domingo, 31 de março de 2019

COTIDIANO: NO PANO DO CAFÉ, O CARINHO DA DINHA


Cheiros, aromas, lembranças...
entranhados na borra do tempo...
Do café da tarde que passava o carinho,
carinho de colo quente como aquele café,
o sabor do afeto na barra da saia
Ah... como lembro disso...
No pano do café, o carinho da Dinha de mãos dadas comigo...


Dinha
por Frederico do Valle




Fonte da Figura:
http://jardimencantadodacris.blogspot.com.br/2010/08/coador-de-pano.html

CULT COFFEE: IRMÃS GÊMEAS


COFFEE TRADE: MELITTA REGIÕES BRASILEIRAS

Três produtos diferentes, produzidos cada um com os grãos das três mais nobres regiões cafeeiras do Brasil – Mogiana, Sul de Minas e Cerrado - a linha Regiões Brasileiras proporciona ao consumidor um café superior, uma bebida com aromas e sabores incomparáveis.


“Ao lançarmos a linha Melitta Regiões Brasileiras, no estado de São Paulo, buscamos valorizar as três mais importantes regiões produtoras do país, além disso, temos como objetivo a conscientização dos consumidores sobre as diferenças entre um produto e outro. Será sem dúvida uma rica experiência para o consumidor conferir novos sabores e aromas do café”, explica Bernardo Wolfson, presidente da Melitta do Brasil. 


As especificidades de relevo e clima de cada uma das regiões produtoras de café influenciam no produto final da lavoura – o grão. A Melitta foi buscar uma seleção dos melhores grãos das principais regiões cafeeiras para compor sua linha “Regiões”: o sabor delicado e aromático dos grãos da região Mogiana, a bebida encorpada com aroma levemente frutado do Sul de Minas e a acidez cítrica do café do Cerrado.





Além de pagar um prêmio por este café sustentável, a Melitta incentiva o progresso pela educação através da entrega de Kits de Material Escolar para as crianças das famílias dos trabalhadores da maioria destas fazendas e comunidades onde a empresa comprou o café sustentável para seu novo produto: Melitta Regiões Brasileiras. 


Café Sustentável

Além de propiciar aos consumidores novas descobertas, em sabores e aromas de café, a Melitta quer estimular a prática da sustentabilidade em um produto que está presente no dia a dia de mais de 93% dos lares brasileiros, apoiando e incentivando o programa cafés Sustentáveis da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do café). Para desenvolver essa nova linha de cafés Melitta, a empresa buscou nas fazendas de cada uma das regiões (Mogiana, Sul de Minas e Cerrado) produtores reconhecidos e certificados pelas suas práticas sustentáveis no plantio e colheita do café. 


Fonte:
http://revistacafeicultura.com.br/?mat=23130

quarta-feira, 27 de março de 2019

INFOGRÁFICO CAFÉ #15: MANUAL DO CAFÉ COADO





Fonte: http://www.mexidodeideias.com.br/barista-e-sommelier/infografico-do-cafe-4-manual-do-cafe-coado/

EMPREENDEDORISMO: COMO MONTAR UMA PADARIA


O mercado de alimentação é um dos que mais cresce, e por isso empreendedores estão investindo em estabelecimentos comerciais desse setor. Devido a vários fatores, o segmento de pães é um dos mais promissores. A panificação corresponde a 10% dos produtos consumidos do mercado de alimentos no Brasil, razão pela qual esse tipo de negócio é um sonho de muitos.

O nosso país ainda possui um potencial de crescimento maior nesse mercado graças à expansão do crédito dos últimos anos. Ainda que o Brasil passe por uma crise econômica, o fato de o pão ser um alimento essencial na mesa de todos, o setor quase não foi afetado. Não é à toa que há mais de 60 mil panificadoras em todo território nacional. O segmento de panificação faz cerca de 800 mil empregos diretos e 1 milhão e meio de empregos indiretos.

Segundo programa desenvolvimento Programa de Desenvolvimento da Alimentação, Confeitaria e Panificação (PROPAN), as empresas de panificação e confeitaria do Brasil cresceram 2,7% em 2015. O faturamento atingiu a marca de R$ 84,7 bilhões. Desde 2010 houve uma desaceleramento no crescimento do setor, mas esses números demonstraram que tudo tende a mudar. A expectativa é que o setor mantenha um crescimento significativo durante anos.

As padarias são o foco dos empreendedores porque elas constituem o principal estabelecimento para as vendas pães. E a tendência é que haja um aumento na renda desse tipo de comércio, o que é atraente para empreendedores inovadores. Pensando nisso, montamos um guia para você que deseja criar uma padaria. 

Leia os passos e descubra como entrar nesse negócio para lucrar muito.


Público-alvo

Antes de tudo, é fundamental conhecer o público-alvo para o qual você vai comercializar seus pães. Uma pesquisa de mercado irá demonstrar as características demográficas essenciais para montar seu negócio. Através de pesquisas na internet já é possível ter informações valiosas. Sabemos que o cliente de padaria possui, em média, 30 anos, tem o ensino médio completo e ganha cerca de 1600 reais por mês.

A maior parte do público consumidor prefere comprar pão na padaria, usando a justificativa de qualidade. Os que compram em supermercados afirmam que têm essa preferência por causa dos preços. Além disso, sabemos também 70% do público pertence às classes C e D. Você só precisa identificar os hábitos, a profissão, a média de renda atualizada e o número de pessoas que vivem por domicílio.


Localização

A pesquisa de localização é outra de extrema importância para o sucesso do negócio. Existem clientes que costumam comprar pão no seu próprio bairro. Esses o consomem duas vezes, de manhã e à tarde. Já os que compram no centro não têm hora para comprar. Estabelecimentos localizados no centro precisam ter pão fresco a toda hora.

Como você já conhece os hábitos do seu futuro consumidor, utilize as informações para definir a localização da padaria. Pense na logística: o espaço deve estar localizado no caminho que o cliente percorre quando volta do trabalho. A rua deve, então, ter um bom fluxo de carros, e a padaria precisa ter áreas de estacionamento para um número significativo de veículos.


Produto

Você precisa saber que tipo de pão irá comercializar. Afinal, não é porque seu produto é o mesmo de tantas outras padarias que você deve fazer exatamente como elas. Realize uma pesquisa para descobrir também quais as outras panificações que seu público-alvo consome. É importante focar na conveniência e na variedade de produto. Além disso, á aqueles itens que não estão ligados diretamente aos pães, mas que não devem faltar em padaria, como café, leite e refrigerante.


Ambiente e atendimento

O atendimento é o que faz o público virar fiel ou desistir imediatamente. A agilidade e a rapidez no atendimento devem ser pontos primordiais. Por isso, avalie bem na hora de contratar funcionários. A higiene deve estar em primeiro lugar, e o ambiente deve ter amplo espaço físico, tanto para a circulação da sua equipe como do público.

É ideal que a estrutura do imóvel esteja diretamente ligada ao perfil dos clientes. Invista da decoração e no design voltado ao gosto deles. Isso facilitará a aquisição de um público fiel, pois ele irá se identificar com o seu negócio.


Equipamentos

Os equipamentos que você vai adquirir variam de acordo com o porte do seu estabelecimento. Mas os essenciais, que precisam estar em padarias independentemente do tamanho, são:
Fornos
Amassadeira
Cilindro
Modeladora
Divisora de massa
Assadeira
Armários de fermentação
Balança
Mesa de preparo
Além disso, você precisará adquirir os equipamentos e itens para escritório, como computador, mesa e telefone.


Conhecer administração

A parte administrativa é tão importante quanto à técnica de preparação de pães. Não adianta criar belas receitas se o negócio não está sob uma gestão qualificada. Invista em conhecimento de administração, pois é isso que levará sua empresa adiante.

Nos dias de hoje é indispensável contar com um software de gestão empresarial. Ele unifica, em um só programa de computador, todas as ações necessárias no cotidiano do negócio. A administração se torna muito mais fácil, pois o gestor possui a disposição todas as ações essenciais para gerir negócio. Recomendamos vivamente o eGestor, que serve perfeitamente às padarias. Visite o site do software e faça seu pedido: http://www.egestor.com.br.


Conclusão

Ter um negócio próprio é o sonho de muita gente, e a padaria figura entre os estabelecimentos mais desejados. Isso porque os números demonstram o quanto esse empreendimento é lucrativo e promissor. Apesar de parecer difícil, basta seguir um roteiro simples, fazendo tudo o que é adequado ao seu público, para o negócio pode deslanchar. As pesquisas são pontos fundamentais do planejamento. Elas ajudam a descobrir o público-alvo, a localização ideal e o fornecedor. Assim você une o seu produto às demandas do mercado.

Em seguida o planejamento envolve o orçamento de equipamentos e a definição do conhecimento administrativo. Nesse quesito é importante saber o básico de gestão para colocar o negócio adiante. Como no dia a dia existem ações específicas relacionadas à administração, é importante ter um programa de computador para auxiliar o gestor. Hoje em dia os softwares de gestão ajudam a administrar o negócio. Ao utilizá-los, você economizará tempo e dinheiro, gerando muito mais lucro no final do mês.

Assista um vídeo do Sebrae sobre um case de sucesso no ramo de padaria





Fonte:
http://blog.egestor.com.br/como-montar-uma-padaria/
Fonte da Figura:
http://blog.egestor.com.br/como-montar-uma-padaria/

POR QUE TEM TANTA FARINHA DE TRIGO DIFERENTE NO MERCADO?

Parece tudo a mesma coisa, mas não é bem assim. Há tipos de farinha de trigo específicos para cada preparo. Como a confusão só cresce com tanta oferta nas prateleiras, destrinchamos os pacotes e contamos o que os profissionais preferem.

Marcas nacionais e importadas de farinha de trigo encontradas em São Paulo Foto: Fotos Gabriela Biló e Hélvio Romero|Estadão

Uma rodada por alguns empórios e supermercados da cidade na última semana rendeu mais de 40 tipos de farinha de trigo, entre marcas nacionais e importadas. O aumento da oferta nas prateleiras da capital já vinha suscitando a nossa curiosidade (e, imaginamos, a de muitos leitores): para que serve tanta farinha? Não seria tudo a mesma coisa? Não é bem assim.

Esse leque surpreendente – cujos quilos variam de R$ 3 a R$ 23 – inclui o que podemos chamar de trigo comum (da espécie Triticum aestivum) e trigo duro (Triticum durum), das mais refinadas até as integrais. Parece pouca a possibilidade de combinação, mas, dentro do universo de cada espécie (e existem ainda outras espécies), inúmeras variedades da planta em várias partes do globo (só no Brasil são mais de 250 cultivares de T. aestivum registradas) geram diferentes farinhas unindo três principais fatores: o DNA do trigo, o terroir (clima e solo onde foi plantado) e o tipo de refino a que foi submetido.

Basicamente, a T. durum gera uma farinha forte própria para macarrão. Mas é com a T. aestivum que as possibilidades são mais diversas – e entre elas, as refinadas, já que as cascas das integrais costumam “atrapalhar” o trabalho do glúten, quando este é necessário na receita.

As possibilidades começam pela força da farinha (que é medida em W e tem origem no DNA do grão; vai em geral de 50 W a 350 W, sendo o número maior o da farinha mais forte). É o quanto a farinha tem de glúten para aguentar ser esticada, tanto pela fermentação (cujas bolhas de ar pressionam as teias de glúten) quanto pelo estiramento. Então, pede-se farinha forte (em torno de 300 W) para pizzas e pães de longa fermentação, média (200 W) para pães mais rápidos, e fraca (150 W) para bolos e massas podres.

Depois, tem o refino da T. aestivum, que por lei no Brasil gera três tipos de farinha: 1 (mais fina e pura), 2 e integral. Na Itália, são duas categorias a mais: 00 (mais fina e pura), 0, 1, 2 e integral. Por aqui, o consumo ditou as regras: com cada vez mais gente fazendo pão de fermentação natural ou pizza no forno a lenha em casa, as italianas mais abundantes são as do tipo 00 fortes: alvíssimas, puras e que aguentam fermentação e estiramento. Por outro lado, apesar de serem bem alvas e finas, como quer a confeitaria, a maioria das vendidas no Brasil não é boa para doces porque tem muito glúten (e, sim, é possível uma mesma marca fazer farinha 00 forte, 00 média e 00 fraca).

Não acaba aí: além do tipo de refino e da força do glúten, tem o teor de cinzas (“sujidades”), o poder de extensibilidade, o teor de proteína, umidade... Com esse tortuoso caminho, os consumidores precisam contar com a indicação no rótulo sobre para que serve cada farinha, prática que não é adotada por todas as marcas. Assim, para facilitar a vida do leitor, segueindicação de cozinheiros:

Foto: Felipe Rau/Estadão

Foto: Tadeu Brunelli/Estadão

Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão

Foto: Fernando Sciarra/Estadão


Farinha não faz milagre; tem de ter técnica

A vida inteira o brasileiro levou farinha de trigo para a cozinha majoritariamente para fazer bolos e massas podres para doces e salgados – por que precisaria de farinha forte para pão de fermentação natural, moda recente? Esse é um motivo que explica por que motivo a nossa demanda não fez a oferta de farinhas ser como na Itália – questão cultural.

“A Itália tem esses tipos porque tem muitas excelências que usam farinhas puras e fortes: pizza, panetone e macarrão. Na França, você também não vai achar farinha para pizza como na Itália, porque lá não tem a cultura da pizza”, conta o chef Sauro Scarabotta, que usa farinha italiana em seus cursos e receitas no restaurante Friccò.

As nacionais encontradas nos supermercados têm força de média a fraca – mas isso não vem especificado por lei no rótulo e, se o profissional não pedir um laudo ou perguntar à empresa, vai ter de fazer testes até acertar a receita. Por isso, dizem especialistas, é importante que as marcas apontem para que serve cada farinha, como as italianas: “pães”, “pizzas”.

No caso do confeiteiro Caio Corrêa, da Boutique CFC, as nacionais poderiam ter até menos glúten para doces. “Já usei farinha fraca francesa, que é ótima para massas podres, mas aqui não dá pelo custo-benefício”, diz ele, que usa marca brasileira.


Marcas de farinha de trigo

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Foto: Hélvio Romero/Estadão

Foto: Hélvio Romero/Estadão

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Foto: Hélvio Romero/Estadão


O custo de produção afeta a escolha de muitos profissionais. “Se vou fazer pão no fim de semana, um quilo de farinha importada a R$ 10 está bem. Mas, em escala profissional, tem de se pensar no custo”, diz Papoula Ribeiro, da Padoca do Maní. Papoula ainda ressalta o uso consciente para o ambiente no caso de uma marca nacional, que não emite tantas pegadas de carbono quanto uma farinha que precisa atravessar o Atlântico - mesmo argumento sustentável usado por Marcos Carnero, da Miolo Padaria Artesanal.

O padeiro Rogério Shimura, diretor do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sindipan), também justifica a escolha por marcas nacionais que usa na sua escola Levain, mas repassa parte do peso sobre a qualidade da farinha para a experiência do profissional. “A melhor farinha que existe é a que cabe no seu bolso, mas a técnica ainda é mais importante do que a farinha.” Isso ainda somado à temperatura do ambiente, à regulação do forno, se o dia está seco...

Em se tratando de técnica, Marcos Carnero dá a dica de como “fortalece” sua massa feita com farinha nacional de força mediana para fazer seus pães de fermentação natural. “Faço massa adormecida com 1g de fermento biológico seco para cada quilo de farinha. Depois, uso 20% dessa massa para o total de farinha de cada receita. Ajuda a segurar o pão.”

Para Sauro, não adianta o consumidor ficar pulando tanto de farinha em farinha. “Brinque de mudar a farinha depois que você domina a receita. Senão, nunca vai saber se o problema é a sua falta de experiência ou a qualidade da farinha.”

Foto: Alex Silva/Estadão


A indústria do trigo no Brasil

O padrão mediano das nossas farinhas é uma questão que vem desde pelo menos a ditadura, quando o governo militar tomou o controle da produção de trigo e farinha, inclusive com tabelamento de preços. Uma lei de 1967 transformou o grão em monopólio estatal e, até que ela fosse derrubada em 1990, o domínio federal visava quantidade, não qualidade, fazendo a indústria estagnar no campo tecnológico.

“Começamos a discutir o trigo em 1990 e, de lá para cá, cresceram os multiplicadores para melhorar a qualidade. Mas nosso mercado não está maduro. Não dá para querer só a farinha na prateleira se não tiver um trabalho desde o produtor e o moinho”, diz Marcelo Vosnika, do moinho S.A. Moageira e Agrícola, presidente do conselho deliberativo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).

Segundo Vosnika, a indústria está atenta às mudanças de hábito de consumo, mas a demanda por farinhas fortes, como as italianas, ainda é nicho pequeno. Assim, a indústria não é forçada a separar melhor grãos e refinos. “O Brasil tem condições de fazer farinhas fortes, mas nem todos os armazenamentos são por variedade e qualidade. Em Manitoba, no Canadá, o trigo é muito bom, mas lá só se faz trigo. A cadeia inteira está focada no grão. Aqui tem a soja.”


Fonte:
http://paladar.estadao.com.br/noticias/comida,por-que-tem-tanta-farinha-de-trigo-diferente-no-mercado,70001683085
Fonte das Figuras:
http://paladar.estadao.com.br/noticias/comida,por-que-tem-tanta-farinha-de-trigo-diferente-no-mercado,70001683085




(2014) VISCONTI INCENTIVA A VIDA SEM CERIMÔNIA

Gustavo Pagan Brunetto fala sobre as alterações da marca da Pandurata

Com mais de 50 anos de mercado, a Visconti acaba de passar por um reposicionamento da marca. Todas as embalagens foram reformuladas e o logo traz o conceito "A vida sem cerimônia" logo abaixo do seu nome, que manteve o azul. Nesta entrevista, o gerente de marketing da Visconti, Gustavo Pagan Brunetto, fala sobre as alterações na marca da Pandurata que foram feitas a dez mãos, com o envolvimento integrado das agências e do marketing da empresa. Além do trabalho no PDV e nas mídias digitais, a campanha inclui filme para TV aberta.



Quanto tempo tem a Visconti e como tem sido a história da marca nestes anos?

A Visconti tem mais de 50 anos no mercado e uma história muito interessante. É uma empresa familiar que foi criada em São Paulo para fazer panetone. Ao longo do tempo, a companhia lançou alguns outros produtos, como torradas e biscoitos. É uma marca que tinha chocolates no passado. Participava no mercado de sazonais de ovos de páscoa. A família detentora da marca acabou vendendo para um grupo de fornecedores de frutas de panetone. A marca passou por outros donos até o final dos anos 90. De lá para cá, a Visconti separou seus negócios. A parte industrial de chocolates foi comprada pela Hershey’s, que ficou com a fábrica de São Roque. A Pandurata assumiu a parte de sazonais e a marca Visconti, com torradas e panetones. O principal negócio sempre foi o panetone. A partir de então, a Pandurata começou a lançar outros produtos debaixo do guarda-chuva Visconti, como biscoitos, torradas e todo portfólio todo que existe hoje. Atualmente são mais de 45 produtos, incluindo colombas pascais e panetones. Além disso, há também biscoitos, torradas, bolinhos e um portfólio de snacks com batata palha. Essa categoria tinha outros produtos, quando a marca Fritex era da Visconti. Hoje não há nada disso.


Hoje qual o conceito da marca?

Ao longo de todo esse tempo, a Pandurata não havia feito nenhuma modificação de logo e posicionamento na marca Visconti, apesar de ela ser importante para a companhia. Era uma marca que estava adormecida na companhia. Como ela é relevante e muitas pessoas a consomem e conhecem desde criança, principalmente em São Paulo, capital e interior, e Rio de Janeiro, a empresa decidiu dar uma revitalizada na marca e voltar a investir com esse novo posicionamento no começo do ano. A ideia era se aproximar mais da vida do consumidor moderno, sem deixar sua essência. As pessoas têm o dia a dia muito corrido. Nós fomos entender um pouco melhor o estilo de vida dessas pessoas e buscamos uma relação emocional da marca com esses consumidores. Acabamos desenvolvendo esse conceito “A vida sem cerimônia”, que está na nova logomarca. Falamos muito sobre viver a vida de uma forma leve, espontânea, de maneira mais autêntica e genuína. O grande insight foi ver que as pessoas esperam datas marcadas para ter celebrações, mas a verdade é que essas datas formais acabam tendo tanta rotina que a celebração em si acaba não acontecendo. As celebrações genuínas acontecem sem hora marcada, em um simples encontro, ou naquele bate-papo com primos em um almoço de domingo qualquer, desses que acaba virando jantar. Esses momentos são muito mais importantes e celebram muito mais os motivos que unem essas pessoas do que esperar a data do Natal ou do aniversário, por exemplo. A nova marca está falando com os consumidores sobre esses pequenos momentos da vida que são, na verdade, grandes oportunidades de reencontro.


O fim do ano é o período mais importante para a marca?

Historicamente, desde que Visconti nasceu, panetone é o produto mais importante da marca e para a Pandurata também é. Durante o ano, há outros produtos importantes, como biscoitos e torradas, mas quando olhamos todo o volume de venda no ano fechado, a maior parte das vendas vem do panetone. Agora estamos no momento mais importante para a marca. Os panetones já estão nas lojas desde o começo de outubro. As lojas acabam dando mais exposição para os produtos sazonais mais perto do fim do ano, mas depois do Dia das Crianças eles já estão no mercado.


Dentro da Pandurata, qual é a diferença entre Visconti e Bauducco?

Um dos principais objetivos deste relançamento da marca foi ter as marcas trabalhando de forma complementar. Complementariedade é a principal palavra que nos direcionou nesse reposicionamento da marca. Com seu posicionamento, Bauducco hoje fala com um público mais classe A, e a Visconti mais com as classes B e C. Essa é a principal diferença entre as marcas: com quem conversamos. E cada uma faz isso da sua forma. Nós com nossos valores e Bauducco com os dela. Esse é o principal diferencial. Nós temos uma marca que dá mais acessibilidade para o consumidor, com uma relação de custo e qualidade mais interessante que outras marcas.


Qual a participação de Visconti na Pandurata?

Não abrimos esse número.


Hoje qual é o share da marca Visconti no mercado?

Depende da categoria. Hoje Visconti tem de 8% a 10% do mercado de panetones. A fonte dessas informações é a Nielsen. Quando falamos de biscoitos a participação é menor, gira em torno de 2%. Quando falamos de torradas é maior, em torno de 10%. Em batata palha somos uma das três principais marcas.


Essa mudança na marca foi feita ao longo deste ano?

Desde a metade do ano passado para cá, viemos trabalhando nessa mudança. Houve uma série de pesquisas com o consumidor para buscar esse insight mais emocional das pessoas. Esse trabalho tomou de seis a oito meses até chegar ao posicionamento, e depois foi feito todo o trabalho de mudança de embalagem, mudança de logomarca, etc.


Esse trabalho foi feito dentro da Visconti ou há alguma agência envolvida?

Esse trabalho foi feito a dez mãos. Totalmente sem cerimônia. Trabalhamos com a agência de branding Touch Branding que, com a condução do marketing da Visconti, fez a pesquisa e o desenvolvimento do posicionamento. Depois houve uma passagem de bastão para a nossa agência de design de embalagem, que é a DA – Design Absoluto. Foram eles que fizeram todas as embalagens, todo o conceito visual da marca. Também há a agência de publicidade, que é a Havas. O interessante desse trabalho é que todos trabalharam juntos desde o primeiro momento. Quando chegou a hora de passar o bastão de uma para outra, foi algo muito natural porque estavam todos envolvidos no processo, facilitou bastante. O entendimento é muito claro. Não existe essa história de não entendi o briefing. É uma transição muito simples.


Vai haver campanha em grande mídia?

Há algumas estratégias que estão sendo implementadas. Hoje temos uma estratégia de mídia digital que agora está no ar no Facebook, com posts divulgando os valores da marca, e divulgação em sites com afinidade com nosso posicionamento. Nas próximas semanas, devemos começar com alguma coisa de rádio e mais para o final do ano faremos TV aberta.


Na TV, o foco vai ser mais produto ou institucional?

Vamos ter os dois. É o novo momento da marca, ela mudou a sua cara, não mudou os valores, mas está falando com o consumidor de uma forma diferente, uma nova mensagem bastante positiva, então vai haver esse foco institucional, mas claro que vamos falar de produto, de portfólio.


A Visconti costuma investir em patrocínio?

Não costumava, mas a partir de agora, nesse novo momento da marca dentro da companhia, a ideia é estar mais perto do consumidor em diversos pontos de contato e, em épocas sazonais, é interessante haver algumas parcerias e alguns patrocínios para atingir esses objetivos.


Em quais áreas?

Há diversas áreas, temos algumas propostas em áreas diferentes. Estamos passando por definições, por isso ainda não conseguimos falar sobre isso.


A Visconti costuma fazer comunicação na grande mídia?

Faz muito tempo que não faz. A marca estava realmente adormecida dentro da Pandurata e agora enxergamos uma oportunidade para a companhia trabalhar a marca para um público complementar. Então estamos desenvolvendo esse trabalho de voltar à comunicação e estar mais próximos do consumidor. A marca é extremamente tradicional, bastante conhecida, principalmente em São Paulo, porque muitas pessoas têm a referência da fábrica que ficava no Ipiranga, da lojinha da fábrica. A lojinha ainda existe, a fábrica não, mas as pessoas passam lá e juram que ainda sentem cheiro de panetone até hoje.


Quais os próximos passos da comunicação para a marca?


Dentro dessa estratégia de estar divulgando nosso posicionamento, o objetivo maior é estar falando com o consumidor em diversos pontos de contato. Então estamos com estratégia por meio de comunicação na TV aberta, rádio, digital e PR, são todos esses pontos de contato que estaremos atacando de agora em diante.


Fonte: 
http://propmark.com.br/agencias/visconti-incentiva-a-vida-sem-cerimonia

COFFEE TRADE: VOLTA ÀS ORIGENS: CAFÉ PIKE PLACE - STARBUCKS






Do site www.starbucks.com.br

No primeiro dia em que o Pike Place Market de Seattle abriu, no verão de 1907, centenas de ávidos clientes arrebataram todos os produtos frescos da fazenda em questão de horas. Ao meio-dia, não tinha sobrado nem uma folha de alface quando as carroças dos fazendeiros começaram a deixar o local. 

Quando nos estabelecemos aqui em 1971, sabíamos que o nosso sucesso dependeria de conseguirmos atender a esse apetite insaciável por produtos frescos. Naturalmente, encaramos o desafio com prazer, oferecendo bebidas incomparáveis dia após dia. 


O Pike Place® Roast é, ao mesmo tempo, uma celebração da nossa orgulhosa história no mercado e uma sincera homenagem aos nossos exigentes clientes. Criamos este blend para satisfazer uma ampla variedade de gostos. Quer você o prefira puro ou complementado com leite e açúcar, nós prometemos um café ousado e gratificante que é rico em sabor, mas é balanceado o suficiente para se tomar todos os dias. 




Pike Place é uma marca comercial ou marca registrada do The Pike Place Market PDA, usada sob licença.


Fonte:
https://www.starbucks.com.br/coffee/medium/pike-place-roast/whole-bean
Fonte das Figuras:
https://cdccoffee.squarespace.com/blog/index.php/2012/02/starbucks-pike-place-roast-coffee
https://www.starbucks.com.br/coffee/our-coffees


https://www.theguardian.com/cities/2015/may/14/the-first-starbucks-coffee-shop-seattle-a-history-of-cities-in-50-buildings-day-36

COFFEE TRADE: CAFÉ DO PONTO




HISTÓRIA CAFÉ DO PONTO

Um grupo de cafeicultores paulistas costumava se reunir para tomar café e conversar sempre no mesmo ponto de encontro. Esse local foi carinhosamente chamado de “o ponto do café”.

Em 1950, esses cafeicultores fundaram uma pequena torrefação em São Paulo, e inspirados pelo ponto de encontro, batizaram o novo negócio de “Café do Ponto”.

Ao longo dos anos, a marca virou referência em qualidade e inovação. Já são mais de 60 anos de história sendo pioneira em diversos momentos, como na abertura da primeira cafeteria de São Paulo, no Shopping Ibirapuera, e a primeira a produzir cafés aromatizados e descafeinados.

Tudo isso levou Café do Ponto ser reconhecida como é hoje. Uma marca que é especialista na arte em fazer cafés, envolventes em aroma e intensos em sabor.


TIPOS DE CAFÉ









Fonte:
http://www.cafedoponto.com.br/sobre-nos.php
Fonte das Figuras:
http://www.cafedoponto.com.br/nossos-cafes.php