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quinta-feira, 16 de junho de 2022
CAFÉ COADO E ESPRESSO: CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS QUE ELES OFERECEM
A segunda bebida mais consumida no
Brasil é também um sinônimo de saúde. Independente da forma de preparo, o café
tem propriedades capazes de prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida.
Pequenas quantidades de cafeína
possuem potássio, zinco, ferro, magnésio e diversos minerais. Considerado uma
bebida diurética e termogênica, contém substâncias antioxidantes que ajudam a
eliminar os radicais livres do organismo.
Entre os grãos de café mais comuns
consumidos pelos brasileiros, existem algumas propriedades individuais.
Café Arábica: inclui benefícios
oxidantes que previnem o envelhecimento precoce das células e diminuem o
desenvolvimento de células cancerígenas.
Café Robusta: possui níveis de
cafeína mais acentuados, aumenta o nível de energia.
Características de cada preparo
Os brasileiros estão mais habituados ao consumo do café coado e espresso, que possuem características distintas e inconfundíveis.
Café espresso
– Preparo: com grãos moídos na hora é preparado através de pressão em máquina especial.– Cafeína: possui menor quantidade por ficar pouco tempo em contato com a água.
– Cremosidade: é mais denso e consequentemente mais cremoso, por isso possui uma espuma característica.
Sabor: mais forte, consistente e concentrado, devido a quantidade maior de pó que se utiliza no preparo.
Café coado
– Preparo: coado em filtro de papel ou tecido.– Cafeína: possui maior concentração de cafeína, dependendo da quantidade de café utilizado durante o preparo.
– Cremosidade: menos denso e cremoso, por ficar mais tempo em contato com a água.
Sabor: agradável, mais suave que o café expresso.
Componentes
O grão do café oferece uma série de componentes que trazem benefícios para a saúde e mesmo em diferentes formas de preparo, contém no máximo 2,5% de cafeína. Dentre alguns nutrientes, encontramos:
– Ácidos clorogênicos: tem a função de antioxidante e representa de 7 a 10% no café. Essas substâncias também são antibacterianas, antivirais e anti-hipertensivas.
– Niacina: uma vitamina do complexo B.
– Minerais: como o potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, rubídio, zinco, cobre, estrôncio e outros.
– Aminoácidos: alanina, arginina, asparagina, cisteína, glicina e outros.
– Lipídeos: como triglicerídios e ácidos graxos livres.
– Açúcares: como sucrose, glicose, frutose, arabinose, galactose, maltose e polissacarídeos.
Benefícios
– O café evita a retenção de líquidos por possuir um efeito diurético, ajudando na perda de peso e queima de gordura;
– Ajuda na concentração e dá mais energia por ser um estimulante psicoativo;
– Evita a cirrose quando consumido sem exageros;
– Oxidante natural que protege a pele dos radicais livres que causam o envelhecimento prematuro;
– Reduz o risco de diabetes tipo 2 pois possui antioxidantes que favorecem no controle da glicemia;
– Reduz os efeitos da doença de Parkinson por aumentar os níveis de dopamina no cérebro, aliviando tremores e recuperando movimentos;
– Combate a depressão deixando você mais feliz, pela ação da dopamina;
– Reduz riscos de câncer por possuir antioxidantes e minerais que evitam a alteração das células;
– Protege o sistema respiratório por possuir efeito broncodilatador, contribuindo para a redução da fadiga dos músculos respiratórios.
O café espresso é mais benéfico a saúde e seus nutrientes são absorvidos pelo organismo mais rapidamente, por isso é a principal pedida para quem quer iniciar o dia com mais energia.
Texto extraído de: https://www.pontodoscafes.com.br/blog/cafe-coado-e-expresso-conheca-quais-as-caracteristicas-que-eles-oferecem/
Fonte Imagem: https://www.pontodoscafes.com.br/blog/cafe-coado-e-expresso-conheca-quais-as-caracteristicas-que-eles-oferecem/
segunda-feira, 28 de março de 2022
COFFEE TRADE: ITALIANA BIALETTI LANÇA DOIS BLENDS DE CAFÉS ESPECIAIS NO BRASIL (2019)
O ano de 2019 marca os 100 anos da
italiana Bialetti, um ícone para o café e o design italianos.
É da marca a invenção da
tradicional cafeteira italiana Moka Express, uma grande inovação para o design
industrial e objeto de desejo para os ‘coffee lovers’.
Ícone das utilidades domésticas virou até item colecionável e faz parte do acervo de importantes museus pelo mundo, como o MoMa – Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.
Além das cafeteiras e acessórios para degustar o genuíno espresso italiano, a Bialetti surpreende o mercado brasileiro, com o lançamento de uma linha de Cafés Especiais. São dois blends, com as opções de moagem para Moka, Espresso e Café Coado.
Café Bialetti NÁPOLI (Encorpado / Aroma Doce / Torra Média)
Oriundo da Espécie Coffea Arábica de linhagens Mundo Novo, Acaia, Catuaí Amarelo e Catuaí Vermelho, Bourbon, Icatú e Obatã.
A colheita é feita de forma manual e seletiva.
A secagem é feita ao sol em terreiros, seguindo métodos ideais para a secagem uniforme do café.
Após a secagem é feito o beneficiamento, armazenamento e torra.
Tudo isso é feito dentro da própria fazenda, o que assegura a pureza de um café verdadeiramente rastreado e de alta qualidade.
Estes procedimentos preservam as suas características originais e conservam assim o delicioso sabor do café.
Nas opções de moagem para Moka e Café Coado.
Café Bialetti ROMA (Corpo Denso / Aroma Achocolatado / Torra Média)
O Café Bialetti Roma vem da Espécie Coffea Arábica de linhagens Bourbon Amarelo, Mundo Novo e Catuaí, da região Alta Mogiana, no Estado de São Paulo. O café passa por dezenas de processos, todos com muito valor agregado, desde a colheita até a torra.
O blend é constituído de forma natural, garantindo assim as propriedades necessárias para um café doce e equilibrado.
Moagem para Espresso.
Texto extraído de: https://revistacafeicultura.com.br/?mat=68210
Fonte Imagem:
https://revistacafeicultura.com.br/?mat=68210
https://www.bialettishop.com.br
domingo, 13 de março de 2022
DICAS PARA UM BOM CAFÉ COADO
Se você quer
aprender como fazer um café gostoso e diferente, confira algumas das nossas
dicas:
- A água da torneira tem muito cloro, por isso pode modificar o sabor do seu café, por isso, prefira sempre água filtrada ou mineral;
- Nunca reaproveite o pó do café.
- Não “requentar”, pois deixa com outra característica o sabor do café.
- Ferver o coador de pano quando for usá-lo pela primeira vez, com isso não ficará o cheiro do tecido.
- E a principal dica é essencial: consumir o café logo que ele for feito! O café perde suas características depois de 15 minutos de pronto.
- A água da torneira tem muito cloro, por isso pode modificar o sabor do seu café, por isso, prefira sempre água filtrada ou mineral;
- Nunca reaproveite o pó do café.
- Não “requentar”, pois deixa com outra característica o sabor do café.
- Ferver o coador de pano quando for usá-lo pela primeira vez, com isso não ficará o cheiro do tecido.
- E a principal dica é essencial: consumir o café logo que ele for feito! O café perde suas características depois de 15 minutos de pronto.
Fonte:
https://blog.estrela10.com.br/como-fazer-um-cafe-gostoso/
domingo, 5 de setembro de 2021
sábado, 4 de setembro de 2021
DRIP COFFEE - UM CAFEZINHO PARA CHAMAR DE SEU
Um cafezinho
com um coador para chamar de seu, em qualquer momento, em qualquer lugar. Essa
é a proposta do drip coffee ou café de bolso. Com a
ideia de simplificar o famoso coado, amado pelos brasileiros, sua popularidade
começou nos países asiáticos.
Parecido como um sachê de chá, o drip coffee permite que você prepare uma xícara de café em segundos. Cada pequeno pacote é constituído por um filtro de papel embalando grãos moídos e um suporte de filtro.
Para usar o minicoador, é só rasgar o topo do sachê, que vem, geralmente, com 10 gramas de café com grãos moídos, posicionar as alças do suporte sobre as bordas da xícara (com capacidade de 150 ml a 200 ml), e despejar água quente sobre o filtro um pouco de cada vez. “Importante fazer a pré-infusão (colocando apenas uma parte da água primeiro”, para depois terminar de coar o café”.
quarta-feira, 27 de março de 2019
INFOGRÁFICO CAFÉ #15: MANUAL DO CAFÉ COADO
Fonte: http://www.mexidodeideias.com.br/barista-e-sommelier/infografico-do-cafe-4-manual-do-cafe-coado/
quarta-feira, 4 de abril de 2018
CAFÉS, COMO EXTRAIR - FILTRADOS
Cafés de
corpo mais leve pelo método de extração permitir pouco tempo de contato entre a
água quente e o pó. Não há nenhuma pressão exercida, então conforme a água é
despejada, ela retira os óleos naturais do grão moído, deixando a borra presa
no papel.
Exige pouca
técnica e permite que quem prepara regule a potência da bebida como preferir,
ou seja, mais pó deixa a bebida com sabor mais forte ou o inverso, usando menos
pó para um sabor mais leve! Uma média que agrada a maioria é de 4 a 5 colheres
de sopa cheias para cada litro de água, mas é legal descobrir seu gosto
pessoal! Tem quem goste de mexer um pouco o pó enquanto despeja a água,
para que os sabores se misturem bem, há quem ache uma heresia sequer encostar
no pó, novamente, vá testando diferentes formas de extração para descobrir o
melhor para você!
Além do
método tradicional Melita, tem hoje técnicas mais delicadas que permitem melhor
infusão do pó e extração de sabor. Tem a Hario V60, usando normalmente o
suporte de filtro em vidro ou porcelana e filtro em papel específico
ou Chemex onde o filtro especial de papel vai direto no dispenser de
vidro.
MODO DE
PREPARO:
Coloque
pouco mais de um litro de água para ferver, enquanto isso monte o filtro
de papel na base desejada. Assim que a água ferver, desligue o fogo. Antes de
acrescentar o pó, “lave” o filtro com um pouco de água quente para retirar um
pouco o gosto do papel e aquecer a base, descarte essa água.
Acrescente a
quantidade de pó desejada ao filtro já lavado sem pressionar, e vá despejando a
água pelo pó. Faça o teste em casa mudando diferentes formas de fazer,
acrescentando bastante água de uma vez e mexendo o pó, ou colocando a água aos
poucos, sem mexer. Compare o resultado final e descubra como prefere!
Fonte:
http://www.suacasasuafesta.com.br/
domingo, 1 de abril de 2018
sexta-feira, 30 de março de 2018
AQUI TEM CAFÉ NO BULE
Nesta era
dos expressos, o velho cafezinho de coador volta a perfumar a cozinha. Além do
gostoso ritual de ‘passar’ a bebida e dos bons cafés agora à disposição, o café
fica mais do seu jeito. Escolha um coador e reúna os amigos
Café coado é
ao gosto do freguês. Os coadores dão à bebida características próprias e estão
voltando à moda entre os gourmets. Aos poucos, pelo mundo, esse café que toma
uns minutos para ser passado, é menos encorpado e não tem espuma, começa a recuperar o
espaço perdido para o expresso nos últimos anos.
O Paladar testou o mesmo café em aparelhos diferentes.
Coamos em filtro de papel, náilon e flanela para desvendar a influência de cada
um deles na bebida. Sem termômetros e balanças – de científico só as reações
químicas da água em contato com o pó para liberar os aromas guardados no grão e
os movimentos da mistura no coador para otimizar a extração.
É café feito no olho, medido a colheradas, com água mais ou menos na
medida (uma colher de sopa de pó para 150 ml de água) e em maior quantidade que
uma xícara, porque este é um método que permite compartilhar. “Uma xícara de
expresso nunca é exatamente igual a outra”, diz Ensei Neto, consultor de café. Aquilo
que cai no bule é.
Café bom,
quem diz é a língua, e ele pode ficar melhor conforme a preferência de cada um.
“Pela escolha do método, é possível intensificar a percepção do amargor ou
privilegiar a acidez, deixando-a agradável com a sensação do adocicado”, diz
Ensei. Os cinco métodos ao lado estão em escala de amargor. Do bule vermelho,
mais amargo, ao verde, mais adocicado.
Em geral, os
brasileiros gostam do trava-língua forte do cafezinho – feito com o pó na água,
cheio de compostos clorogênicos (tipo o gosto de jilós) e de cafeína, bem
adoçado.
A
preferência nacional pelos sabores fortes costuma ser apontada entre os motivos
para o crescimento do expresso. Mas isso está em mudança: desde que bons cafés
deixaram de ser apenas produzidos para exportação, os brasileiros passaram a
apreciar melhor o café e, paradoxalmente, os métodos que concentram sabores
(como o expresso) não são os melhores para perceber as qualidades da bebida. É
como se as partículas brigassem para chegar ao nariz e à língua. No café coado,
não há tanto congestionamento e as partículas ficam mais ágeis para o seu
prazer.
ANTES DE PÔR
O PÓ NO COADOR
Escaldar. É
preciso jogar água quente no filtro – seja ele de pano ou de papel – e no
recipiente em que o café coado vai cair antes de colocar o pó no circuito.
Água. O
ideal é usar água mineral, mas na prática, no dia a dia, pode-se usar água
filtrada. Use uma água que você beberia. Ou seja, se não toma água da torneira,
não faça café com ela.
Temperatura. Não
deixe a água ferver. Mas se ela ferver, não precisa jogar fora. É só
esperar esfriar um pouco.
Invista no
café. Não adianta fazer tudo direitinho e usar café ruim. Compre um bom
café já moído (em cafés, empórios e alguns supermercados) ou um moedor (a
partir de R$ 50) e moa o grão em casa. Se usar café em pó convencional, reduza
a quantidade indicada.
NO
CLÁSSICO, DE FLANELA, O PÓ VAI NA ÁGUA
O mais
amargo.
COMO FAZER |O
cafezinho clássico segue o método pó na água: esquente a água em uma caneca, acrescente
o pó, na proporção de 1 colher (sopa) para cada 150 ml de água e misture.
Mantenha a água no fogo, espere o pó subir à superfície, desligue o fogo, deixe
a mistura descer um pouco e então passe o café pelo coador de flanela.
O CAFÉ | Cafés
mais clássicos, com notas de caramelo e chocolate.
MOAGEM DOS
GRÃOS | Grossa, como grãos de açúcar orgânico, para reduzir a liberação de
substâncias que dão o amargor.
O QUE MUDA | Jogar
o pó na água quente intensifica a liberação de compostos que dão o amargo à
bebida. Como as tramas da flanela são mais abertas, os óleos essenciais do café
passam pelo tecido intensificando o amargor.
PARA QUEM | Os fãs do café clássico. E para
quem simpatiza com a ideia de recuperar a tradição. Adoce com uma lasca de
rapadura e tome em xícara de ágata.
ALGODÃO:
A ÁGUA VAI NO PÓ
Entre o
amargo e o equilíbrio.
COMO FAZER | O
pó deve ser acomodado no coador de algodão do Hario Woodneck. A água deve ser
despejada até que comece a gotejar embaixo. Então faça uma breve pausa para que
a água seja absorvida pelo pó. Aí é só despejar o restante da água fazendo
movimentos circulares e evitando as bordas para não deixar que se forme um
acúmulo de café centro do filtro. Depois de coado o café, é preciso girar a
jarra para oxigenar a bebida.
O CAFÉ | Cafés
com boa acidez e encorpado, com notas de cítrico e caramelo.
MOAGEM DOS
GRÃOS | Média grossa, para permitir a extração mais otimizada dos doces e
amargos da café, mas não permitir a passagem de resíduo.
O QUE MUDA | Assim
como no coador de flanela, as tramas permitem a passagem de óleos, mas neste
caso, como é a água que vai para o pó e não o pó que ferve com a água, os
compostos do amargor não se liberam tanto. O resultado é um café menos travante
e bem mais doce do que o típico cafezinho.
PARA QUEM | Amantes do coador de pano e do
design japonês.
O
NÁILON É O EQUILIBRADO
Equilibrado.
COMO FAZER | Acomode
o pó no coador de náilon na base de plástico. Dê uma batidinha para nivelar o
pó e faça uma pré-infusão: molhe o café até começarem a pingar as primeiras
gotas. Espere um instante e despeje a água com intensidade e movimentos
rápidos. As ranhuras da base não são altas, mas são densas e criam um fluxo
constante de água. Seu formato (de cone sem ponta), cria uma turbulência em
direção ao meio do coador, acumulando pó ao fundo. O buraco por onde cai o café
é pequeno, daí a importância de manter o fluxo rápido para que a água permaneça
menos tempo em contato com o pó, o que amarga a bebida. Como as tramas do
náilon são ligeiramente abertas, quanto mais rápida a passagem da água, menos resíduos
passarão para a bebida.
O CAFÉ | Cafés
com boa acidez, corpo e notas cítricas e de caramelo vão bem nesse método.
MOAGEM DOS
GRÃOS | Média, para minimizar a passagem de resíduos pelo coador.
O QUE MUDA | A
bebida fica equilibrada, com amargor, acidez e doçura equivalentes. Como a
moagem ideal para o método é a média, a reação da água com o café é menos
intensa. Do mesmo modo que há menos amargor, há também menor concentração de
açúcares e acidez.
PARA QUEM | Para todos. É o método com a
extração mais equilibrada e os equipamentos mais facilmente encontrados.
DE
PAPEL, MAS TIPO ORIGAMI
Entre o
equilíbrio e o doce.
COMO FAZER | Primeiro,
arme o coador, que vem dobrado em quatro: abra uma aba de modo a fazer um cone
(que terá uma camada numa extremidade e três na outra). Ponha o filtro no
Chemex, cuidando para deixar as três camadas paralelas ao bico – isso evita que
o filtro grude impedindo a saída de ar, o que atrapalha a descida do líquido.
Ponha o pó, dê uma batidinha para nivelar, faça a pré-infusão, espere um
instante e despeje a água evitando as laterais até que a mistura fique dois
dedos abaixo do topo. Espere descer e despeje o restante da água, com
movimentos circulares intensos buscando as laterais.
O CAFÉ | Cafés
com notas de especiarias.
MOAGEM DOS
GRÃOS | Média para fina. O filtro de papel grosso retêm parte dos óleos do
amargo, deixando a bebida mais suave.
O QUE MUDA | Como
o filtro não tem ranhuras, o café demora para passar pelo coador e fica mais
amargo que o coado no náilon, mas há também liberação de açúcares, que deixam a
bebida equilibrada.
PARA QUEM | Os fãs de rituais – preparar o
filtro, escaldar, coar, compartilhar toma uns bons minutos, durante os quais dá
até para aproveitar a deixa e contar que a jarra, desenhada do químico Peter
Schlumbohm em 1941. está no acervo do Museu de Arte Moderna de Nova York.
TAPINHAS
PARA ASSENTAR O PÓ
O mais doce.
COMO FAZER
| Você pode usar um filtro de papel comum adaptado no suporte de cerâmica
do tipo Hario V60, mas terá de adaptá-lo para que fiquem em formato de cone:
dobre as duas laterais do filtro (um dedo de largura de cada lado), a ideia é
fazer um bico na ponta. Ponha o café, dê uns tapinhas nas laterais para
assentar o pó. Despeje a água para fazer a pré-infusão, depois que as gotas
pararem de cair, despeje uma parte da água em movimentos circulares lentos,
evitando as bordas. Quando a mistura chegar quase ao topo, espere até que desça
quase totalmente e só então volte a despejar água, desta vez, buscando as
bordas. É fundamental que o fluxo da água acompanhe as ranhuras do V-60, em
sentido horário.
O CAFÉ | Cafés
com notas mais efêmeras, como as florais e boa acidez.
MOAGEM DOS
GRÃOS | Moagem média para fina, como um grão de sal. Como o café é
extraído rapidamente, vai pouco amargor para a xícara, exaltando-se os doces e
ácidos.
O QUE MUDA | Na
extração, a água fica pouco tempo em contato com o pó e extrai-se mais açúcares,
o que deixa a bebida mais equilibrada e agradável.
PARA QUEM | É o método que entrega o café
menos amargo, mais doce. É bom para treinar o paladar na identificação de
sabores que normalmente são escondidas pelo amargo.
Fonte:
http://paladar.estadao.com.br/noticias/bebida,aqui-tem-cafe-no-bule,10000010529
quarta-feira, 28 de março de 2018
CAFEZINHO: RESGATANDO O JEITO BRASILEIRO DE PREPARAR CAFÉ!
O Cafezinho é um método de preparo que possui singularidades que o tornam único, como o fato de se adicionar o pó de café à água “pelantemente” fervente (observe: é o pó na água e não água no pó!), de ter um tempo de extração bastante longo e altamente turbinado pela alta temperatura da água, de fazer uso de um filtro de pano com trama pouco fechada e uma concentração (relação entre o pó de café e o total de bebida extraída) muito elevada.
Apesar de ter uma concentração por volta dos 10% m/v (100 gramas – 6 colheres de sopa – para se obter 1 litro de café), quase 50% mais do que se usa na Europa e a West Coast , da California a Washington, que tem se fixado nos 7% m/v, o processo químico de extração é intensificado pela moagem fina (que aumenta dramaticamente a área de contato) e o intenso turbilhonamento provocado pela água em fervura.
E aqui cabe se desfazer outro mito, que é sobre a água fervente.
A Água Potável (hummm… observe esta sutileza: há uma notável diferença entre a Água Pura e a Água Potável!), além dos sais minerais que são responsáveis pelo seu sabor (veja mais sobre Os Sabores da Água em http://coffeetraveler.net/outras-questoes-delicadas-sobre-a-agua/) tem moléculas de Oxigênio dissolvidos e que ajudam muito na percepção dos sabores.
Durante a ebulição (ou fervura), boa parte do Oxigênio se esvai, tornando o sabor da Água Potável menos palatável. No entanto, ao se adicionar o finíssimo pó de café para fazer o Cafezinho, inicia-se um processo químico clássico conhecido por Extração, que tem como referência a solubilidade de cada substância encontrada nas partículas ante a água. As moléculas de Oxigênio permanecem na água e passam a reagir com as substâncias encontradas nas partículas do café torrado e moído.
A turbulência da água promovida pela fervura aumenta muito a eficiência de extração das substâncias das partículas, o que faz resultar um sabor bastante intenso!
É razoável esperar que a quantidade de Compostos Clorogênicos (grupo de substâncias ao qual a Cafeína faz parte) seja bastante grande, uma vez que o tempo de contato foi longo.
Pelo fato de se empregar tecido de algodão com trama não muito fechada (algo como um “Super 60″ ou 60 fios), a retenção de óleos é baixa, passando em boa parte para a bebida de extração. E aqui outro detalhe: substâncias de sabor (e aroma) mais, digamos, pesadas, formadas quando a Reação de Pirólise na torra se intensifica, em geral tem caráter amargo e são lipossolúveis (dissolvem-se em gorduras ou óleos). Como resultado prático: a bebida, além de mais concentrada, carrega teor turbinado de Compostos Clorogênicos e de sabores que tendem a dar maior percepção de Amargor!
Uma vez que o sabor Amargo se manifesta de forma esplêndida na xícara, resta adoçar para minimizar esse efeito, nem sempre amado pelo apreciadores de café…
Como tudo que é mais concentrado, o Cafezinho é servido em doses menores, quase sempre em xícaras de 50 ml ou em divertidas coloridas canecas de ágata. Tudo muito lógico, intuitivamente científico…
É um produto que mescla técnicas milenares como o preparo do ibriq(método desenvolvido no Yemen e também conhecido como Preparo Árabe) ao aplicar o pó na água, ao mesmo tempo que envolve aspectos ritualísticos ao fazer passar aquela solução por um filtro de pano. É, também sinônimo de cortesia entre as pessoas, que podem ter momentos de relaxamento enquanto apreciam o negro e cálido vinho como declamado em versos de Omar Khayan.
Mas, principalmente, é o Cafezinho parte da cultura gastronômica brasileira e deve ser preservado todo o seu ritual.
Ah, quanto à questão da baixa qualidade da bebida na discussão que original este post, basta que sejam usadas sementes de boa qualidade, corretamente torradas, para que o resultado também seja simplesmente delicioso!
Experimente preparar em casa um autêntico Cafezinho e tenha orgulho de beber algo que é bom, com um gostinho bem Brasil.
Fonte:
http://www.thecoffeetraveler.net/new-blog-4/2015/8/25/cafezinho-resgatando-o-jeito-brasileiro-de-preparar-caf
Fonte da Figura;
http://www.thecoffeetraveler.net/new-blog-4/2015/8/25/cafezinho-resgatando-o-jeito-brasileiro-de-preparar-caf
COMO FAZER CAFÉ COADO NA HARIO V60
Quando o
método japonês Hario V60 chegou ao Brasil, alguns anos atrás, à primeira
vista muita gente o confundiu com um porta-filtro tradicional. Porém, esse
preparo para café coado mostrou o porquê de todo o seu valor.
Mas qual o
motivo de ele ser tão especial assim? As principais razões são que o
porta-filtro apresenta linhas espirais (ou veios) na sua parte interna, que
proporcionam a expansão do pó de café no momento em que a bebida é coada. E uma
abertura grande na base do coador permite que a velocidade seja controlada.
Como
Preparar
Dicas,
pontos de atenção e receita:
Caso você
queira preparar apenas uma xícara de café:
1. 120 ml de
água para 10 g de pó, com moagem média.
2. A água
precisa ser aquecida a 92ºC. Se você não tiver como medir a temperatura, basta
ferver a água e deixar descansar por 1 minuto.
3. Escalde o
filtro antes com um pouco de água quente para a bebida não ficar com gosto
residual de papel. Depois descarte essa água antes de colocar o pó e passar o
café.
Filtro e
Moedor para Hario
O filtro de papel utilizado também é diferente. Ao
contrário dos tradicionais, ele é desenhado em formato de cone permitindo que a
filtragem seja por igual, sem deixar que o fluxo de água encontre qualquer tipo
de obstáculo.
Além disso,
o ideal é moer o café na hora, em uma moagem média, mais grossa que
a do espresso.
Fonte:
https://www.graogourmet.com/blog/como-fazer-cafe-coado-na-hario-v60/
segunda-feira, 26 de março de 2018
E COMO SURGIU O FILTRO DE PAPEL?
O Filtro de Papel Melitta - 1908
Poucas pessoas hão de discordar de que um café passado é melhor que um café solúvel. Foi em 1908, que Amalie Auguste Melitta Bentz inventou a maneira mais popular que se conhece até hoje de se preparar café passado. Em Dresden, uma pequena cidade ao norte da Alemanha, a senhora Melitta Bentz, uma tranqüila e comum dona-de-casa apaixonada por café, ocasionalmente recebia queixas de seu marido quanto ao gosto do café que era servido, variando muito e, às vezes, apresentava até mesmo um leve sabor de mofo.
Estava criado o primeiro filtro de papel para café da história. Melitta patenteou o invento no dia 20 de junho de 1908 e começou a comercializá-lo, criando uma empresa numa pequena loja de artigos domésticos de oito metros quadrados, a "M. Bentz". O registro comercial da marca data de 15 de dezembro de 1908. A primeira grande venda de filtros e porta filtros foi feita na feira de Liepzig, em 1909: 1200 porta filtros com filtros foram vendidos.
Parou para analisar o problema, e chegou à conclusão que o causador deveria ser o coador de pano utilizado para coar. Ele deixava passar um pouco do pó e, por ser usado inúmeras vezes, continha resídua impregnados no tecido dos cafés já coados anteriormente, alterando o sabor da bebida.
Com a visão lógica de uma dona de casa, a senhora Melitta buscou uma solução para resolver o problema. No fundo de uma caneca de latão fez vários furos, recortou um pedaço redondo de mata-borrão e usou-o para cobrir o fundo. No momento em que eles colocaram o café no papel, ele saiu coado e sem restos de grão.
Nasceu o primeiro Filtro Melitta do mundo. Um café mais gostoso, com sabor sempre igual e agradável de tomar, entrou para a história. E, assim que atingiu o seu objetivo, precavida, a primeira coisa que a senhora Melitta fez foi patentear sua invenção que ia revolucionar o mundo!
Estava criado o primeiro filtro de papel para café da história. Melitta patenteou o invento no dia 20 de junho de 1908 e começou a comercializá-lo, criando uma empresa numa pequena loja de artigos domésticos de oito metros quadrados, a "M. Bentz". O registro comercial da marca data de 15 de dezembro de 1908. A primeira grande venda de filtros e porta filtros foi feita na feira de Liepzig, em 1909: 1200 porta filtros com filtros foram vendidos.
Os primeiros funcionários da nova empresa foram seu marido Hugo, e seus filhos Horst e Willi. Em 1929, mudaram-se Minden (local onde até hoje permanece a sede da empresa), e em 1930, Horst assumiu o comando dos negócios levando a agora "Bentz & Sohn" a se tornar uma grande empresa.
Três anos após, foi fundada a primeira filial estrangeira na Suiça. Atualmente, a "Melitta Group KG" é uma das maiores empresas da Alemanha, e tem seus negócios chefiados pelos netos de Melitta, Thomas and Stephen, produzindo mais de 160 artigos para café, e com filiais espalhadas por mais 100 países. No Brasil, a Melitta chegou no ano de 1968.
Fonte:
http://www.ourodemakena.com.br/oh-trem-bao.php?id=135
http://numiniseventos.blogspot.com.br/2011/07/curiosidade-como-surgiu-o-filtro-de.html
http://numiniseventos.blogspot.com.br/2011/07/curiosidade-como-surgiu-o-filtro-de.html
Fonte da Figura:
http://numiniseventos.blogspot.com.br/2011/07/curiosidade-como-surgiu-o-filtro-de.html
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CULT COFFEE
Fonte Imagem: https://unsplash.com/pt-br/fotografias/cafeteira-branca-e-prateada-N0qKzNAC7Go

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