Caffè Greco em Roma, Caffè Pedrocchi em Pádua e
Caffè San Carlo, em Turim.
Naquela época, o que mais chamava
atenção nestas cafeterias públicas eram as pessoas que as frequentavam,
geralmente famosos e intelectuais da época. Tornando o local bem falado e
popular.
Encontramos uma fotografia de uma
cafeteria que naquela época também se popularizou entre as demais, instalada na
Praça de São Marcos em 1720, o Caffe Florian é a mais antiga cafeteria que
ainda funciona da história.
Além do café, as máquinas e cafeteiras
Além da tradicional cafeteira
italiana doméstica, os italianos também criaram e disseminaram
pelo mundo a máquina de
café espresso. O método, em italiano “espresso” é sinônimo de “feito
na hora” e foi criado para reduzir o tempo de elaboração da bebida em bares e
restaurantes.
O primeiro protótipo de máquina de
espresso é de 1855 e foi apresentado na Exposição Universal de Paris. Poucos
anos depois, em 1901, um engenheiro de Milão inventa a primeira máquina de
espresso à vapor.
Em 1947, logo após a Segunda
Guerra Mundial, um proprietário de bar, Achille Gaggia, após muitas
tentativas, consegue então chegar a uma máquina que produz um café que
realmente agradasse seu paladar e a patenteia.
É esta máquina de Gaggia que
introduz a extração sob pressão, permitindo obter a bebida mais concentrada e
aromática, coberta por um creme denso cor de avelã em toda a superfície da
xícara, dando vida ao famoso café espresso que conhecemos atualmente.
Combinado com outros ingredientes,
os italianos criaram também as mais famosas bebidas que têm o café como base, o
Cappuccino e o Macchiato.
Diferente do Brasil, o Cappuccino
da Itália não tem chocolate em seu preparo e costuma ser consumido apenas
pela manhã, acompanhado de um croissant.
Fonte Imagem:
https://blog.gaggiashop.com.br/historia-do-cafe-na-italia/
https://www.smcafes.com.br/caffe-florian-a-cafeteria-mais-antiga-da-europa/
QUEIJO: SINÔNIMO DE MINAS GERAIS
Mineiro que é mineiro gosta de queijo! Essa é uma das iguarias que mais fazem sucesso em Minas Gerais. Não por acaso, os produtos originários da nossa terra também são um fenômeno fora do estado. Mas você sabe como harmonizar todos os tipos de queijo?
Queijo: sinônimo de Minas Gerais
Não é de hoje que o queijo se tornou um sinônimo de Minas Gerais. Essa história é bastante antiga e começou ainda no Ciclo do Ouro, quando a extração e a exportação do ouro eram a principal atividade econômica por aqui.
As riquezas descobertas na região chamaram a atenção de muitos portugueses. As jornadas na busca das preciosidades demandavam alimentos que resistissem a longos períodos de tempo. Assim, veio a ideia de adaptar uma receita portuguesa de queijo coalho.
Hoje, o queijo de minas não é
apreciado apenas em todo o Brasil, mas também se tornou uma referência
internacional.
Como harmonizar os tipos de queijo?
Alguns são mais caros, outros com
preço mais acessível… mas todos guardam sabores inigualáveis, que explicam todo
esse sucesso ao redor do mundo. O Viver Bem reuniu uma lista com apenas 8
exemplos, já que existem inúmeros tipos de queijo.
1 – Muçarela
A muçarela é, provavelmente, um dos queijos mais famosos no país. Apesar de sua grande popularidade no Brasil, esse tipo é originário da Itália e utilizado nas mais diversas receitas – das mais simples às mais complexas.
Com um sabor bastante delicado, a
muçarela também é consumida como um aperitivo, combinando muito bem com
temperos de azeite e ervas. Por aqui, ela está presente no recheio da maior
parte das pizzas tradicionais.
2 – Gorgonzola
Vindo da Itália, o gorgonzola é conhecido por seu sabor e aroma muito marcantes, além de ser um queijo mais fino. Ele tem uma crosta natural e fina e se destaca por ser bastante macio e até um pouco quebradiço.
Embora algumas pessoas gostem de
comê-lo puro como um aperitivo, o gorgonzola harmoniza também com saladas ou
até mesmo serve como cobertura para pizzas e ingredientes de alguns pratos de
massa ou com carne vermelha.
3 – Queijo Gouda
O queijo gouda é originário da
Holanda. Além do sabor marcante, ele se diferencia por derreter facilmente, o
que faz com que seja utilizado com frequência em molhos, como aperitivo e até
em hambúrgueres e pizzas. Certamente ele não pode faltar em uma boa tábua de
queijos.
4 – Provolone
Mais um tipo originário da Itália, o provolone se destaca nos supermercados por ser vendido em forma de salame, sendo bastante procurado para combinar o queijo com o salaminho nos pratos de petiscos.
Ele também é vendido em outros
formatos e pode ser apreciado sozinho, em cubos ou em fatias, e costuma estar
entre os ingredientes de muitas receitas, especialmente nas de pizzas, massas e
sanduíches.
5 – Cheddar
Conhecemos o queijo cheddar,
principalmente, por sua presença marcante nos hambúrgueres vendidos em todo o
país – artesanais ou não. Vindo da Inglaterra, esse tipo também é usado em
molhos, especialmente nos macarrões.
6 – Parmesão
O parmesão ralado não pode faltar em uma boa receita de massa, não é mesmo? Por isso, ele não ia ficar fora da lista do Viver Bem de tipos de queijo!
Também vindo da Itália, no
entanto, ele é utilizado de diversas maneiras. Por ter um sabor bastante
acentuado, ele deixa as saladas ainda mais saborosas.
7 – Cottage
Oriundo da Grã-Bretanha, o cottage é conhecido por ser um queijo mais fresco e que pode provocar um “azedinho” na boca. Ele combina muitíssimo bem com alimentos salgados e doces e é muito empregado em receitas mais saudáveis, por ser um queijo mais “magro”.
Além de combinar muito bem com a
carne, ele harmoniza com sucos de frutas, vegetais e até com biscoitos.
8 – Queijo Minas
É claro que o queijo Minas tinha de estar presente nesta lista de tipos de queijo. Esse é o tipo mais famoso no nosso país e chama a atenção por ser mais úmido e ter um sabor suave e com pouca acidez.
O queijo de minas é bastante
versátil e constantemente faz parte do cardápio diário de pessoas que buscam
ter uma alimentação mais saudável. Ele combina muito bem como recheio de
tapiocas ou saladas, além de ser um ótimo aperitivo.
No estado, ele também costuma ser usado na produção de pão de queijo, além dos mais diversos doces e até de algumas tortas.
Fonte Imagem: https://viverbem.unimedbh.com.br/qualidade-de-vida/tipos-de-queijo/
CAFÉ COM CHANTILLY
O café com chantilly é uma combinação perfeita entre o amargor do café e a doçura e suavidade do chantilly. Acredita-se que essa combinação tenha sido criada no início do século XX, na França, país que é conhecido por suas tradições gastronômicas refinadas.
A história do café com
chantilly remonta a uma época em que o café era considerado uma bebida de luxo,
consumida apenas pela elite. O chantilly, por sua vez, era um acompanhamento
popular para sobremesas e doces refinados. A combinação desses dois elementos
resultou em uma bebida sofisticada e saborosa que logo se tornou um sucesso
entre a alta sociedade francesa.
Inicialmente, o café com
chantilly era servido apenas em cafeterias e casas de chá exclusivas. A
preparação era cuidadosa e requeria habilidade e técnica para obter o chantilly
perfeito. O chantilly era batido manualmente, até atingir a consistência
desejada, e depois era adicionado ao café quente. Essa técnica manual de
preparação conferia ao café com chantilly um ar de exclusividade e requinte.
Com o tempo, o café com
chantilly se popularizou e começou a ser oferecido em cafeterias e restaurantes
de todo o mundo. A técnica de preparação também evoluiu, com o surgimento de
máquinas de café e batedeiras elétricas, que facilitaram o processo e permitiram
que mais pessoas desfrutassem dessa deliciosa combinação.
Hoje em dia, existem várias
maneiras de preparar e desfrutar de um café com chantilly. Alguns preferem
adicionar uma colherada generosa de chantilly sobre o café quente, permitindo
que ele se misture lentamente e crie uma camada cremosa na superfície da
bebida. Outros preferem bater o café com chantilly em um liquidificador,
criando uma bebida espumosa e suave.
Além disso, o café com
chantilly também pode ser personalizado de acordo com as preferências
individuais. Você pode adicionar um toque de cacau em pó para um sabor mais
intenso, ou uma pitada de canela para um toque de especiarias. Você também pode
experimentar diferentes tipos de chantilly, como o chantilly de chocolate ou de
café, para criar variações interessantes e deliciosas.
Para os amantes do café
gelado, o café com chantilly também pode ser uma opção refrescante e saborosa.
Basta preparar um café forte, resfriá-lo e adicionar uma generosa porção de
chantilly por cima. Você pode até mesmo adicionar cubos de gelo para uma bebida
ainda mais refrescante.
É importante ressaltar que o
café com chantilly é uma opção indulgente e calórica, portanto, deve ser
consumido com moderação, como um deleite ocasional. No entanto, para aqueles
momentos em que você deseja se dar um agrado, o café com chantilly é uma
escolha perfeita.
Em resumo, o café com
chantilly é uma combinação irresistível de café e chantilly, que remonta à
França do século XX. Essa bebida sofisticada e saborosa logo se popularizou e
se espalhou pelo mundo, sendo apreciada por entusiastas do café em todos os
cantos. Hoje em dia, existem várias maneiras de preparar e desfrutar de um café
com chantilly, seja quente ou gelado. Experimente essa deliciosa combinação e
deixe-se envolver pelo sabor e pela história por trás dela.
SABIA QUE O CAPPUCCINO FOI INSPIRADO EM UMA ORDEM RELIGIOSA?
Fundada em 1525 por Matteo Bassi, a ordem
capuchinha era uma descendência do movimento franciscano que se dedicava a
redescobrir os valores originais de pobreza e simplicidade que inspiraram São
Francisco no século XIII. Os capuchinhos escolheram um hábito marrom simples
com capuz e cinto de cordão branco. As crianças locais passaram a chamá-los de
“cappuccini” (o equivalente a “capuz”, em italiano) para zombar de seus longos
capuzes pontudos. Hoje, estima-se que existam 11.000 frades capuchinhos e um
dos santos capuchinhos mais notáveis é o Padre Pio.
A origem do termo
A data exata em que o termo “cappuccino” foi usado pela primeira vez para descrever a bebida é menos clara. Alguns argumentam que suas origens remontam aos anos 1680, quando o imperador austríaco Leopoldo I tomou um frade capuchinho, Marco D’Aviano, como confidente. Foi quando as cafeterias vienenses começaram a fazer o café “kapuzin”. Outros argumentam que o termo se originou na Itália dos anos 30, quando a invenção da máquina de café expresso tornou possível a versão moderna do “cappuccino”. De qualquer forma, o nome da bebida foi claramente inspirado no hábito dos capuchinhos, cuja cor é muito parecida com a do cappuccino.
Fonte Imagem: https://pt.aleteia.org/2020/06/19/sabia-que-o-cappuccino-foi-inspirado-em-uma-ordem-religiosa
MOKA: O CAFÉ À MANEIRA ITALIANA
Conheça a Moka
O café é muito mais do que uma
bebida; é uma experiência, um ritual. A Moka,
ou cafeteira italiana, é uma parte essencial desse ritual, permitindo que você
desfrute de um café encorpado e rico no conforto da sua casa. Neste artigo,
mergulharemos na arte da Moka, explorando seu funcionamento e como preparar uma
xícara perfeita.
O Funcionamento da Cafeteira Moka
A Moka é uma cafeteira única,
composta por três partes principais: o reservatório de água na base, um funil
de filtro no meio e um compartimento superior para o café extraído. Seu design
elegante e funcional é uma obra-prima da engenhosidade italiana. Quando
colocada no fogo ou em uma placa de aquecimento, a Moka utiliza pressão e vapor
para extrair o café, criando uma bebida intensa e aromática.
O Café Ideal para a Moka
A escolha do café é fundamental
para o sucesso na Moka. Os grãos devem ser de alta qualidade e ter uma moagem
fina, mas não tão fina quanto a do espresso. Isso permite que a água passe pelo
café de maneira controlada, extraindo sabores intensos sem ser excessivamente
forte. Opte por grãos de café de origem única para experimentar sabores mais
complexos e nuances.
Passo a Passo: Como Preparar Café na Moka
Encha o reservatório de água da
Moka com água quente até a válvula de segurança.
Coloque café moído no funil de
filtro, nivelando-o, mas sem pressioná-lo.
Monte a Moka e coloque-a no fogo
baixo ou placa de aquecimento.
Aguarde enquanto a Moka faz seu
trabalho. O café subirá pelo compartimento superior quando estiver pronto.
Assim que você ouvir um som
semelhante a um sopro, desligue o fogo e espere um momento para que a Moka pare
completamente.
Sirva o café imediatamente em sua
xícara favorita.
Dicas para um Café Perfeito
Use água quente, mas não fervente,
para evitar que o café queime.
Não compacte o café no funil de
filtro; deixe-o solto para permitir uma extração adequada.
Limpe a Moka imediatamente após o
uso para manter a qualidade do café.
Moka: A Arte da Tradição Italiana
A Moka é muito mais do que um
método de preparo; é uma conexão com a tradição italiana e a celebração do
café. Experimente a Moka e deixe-se levar pela paixão e pela qualidade de uma
xícara de café que só a Itália pode proporcionar. Aprecie o ritual e os sabores
que a Moka oferece, tornando cada gole uma experiência inesquecível.
Fonte Imagem: https://cafeconstantino.com.br/desvendando-a-moka-o-cafe-a-maneira-italiana/
CAFEZINHOS NAS PADARIAS BRASILEIRAS
Os nomes variam e a gente se perde. Você sabe, por exemplo, a diferença entre um café americano e o carioca? O termo pode nos remeter aos Estados Unidos e ao Rio de Janeiro respectivamente, mas no fim, suas características são bem parecidas: ambos contam com a adição de água quente.
Pingado
Um copo de leite quente que recebe
uma pequena quantidade de café, ou seja, somente um pingo de café. É uma bebida
bastante popular em botecos e padarias do Brasil e é geralmente servido no copo
americano.
Média
Tradicional nas padarias
brasileiras, é conhecida lá fora como Latte ou Café Latte. Café espresso com
leite vaporizado e uma fina camada de espuma. Sua textura deve ser um pouco
menos cremosa que o cappuccino. Café Cortado é como chamam a Média (Café Latte
ou Latte) no Rio Grande do Sul.
Espresso Brasileiro
Apresenta 40 a 50 ml (xícara
cheia). Ele é servido com mais café, pois a cultura brasileira está habituada
com quantidade e não qualidade. Enquanto o Brasil tem o padrão de 50ml de
espresso, outros países adotam no máximo 30ml de café para não perder ou
enfraquecer a presença dos óleos essenciais.
Carioca
Apresenta 25 a 35 ml de café assim
como o expresso e o curto, mas é diluído em 20ml de água quente.
Chafé
Gíria popular para definir um café
com pouca concentração de pó, resultando em uma bebida mais fraca. Este termo
geralmente é usado para denegrir um café mal feito.
Fonte Imagem: https://jardinscafe.com/cafezinhos-brasileiros/
O ESPRESSO E OS 3 LEITES
Se você observar, cada fabricante tem sua medida de diâmetro do porta-filtro, que, por sua vez, obriga a um tamper apropriado, garantindo uma compactação adequada.
A proporção clássica italiana obedece à regra 1:4, também conhecida como proporção imperial: 1/4 de onça peso (aproximadamente 7 gramas) para se obter 1 onça líquida (aproximadamente 30 ml ou 29,57 ml para ser mais exato!).Com o tempo, baristas de outros países que não o da "bota", como do Norte da Europa ou América do Norte, passaram a fazer variações, aumentando gradativamente a concentração ao adicionar maior quantidade de café em pó no porta-filtro para um volume similar ao Ristretto (aproximadamente 20 ml).
Só aí dá para perceber que a quantidade de
informações a serem lidadas é bastante grande!
Imagine, agora, trabalhar com o leite...
O leite é um ingrediente muito importante porque é
responsável por originar diversas bebidas derivadas do espresso, sendo a
maioria de origem italiana. Por exemplo, Machiatto significa manchado em
italiano, pois nada mais é do que um pouco da espuma de leite vaporizado
adicionado à crema do espresso.
Três são as combinações de espresso e leite mais
pedidas: Cappuccino, Lattè e, mais recentemente, o Flat White.
O Cappuccino é a combinação mais clássica de todas!
Sua proporção, que deve ser conhecida de cor e salteada por todo barista, tem
1/3 de espresso, 1/3 do leite vaporizado e 1/3 da espuma do leite vaporizado. A
superfície da bebida fica brilhante, porém há um discreto predomínio do tom
escuro da crema do espresso.
O Lattè, como o próprio nome denuncia, leva mais leite. A proporção é a seguinte: 1/4 de espresso, 2/4 de leite vaporizado e 1/4 da espuma do leite vaporizado. É fácil de perceber que a superfície é mais brilhante do que a do Cappuccino, desde que feitas com o mesmo café.
O Flat White é uma bebida que leva mais leite e tem sua origem em litígio entre neozelandeses e australianos. Sua proporção é de 1/3 de espresso e 2/3 de leite vaporizado, levando a uma textura mais cremosa da bebida.
Sensorialmente, as bebidas também são bastante distintas
O Cappuccino é a bebida que proporciona o sabor mais intenso do espresso dentre as três, apresentando o café com muito vigor na boca. O Lattè, desde que utilizando o mesmo café, apresenta em destaque o sabor de caramelo, que é reforçado pela maior quantidade de leite em relação ao Cappuccino. Finalmente, o Flat White tem a presença mais delicada do café, pois o leite é predominante.No Brasil, qual o equivalente do flat white?
No Brasil,
existem várias maneiras diferentes de tomar o clássico café: tem o espresso, o
cafezinho, o café longo, a média, o pingado… São muitas opções e um vocabulário
que só os verdadeiros frequentadores das padarias e lanchonetes de bairro
conhecem.
Entre as opções mais famosas, a média é a que mais chega perto do flat white:
ela consiste de metade café e metade leite, embora o café não seja espresso e,
sim, coado.
ESPRESSO, RISTRETTO, LUNGO OU DOPPIO?
O Espresso
O primeiro passo para extrair um espresso perfeito é
escolher um café de origem 100% arábica. Ou seja, de qualidade superior. Lembre-se
de que o método tem a capacidade e o diferencial de revelar as nuances do café
como nenhum outro! Ou seja: qualidades ou defeitos do grão ficam marcantes no
espresso.
O frescor do
grão, a escolha da torra e da moagem também devem ser levados em conta. A torra
ideal é a média escura, capaz de liberar açúcares e óleos naturais dos grãos.
Aromas e sabores distintos. Na xícara, revelará menor acidez e corpos mais
cheios. Outra dica é moer o café pouco antes do preparo a fim de preservar ao
máximo o frescor do grão (cuja oxidação começa imediatamente após triturado).
A granulometria (ou tamanho) da
moagem deve seguir o especificado por cada máquina de espresso. Porém, baristas
lembram que não deve ser fina demais (para evitar o risco de superextração, ou
uma bebida amarga demais) nem grossa ao extremo (com pena de subextração, uma
bebida fraca, mal tirada).
É importante cuidar da dosagem e
de uma compactação consistente do café para reduzir variáveis que influenciam
na extração.
Outro ponto diz respeito à
qualidade da água usada no processo, em quantidade padrão de 50ml no Brasil,
faz diferença para o sabor da bebida. Prefira a filtrada e sem a presença de
metais pesados como cloro, cálcio, cobre, alumínio e outros.
Uma receita básica de espresso é:
7g (podendo exceder em + ou –
0,5g) de café por xícara.
A pressão da bomba deve estar em 9
bar.
90ºC de temperatura de saída da
água
45 ml de água mineral ou filtrada
22 a 28 segundos de extração
(desde o acionamento da água) para 45 ml.
Uma dica é prestar atenção à
temperatura da água: se baixa, resultará em uma crema clara e em uma bebida de
acidez desagradável; se alta demais, trará um retrogosto queimado ao
espresso! Por fim, três características representam o perfil de sabor de
um espresso perfeito. São elas:
Acidez que revela notas frutadas.
Cítricas, de bagas (morango, amora, mirtilo), de caroço (pêssego, damasco,
ameixa) ou de frutas de sementes como maçã e melão.
Doçura natural, remetendo a
açúcar, mascavo, melado, malte e ou mel.
Amargor equilibrado.
Avalie: em um espresso bem tirado,
nenhum sabor deve sobressair ao outro!
Bebidas à base de espresso
De acordo com a quantidade
preparada e o tamanho da xícara, o espresso ou café de máquina dá origem a
diferentes bebidas.
As mais populares são o café ristretto (ou
curto), o lungo e o doppio, também chamado de duplo.
Café curto ou ristretto
Muito apreciado por quem gosta de
cafés especiais, o ristretto (restrito ou limitado, em italiano) é
preparado com a mesma quantidade de pó que o espresso tradicional, porém menos
volume de água. Em geral, entre 15ml e 20ml de altura na xícara.
Durante a preparação de um ristretto,
apenas os elementos mais finos do café, que se dissolvem facilmente do grão,
são extraídos. Assim, a bebida possui menos componentes totais que um espresso
ou um lungo (ou longo), incluindo cafeína. Porém, é a concentração deles em
poucos ml que garante o perfil da bebida: bem mais intenso, encorpado e oleoso.
Por isso é reconhecida como néctar do café.
O sabor é avaliado como rico e
complexo, e um ristretto bem tirado apresenta doçura natural. No
aspecto, apresenta cores que variam entre o chocolate e nuances terrosas, com a
parte final da extração mais clara e com tons dourados. O sabor final também
deve ter menos amargor que um café espresso.
Diante da complexidade gustativa,
apreciadores apontam como ideal que o ristretto seja tomado puro, na forma de
shot. Mas há quem não abra mão de utilizar essa versão de espresso para a
preparação de cappuccinos, por exemplo. O resultado será uma bebida de sabor
mais pronunciado e intenso que a tradicional.
Café longo ou lungo
Já o lungo (longo) leva
mais água, quase o dobro em comparação ao ristretto. O volume médio é de 60ml.
O resultado é uma bebida de sabor
e aroma mais fracos que o espresso tradicional. Porém com mais cafeína, já que
o pó permaneceu em contato com a água por mais tempo.
Café doppio ou duplo
Equivale a dois shots de espresso
numa xícara: aproximadamente, 60ml. Porém, também leva o dobro de pó.
No preparo, o doppio corresponde
a “1 café espresso + 1 café espresso”. Na máquina, é preciso tirar dois cafés
espresso e juntá-los na mesma chávena ou caneca.
Portanto, apresenta mais cafeína
em comparação a versão tradicional, entre outros componentes totais do café.
Uma dica para personalizar a dose
dupla é trabalhar com diferentes quantidades de pó, na medida para um paladar
de perfil mais ou menos potente.
Texto extraído de: https://blog.ucoffee.com.br/cafe-espresso/
Fonte Imagem: https://www.cafecharlesdanican.com/blogs/en-direct-de-la-brulerie/quelle-est-la-difference-entre-un-espresso-et-un-ristretto
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