segunda-feira, 21 de novembro de 2022

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: RELAXING STARBUCK COFFEE JAZZ

O QUE NÃO PODE FALTAR NO CAFÉ DO MINEIRO

(Por Arnaldo Silva) Já viajei por todo o Brasil e no exterior, experimentei diversos tipos de cafés, mas confesso, nenhum é igual ao café de Minas Gerais. Pode ser a mesa mais requintada do mais luxuoso restaurante que não se compara ao mais simples café que o mineiro toma todos os dias. São tantas delícias que não tenho receio algum de dizer que o café do mineiro está entre os melhores do mundo.

   Um dos fatores que colaboram com essa visão não só minha, mas por todos aqueles que apreciam uma boa culinária, é a vocação do povo mineiro para preparar quitandas e pratos. (foto acima de Evaldo Itor Fernandes)  Essa vocação vem desde os tempos do Brasil Colônia. Por isso temos uma das cozinhas mais diversificadas do mundo. São tantos pratos que não dá para listar todos, só alguns. Essas 16 delicias mineiras não podem faltar de jeito nenhum no nosso café da manhã, da tarde ou a qualquer hora que a gente queira comer algo gostos demais. Vamos lá.      

01 - Café no coador de flanela:

          Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil e o nosso café é sempre premiado, não só no país, mas no mundo, sendo considerado o melhor do Brasil e um dos melhores do mundo (foto acima do Edson Artesão de Tiradentes MG). E bebemos café, e como bebemos. Um cafezinho não falta mesmo, ainda aquele coado em coador de pano, a beira do fogão a lenha. Esse é tradicional.


02 - Pão de Queijo:

          Essa é a identidade de Minas Gerais, uma das nossas mais famosas quitandas mineiras, presente sempre em nossa mesa (foto acima de Nilza Leonel de Vargem Bonita). E aqui em Minas, o pão de queijo é de babar. Imagina saborear um pão de queijo com um delicioso café das montanhas mineiras? 


03 - Queijo Mineiro: 

          Esse não falta, dá vida, gosto e sabor a tantas outras quitandas mineiras que não dá para descrever quantas (foto acima de Maria Mineira de São Roque de Minas). Mas é gostoso mesmo com café. Seja o popular queijo Minas Frescal, o Canastra, Queijo D´Alagoa, da Serra do Salitre, do Campo das Vertentes, do Triângulo Mineiro ou de Araxá, queijo é bom demais, e mineiro que não come queijo de Minas, sente falta porque queijo corre em nossas veias.


04 - Pãozinho de sal: 

          Não é uma iguaria mineira, mas o popular pão francês, que para nós é pãozinho de sal, está presente nas mesas do Brasil inteiro. Pãozinho de sal, com manteiga, café e leite. É o básico da manhã. E nós mineiros, como todo o brasileiro, adoramos esse básico delicioso!



05 - Bolo de fubá:

          Esse bolo tem 300 anos de tradição em Minas. Era assado numa panela no fogão a lenha, com uma chapa cheia de brasa por cima. Mesmo com todas as facilidades de hoje em dia, o mineiro não abre mão de sua tradição. Até hoje o bolo de fubá é feito como há séculos atrás. No lugar do fermento, bicarbonato, ovos caipira, fubá de moinho, açúcar e outros segredos. Não se usa farinha de trigo, como hoje, só fubá mesmo. O cheiro desse bolo exala pela casa toda. Ninguém resiste. Mas o bolo de fubá de hoje também é ótimo e nunca falta em nossa mesa. 


06 - Biscoito de queijo:

          Ah mas esse biscoito, junto com o pão de queijo não pode faltar no nosso café! Que biscoito bom é esse viu, feito em Minas, no forno a lenha, é pura covardia para o paladar. 


07 - Rosquinhas:

          Nas casas mineiras tem o dia de fazeção de quitandas, geralmente às sextas-feiras. Fazemos de tudo e dura para a semana toda (foto acima do Edson Borges de Felício dos Santos).  As roscas e rosquinhas não podem faltar nunca. Tem rosca de tudo que você possa imaginar e com café meu amigo, você se esbalda. Ninguém consegue comer uma, quer comer todas as rosquinhas que estiver no tabuleiro. 

08 - João Deitado: 

          Muitos chamam de Pau-a-pique ou Cubu (foto acima de Luci Silva de Desterro de Entre Rios MG). É mais popular como João-deitado. É um bolo com moldes feito à mão, em forma de pau, enrolado na folha de bananeira e assado. Olha, nos cafés da manhã ou da tarde na roça é uma festa. O sabor, o cheiro, o aroma suave e gostinho de saudade da cada da avó, são bons demais.


09 - Bolo de pamonha:

          A pamonha é uma sobremesa, mas também faz parte do nosso café. Tem a tradicional, cozida na palha e em forma de bolo. O gosto é o mesmo, só que ao invés de ser cozida é assada, com a folha do milho na forma para bolo. Experimentem que vão gostar demais! 


10 - Requeijão: 

          Eu não gosto desse requeijão que vem em copo, sem gosto. Nasci de uma família com forte tradição culinária. Produziam queijos e requeijão. Por isso sei a diferença. Requeijão caseiro, da roça, não tem igual. Seja o escuro ou o tradicional, cremoso ou de corte, no café, misturado ao pão ou biscoito, não dá para resistir.


11 - Bolo de cenoura: 

          Esse é antigo também e sempre está presente em nossas mesas. Hoje acrescentaram a calda de chocolate à receita tradicional. Ficou mais gostoso. Quem resiste a um bolo desses numa mesa de café?

 

12 - Bolinho de chuva:

          Esse bolinho tem gosto de casa de avó, das tardes chuvosas na cozinha ouvindo as histórias que a mãe ou avo contavam, enquanto os bolinhos fervilhavam na panela de gordura sobre o fogão. Isso é bom, mas é bom mesmo. Não pode nunca faltar no nosso café. 


13 - Biscoito de polvilho: 

          Espirra? Mas é bom viu principalmente crocante e com café. Seja o doce ou salgado, esse biscoito nunca deixa de fazer parte de nosso café. Eu adoro esse biscoito frito salgado. Gosto também do biscoito de polvilho assado. Como o frito espirra muito óleo quente, o assado é o mais se faz. Mas o biscoito frito salgado, dá até água na boca. 


14 - Biscoito chapelão: 

          Esse biscoito é muito popular na região central mineira, é fácil de fazer e gostoso demais. Um só pra mim é pouco. Um biscoito desses ocupa uma forma de bolo inteira. Está vendo como eu gosto desse biscoito. Como dois ou três de chapelão sem problema algum. 


15 - Broinha de fubá de canjica: 

          Esse fubá é especial, quase ninguém conhece (foto acima de Maria Mineira de São Roque de Minas). O popular é o fubá mimoso, mas o fubá de canjica é outra coisa. Vocês nem imaginam o quanto é deliciosa uma broinha de fubá de canjica no café. Só fazendo e experimentando mesmo. 


16 - Broa de milho: 

          Milho tem por todo o território mineiro e não só mingau de milho verde, pamonha e suco que fazemos com o milho. Fazemos broa de milho. Essa é a minha preferida e encerro com ela. Fazemos toda semana em casa. Sempre presente em nosso café. 

          Café numa mesa farta é bom demais mas sinceramente, eu prefiro pegar uma caneca, ir para o curral, tirar o leite da vaca e beber na hora, quentinho. Isso que é café bom, gostoso. Levo também, bolo e biscoito (a foto abaixo foi enviada pela Aline Marques de São João Batista do Glória MG). Aí né, é bom demais da conta mesmo! 


          A culinária mineira é tão ampla que eu mesmo, conheço cerca de 200 receitas doces e salgadas. Não dá para listar todas, somente numa postagem. Mas com certeza, essas delicias citadas acima, estão presentes no nosso café, não tudo de uma vez, mas sempre presentes em nossas mesas. 



Texto extraído de: https://www.conhecaminas.com/2019/08/o-que-nao-pode-faltar-no-cafe-do-mineiro_23.html
Fonte Imagem: https://www.conhecaminas.com/2019/08/o-que-nao-pode-faltar-no-cafe-do-mineiro_23.html


COMO FAZER CAFÉ ÁRABE

"Uma das coisas mais emocionantes sobre experimentar diferentes tipos de café é que muitas vezes você tem a chance de aprender mais sobre diferentes culturas de todo o mundo" 


Beber café é uma atividade social tradicional em muitas culturas, e o café árabe não é diferente. O café árabe é tradicionalmente preparado fervendo-o no fogão em uma pequena panela ou cafeteira árabe conhecida como briki. Quando está pronto, é servido em xícaras de café árabe ornamentadas conhecidas como dallah. Embora existam várias versões diferentes deste café, geralmente se espera que o café árabe seja servido forte e sem adoçante adicional, com cardamomo adicionado para dar sabor. 

Ao contrário de muitos outros tipos de café de todo o mundo que têm receitas bem definidas e medidas exatas a seguir, o café árabe geralmente é transmitido de geração em geração e pode ser um pouco diferente de família para família. Uma 'colher cheia' para medir a quantidade de café e uma porção para medir a água é a forma mais comum de começar esta receita. Os condimentos árabes incluem especiarias como noz-moscada, cravo e cardamomo. Se você quer aprender a fazer café árabe tradicional em casa, continue lendo para saber mais.

 

O que você precisa

Para fazer café árabe em casa, você vai precisar de:

Ingredientes

2 colheres de café moído finamente

¼ xícara de água

1 colher de sopa de cardamomo moído

Açúcar a gosto se desejar

 

Equipamento

Pote de café pequeno ou briki turco

Xícara de café pequena

Moedor de café e especiarias (opcional)

Filtro (opcional)

 

Para fazer o café, siga os seguintes passos:

1. Configure a cafeteira

A configuração da cafeteira é o primeiro passo para preparar o café árabe. Pegue uma panela ou um briki tradicional, uma cafeteira árabe, e adicione água e açúcar, se desejar. Leve para ferver em fogo médio. Você não precisa de um conjunto de café árabe, embora possa querer obter um se quiser uma experiência verdadeiramente autêntica.

 

2. Adicione café e especiarias

Quando a água ferver, adicione cuidadosamente o café moído e o cardamomo.

 

3. Retorne à fervura

Deixe a mistura voltar a ferver e fique de olho nela, pois isso acontecerá muito rapidamente. A mistura vai espumar, e neste ponto você deve levantar a panela do fogo brevemente para permitir que a espuma diminua.

 

4. Repita

Uma vez que a espuma tenha assentado, retorne sua panela ou briki ao fogo e deixe ferver e a mistura espumar novamente. Remova-o para deixar a espuma assentar uma segunda vez. Isso deve ser feito pelo menos duas vezes para obter a textura da espuma correta.

 

5. Sirva o Café

Seu café árabe está pronto para beber. Despeje cuidadosamente em uma jarra de café árabe ou em xícaras pequenas de café. Se quiser um café mais suave, passe-o por uma peneira.

 

O que mais deve considerar ao fazer café árabe

O café de estilo árabe é um tipo de café que se caracteriza pela forma como é preparado e não pelo tipo de café específico. Qualquer tipo de grão de café pode ser usado para fazer café árabe, embora você deva sempre usar grãos finamente moídos. Para obter os melhores resultados, use grãos de café torrados e moídos na hora. Idealmente, você mesmo deve moer os grãos imediatamente antes de preparar o café usando um moedor de rebarbas.

Tradicionalmente, o café árabe é servido por anfitriões ou em uma cafeteria árabe sem coar, com a fina borra de café se depositando no fundo do bule. Se os grãos estiverem flutuando no café, você pode adicionar uma pequena quantidade de água fria para ajudá-los a assentar no fundo da panela. É normal deixar o último gole de café na xícara ao beber café árabe para evitar ficar com a boca cheia de borra de café. Mas, se preferir café suave e se você não gostar da ideia do pó estar na sua xícara, o sabor será tão bom se você usar um coador.

O cardamomo que você usa pode ser pré-moído ou em vagens inteiras que você mesmo moe. Tal como acontece com o café, usar cardamomo moído na hora produzirá o sabor mais forte. Você pode moer seus grãos de café e vagens de cardamomo juntos ou separadamente. No entanto, por conveniência, o cardamomo pré-moído também pode produzir resultados deliciosos.

 

De qual país vem o café árabe?

Quando você ouve falar do café árabe, pode estar se perguntando de que país ele realmente vem. Árabe refere-se a vinte e dois países, incluindo Turquia, Arábia Saudita, Líbano e Egito, que compõem o Oriente Médio. Cada região tem seu próprio toque para o café árabe, e muitas vezes você descobrirá que famílias diferentes também têm receitas e métodos ligeiramente diferentes. Uma coisa que todos eles têm em comum é que o café é sempre servido preto e não é usado leite.

 

Turquia

O café turco não é preparado com cardamomo e inclui um pouco de açúcar. Os grãos de café são moídos muito finamente até virarem pó. Se você visitar uma família turca, é uma tradição que o anfitrião pergunte aos convidados como eles gostariam de seu café e personalize o açúcar adicionado de acordo com as preferências. É costume beber apenas uma xícara, que é tradicionalmente servida com doces como delícias turcas. O café turco tem um papel significativo no casamento, com a noiva servindo café ao noivo e sua família no dia.

 

Arábia Saudita

Os árabes sauditas preparam o seu café no mesmo método detalhado acima. Para o café árabe estilo saudita, você pode usar qualquer café torrado, mas na maioria das vezes, uma torra leve é a melhor escolha, com a adição de açafrão e cravo. Tradicionalmente, o café da Arábia Saudita é servido com tâmaras.

 

Líbano

O café libanês é feito para ser ainda mais forte do que uma dose de café espresso, com cerca de 1,5 oz de água por colher de chá de café na receita. Algumas pessoas gostam de adicionar açúcar e cardamomo.

 

Egito

O café tradicional no Egito é muito semelhante ao café turco. No entanto, aqui é mais provável que você veja a adição de mais especiarias, incluindo noz-moscada, cravo e cardamomo.

 

A cultura por trás do café árabe

Nas sociedades árabes, preparar o café para os hóspedes é um guia para a hospitalidade e um assunto bastante cerimonial. Tradicionalmente, os grãos de café são primeiramente selecionados e torrados para o ritual de boas-vindas aos hóspedes. Um almofariz e um pilão são tradicionalmente usados para moer os grãos, embora não seja incomum que um moedor de café elétrico seja usado hoje em casas mais modernas. O café é preparado e servido em pequenas xícaras de café árabe para compartilhar com os hóspedes. Muitas vezes há uma etiqueta tácita para beber café que é passada de geração em geração. Os anciãos são sempre servidos primeiro, e não participar do tradicional é considerado rude.

Na cultura árabe, cada ocasião vem com uma porção de café, incluindo nascimentos, casamentos e futuros. O café é servido mais amargo para os eventos sombrios, enquanto as guloseimas geralmente acompanham o café em circunstâncias mais felizes. O serviço de café pode levar algum tempo para se acostumar se você não estiver familiarizado com os costumes dessa cultura. No entanto, se você está planejando visitar um país árabe, certamente é algo para abraçar, pois representa a hospitalidade do povo e a honra de servir e se reunir com familiares, amigos e convidados que é um modo de vida profundamente enraizado aqui.

 

Comprando um jogo de café árabe

Se você leva a sério fazer café árabe em casa, precisará de um conjunto de café árabe. Embora você possa usar qualquer panela e xícaras de café adequadas ao fogão, o tradicional briki e dallah tornará a experiência ainda mais autêntica. Algumas coisas principais a considerar ao comprar um briki incluem:

 

Tamanho

Existem várias marcas de briki disponíveis com diferentes tamanhos para escolher. Considere para quantas pessoas você fará café para escolher um briki que seja do tamanho certo para satisfazer o desejo de café de todos.

 

Material

Idealmente, você vai querer escolher um briki que seja feito com um material forte e durável que possa suportar o calor do seu fogão e o café fervido.

 

Segurança

Como o briki pode ficar bastante quente quando usado para preparar café, é importante considerar os recursos de segurança, especialmente a alça. Você deve escolher um briki com uma alça robusta e resistente ao calor para garantir que você esteja seguro ao transferir o café do briki para o dallah.

 

Cor

Há muitas cores e designs diferentes para escolher ao escolher um briki. Você pode optar por cores mais tradicionais e padrões ornamentados ou escolher um design mais elegante e moderno, dependendo de suas preferências.

 

Avaliações de Clientes

Antes de comprar um briki, é uma boa ideia passar algum tempo pesquisando-o on-line para descobrir mais sobre o que outros clientes têm a dizer sobre o produto. Procure opiniões sobre durabilidade, facilidade de uso e segurança.

Nos países árabes, o café é mais do que apenas uma bebida – é um modo de vida e uma parte tradicional de receber convidados, encontrar amigos e grandes eventos.



Texto extraído de: https://www.eraofwe.com/coffee-lab/pt-br/articles/como-fazer-caf%C3%A9-%C3%A1rabe
Fonte Imagem: https://www.eraofwe.com/coffee-lab/pt-br/articles/como-fazer-caf%C3%A9-%C3%A1rabe


MÁXIMO RESPEITO PELO CAFÉ NA ITÁLIA


Todo mundo fala da Itália como sendo o mais famoso país ao apreciar o café, mas por trás dessa fama existe muita história.

Veneza tem um “link” muito importante com o café, em 1585 o Embaixador da “Reppubblica di Venezia” em Constantinopla chamado Gianfrancesco Morosini, relatou para o Senado sobre o uso ao “estilo turco” daquela bebida, gerando grande curiosidade. Anos mais tarde o botânico e médico pessoal do Cônsul de Veneza no Egito, Prospero Alpini foi um dos primeiros a escrever sobre o cafeeiro, a planta do Café, e introduzir os primeiros grãos. Reza a lenda que  Roma também teve seus envolvimentos na história do café, quando ele começou a se espalhar pela Europa pelas mãos dos Turcos muçulmanos, vários padres italianos pediram ao papa Clemente VIII(1536-1605) que proibisse o Café por ser popular entre os infiéis, que não eram cristãos. Muito prudente o papa resolveu experimentar antes de proibir e declarou: “Pois bem. Esta bebida é tão deliciosa que seria um pecado deixá-la somente para os infiéis. Enganemos Satanás batizando-a”.

Ainda no século XVI o cappuccino foi inventado marcando também as variações do consumo do Café, reza o conto que em uma das muitas invasões islâmicas na Europa após perderem uma batalha, os Turcos deixaram sacas de café para trás. Um Frade capuchinho (Cappuccino) chamado Marco D’Aviano foi convidado a provar a bebida porém a achou muito escura e amarga, pediu portanto para adicionar um pouco de leite e mel e assim quando perceberam estava com a cor parecida a de sua batina, dando o nome a bebida.

Retornando a Veneza, a cidade foi portanto a porta de entrada do café em toda Europa, através de seus movimentados portos e natureza mercantilista,  começaram a nascer a partir do ano de 1683 as “Botteghe di Caffè”  que eram revendas especializadas na torrefação e venda dos grãos, já em 1720 nasce o “Caffè Florian”, cafeteria mais antiga do mundo em atividade. Rapidamente a moda das cafeterias se espalha pela Europa.

Já no sul da Italia em Napoles o consumo passou a ser em casa através da Cuccumella, uma espécie de cafeteira inicialmente feita de cobre e que selou o hábito de tomar café após as refeições.

Com a cultura do Café se espalhando, muitas torrefações se consolidaram e a busca por fazer a bebida cada vez mais rápida tomou conta do continente. A Revolução Industrial inspirava a todos para busca de novos processos e no mercado de café não era diferente. O primeiro protótipo de uma máquina de café veio em 1884 durante a “Expo Generale” de Turim. Sua máquina utilizava uma caldeira e vapor, e uma curiosidade sua máquina se chamava “Brasiliana”, ou seja Brasileira em Italiano. Suas maquinas porém tiveram uma produção limitada. Em 1901 o engenheiro Luigi Bezzera aperfeiçoa a invenção de Moriondo incluindo um porta-filtro que e outras melhorias abrindo caminho para o que seria a extração individual e direta na xícara. Muitas evoluções aconteceram no decorrer dos tempos como a extração a pressão e a inclusão de mais de uma caldeira.

Muitos outros métodos também foram inventados pelos italianos como a cafeteira Italiana (Bialetti ou Moka) e a prensa Francesa que na verdade foi registrada por Attilio Calimani em 1929. Bom poderia ficar mais tempo aqui falando da Italia e sua relação com o Café mas a verdade é que a fonte é quase inesgotável…



Texto extraído de: https://cafeyna.com/maximo-respeito-pelo-cafe-na-italia/
Fonte Imagem: https://cafeyna.com/maximo-respeito-pelo-cafe-na-italia/


"NOSSO" CAFÉ É ETÍOPE


O Brasil é o principal produtor de café do mundo e isso é motivo de orgulho e muitas vezes até confusão. Este fato leva muitas pessoas a crer  que seja o habitat natural do “cafeeiro”(planta do Café) e que foram nessas terras que tudo começou, mas não é não…

A história começa mesmo na Etiópia, nas regiões altas de Cafa e Enária, alguma dessas duas palavras lhe soam familiar? Um pastor ao conduzir seu rebanho para pastar reparava que quando comiam os frutos e folhas de uma determinada planta de sub-bosque ficavam mais agitadas e mudavam seus comportamentos, essa mesma observação foi feita por monges. Porém os religiosos a consideraram “proibida” e ao jogar os frutos na fogueira sentiram o aroma, decidiram (acertadamente) preparar uma infusão e está se tornou a bebida oficial das noites de pregação. Os primeiros registros de consumo acontecem em 575 d.c. e as pessoas consumiam tudo, desde folhas para a preparação de chá até os frutos para transformação de bebida alcoólica. Apesar dessa história ser tratada como Lenda, todos a adotaram como uma espécie de versão “Oficial”.



Texto extraído de: https://cafeyna.com/nosso-cafe-e-etiope/
Fonte Imagem: https://cafeyna.com/nosso-cafe-e-etiope/


CAFÉ E OS ÁRABES

 

O nome “Café” tem origem árabe, a planta que lá era conhecida como Kaweh palavra que deriva das outras Kahweah e Cahue, e significavam força. A planta foi levada da Etiópia e começou a ser cultivada no Iemen, que foi o primeiro país a fazê-lo de forma comercial.

A planta “Milagrosa” tinha apelos religiosos como a não utilização de álcool que é proibido pelo Alcorão e era usado em alguns rituais de vigília noturna. Faziam uso do café também para diversas “curas” e diziam que a planta tinha propriedades medicinais. Com suas características  mercantilistas, os árabes rapidamente espalharam o “Vinho das Arábias” através da cidade portuária de Moca para toda região.

No séc XIV o Egito começou a receber a os Grãos e depois a Turquia. Esse último criou a moda das cafeterias nos países Árabes, que a seguiram demonstrando o claro potencial social da bebida. O Sultão tinha inclusive um “Cafezeiro-chefe”, que tinha que saber guardar segredos, ser leal e claro preparar um ótimo café.

O boom da bebida nos países Árabes promoveu uma grande curiosidade nos países ocidentais, que se interessavam a cada dia por suas características.

Anos depois em 1604 no Império Otomano proibiram de forma subjetiva o consumo de café, pois nas “Cafeterias” se conversava de política e o Sultão Osman II temendo uma rebelião tentou conter os papos nesses locais sociais. Em teoria a proibição dizia que era vedado qualquer consumo de bebida “torrada” que chegasse a cores “próximas de carvão”, nesse momento as pessoas tentando driblar a proibição começaram a fazer torras mais claras. Esse banimento durou próximo a 20 anos.



Texto extraído de: https://cafeyna.com/cafe-e-os-arabes/
Fonte Imagem: https://cafeyna.com/cafe-e-os-arabes/


ESPAÇO PAULA E BEBETO: CHANTILLY E CAFÉ: DELICIOSA COMBINAÇÃO



           

O café é apreciado no mundo afora. Seu aroma, textura e sabor são marcantes e versáteis. Já apresentamos aqui diversas maneiras de usar a criatividade para agregar o grão a diversas receitas. Mas hoje vamos falar sobre um acompanhamento, que conquistou as cafeterias e se harmoniza muito bem com o sabor da bebida: o chantilly!

Descoberto pelo chef francês François Vatel (1631-1671), que percebeu que o leite da região onde morava era mais gorduroso e adequado para ser batido, o creme de chantilly – que recebeu o mesmo nome da cidade francesa – é uma invenção culinária muito usada na confeitaria.

A pasta vaporosa e densa, feita a partir de leite e açúcar, se tornou um grande coringa na cozinha. Doces e bolos ganham mais sabor com a adição do chantilly. E a apresentação das sobremesas fica muito mais bonita com a presença do creme, muito utilizado na decoração.

Ao ser descoberto pelas cafeterias, o chantilly passou a acompanhar o café em suas mais diversas versões. 

Quem prefere uma versão mais light, pode substituir o açúcar do chantilly por eritritol ou xilitol. O “chantilly fit” é uma ótima opção para os adeptos de dietas especiais, como a low carb, cetogênica e paleolítica, porque é uma deliciosa fonte de gordura e proteína!

  

Chantilly fit

 
Ingredientes:
300 gramas de creme de leite fresco
2 colheres de sopa de adoçante xilitol

Modo de preparo:
Bata o creme de leite fresco bem gelado com uma colher de adoçante na batedeira ou mixer até firmarem em ponto de chantilly. Cuidado para não passar do ponto para que o conteúdo não vire uma manteiga.


Texto extraído de: http://cafemorrogrande.com.br/imprensa/747/chantilly_e_cafe_deliciosa_combinacao

CAFÉ TURCO (TURKISH COFFEE): HISTÓRIAS E PREPARO DE UM MÉTODO MILENAR


Texto extraído de: 
https://perfectdailygrind.com/pt/2022/09/26/cafe-turco-historias-e-preparo-de-um-metodo-milenar/

O aroma do pó de café misturado diretamente na água fervida, sem qualquer filtro, desperta a casa de Nohad El Ain e do seu marido Osmar, em São Paulo, há muitos anos – desde a época em que suas filhas, Patrícia e Daniela, ainda moravam ali com eles, e nem tinham idade para saborear a bebida. “Esse perfume invade os cômodos e parece que chama as pessoas da família para se reunirem em volta da mesa”, conta a matriarca, descendente de libaneses e sírios.

Feito diariamente e servido com muito amor para as visitas — e agora também até para os netos (o de 12 anos pede para a avó!), o café turco (ou árabe, como Nohad prefere chamar) é uma herança valiosa para esta família. E eu comprovei, na prática, que, mais do que aguçar o paladar e acordar o corpo, ele tem tradição suficiente para despertar memórias sensoriais e afetivas milenares em quem decide prová-lo.

Nohad tem a receita do seu cafezinho delicioso anotada em uma velha folha de papel, e o texto escrito à mão revela o passo a passo de uma das formas mais antigas de se preparar cafés no mundo. É mais uma relíquia, porque o hábito fez o monge há muito tempo. “Aprendi com minha mãe, aos 9 anos, e já ensinei as minhas filhas desde pequenas”, conta. 

Eu fui convidada a trocar o meu espresso diário pelo cafezinho da dona Nohad e entendi por que o “turkish coffee” (como é mais conhecido mundialmente) é considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

São sempre muitas histórias (e curiosidades) por trás de uma xícara. E o PDG Brasil decidiu contar algumas delas aqui sob dois olhares bem especiais: o olhar carinhoso de uma mãe que faz questão de ensinar seu jeito de passar o cafezinho para as próximas gerações (e que ficou “famosa” por fazer o melhor café árabe da família!), bem como o de uma especialista, como Cleia Junqueira, diretora de cafés da Coffee Planet, nos Emirados Árabes Unidos, e juíza sensorial do WBC — que já experimentou e avaliou o café turco dos mais prestigiados e premiados baristas. 


Muitos nomes, o mesmo diferencial

O cafezinho ao estilo do que é feito na casa da Nohad também é servido desde 1555 nas casas e cafeterias da Turquia, da Grécia e em algumas regiões do Oriente Médio e norte da África. Por isso o café turco também é conhecido como café árabe ou marroquino ou até mesmo grego. Mas será que a variação dos nomes altera o produto? 

De acordo com a especialista Cleia Junqueira, o diferencial mais marcante em todos eles – em comparação com os nossos brasileiros espresso e coado, por exemplo – é basicamente o modo de preparo: “a longa infusão com o café em contato com a água até o ponto de fervura”. Mas ela ressalta que a moagem também costuma diferenciar os cafés turco, marroquino e grego do café árabe (preparado por Nohad).  

“Café turco (assim como suas variações de nome, grego e o marroquino) tem moagem bem fina como farinha de trigo. Já o café árabe tem moagem mais grossa, e a torra é bem clara, similar à canela em pó ou até mais clara que isso, dependendo da região”, explica. “O café árabe é mesmo mais leve, e o aroma permanece em nosso paladar”, completa Nohad, lembrando que em sua primeira experiência de preparo, aos 9 anos, ela acabou deixando a bebida bem aguada e que precisou de treino para acertar a quantidade de água. 



Utensílios que fazem a diferença

Similar à cafeteira italiana (aquela que vai direto na boca do fogão para preparar e servir o café forte que os italianos gostam), há também uma versão desse tipo de utensílio para o preparo do café turco. É o Ibrik, que pode ser de metal (geralmente cobre) e de cerâmica. Mais bojudo e baixinho do que a italiana e com um cabo comprido, parecido com o de uma panelinha, essa cafeteira costuma ser bastante indicada para uso doméstico e, dependendo do material, costuma ter um custo relativamente baixo. 

Cleia Junqueira lembra que com o Ibrik é possível fazer o café turco à moda antiga. “É possível usá-lo na areia quente ou até em um fogareiro pequeno pelo fácil manuseio. Mas, claro, também pode ser substituído por uma leiteira pequena”, garante. Nohad dá outra dica. 

Ela prepara o cafezinho árabe no bule e, na hora de servir, não dispensa outros dois utensílios: a bandeja árabe da família, que já é uma tradição, além de seus jogos de xícaras delicadas e específicas para esse tipo de preparo – porque ajudam a assentar e manter a borra de café no fundo. Também ensina: “o café árabe é servido muito quente. Precisa ser tomado devagar, degustado. Assim, enquanto esfria, dá tempo de o pó baixar mais um pouco”.




Aromas, sensações e sabores únicos

O preparo diferente do que muitos de nós brasileiros estamos acostumados, seja em casa ou mesmo nas cafeterias (difícil encontrar as especializadas), faz com que a experiência com os cafés turco/árabe seja uma viagem sensorial e até mística, do começo ao fim. 

Uma aventura para olfato, paladar e mente, desde o perfume da mistura do café na água fervida (ainda mais se acompanhada de algumas especiarias), passando pelo ritual de aguardar para que a maioria do pó desça ao fundo do Ibrik ou do bule até a hora de saborear um pouco do pó nas papilas gustativas e também de notar os desenhos inusitados que a borra do café forma no fundo das xícaras. 

Sobre este último item, aliás, existem até especialistas na arte milenar de interpretar essas imagens (cafeomancia) e de usar as borras em tatuagens.

A filha mais velha de Nohad, a fonoaudióloga Patricia Di Risio, que não resistiu e foi tomar o café que a mãe dela preparou especialmente para essa reportagem, conta que sua família não tem conhecimento sobre essa leitura da borra, mas eles não deixam de dar uma olhada. “De vez em quando, nossa família se diverte com alguns formatos curiosos”, conta.

E o melhor: como cada família tem um segredinho na receita que só é passado entre as gerações, cada experiência com a bebida pode ser mesmo única. Por exemplo, a melhor sensação é com açúcar ou sem? O ideal é acrescentar ou não especiarias muito utilizadas no preparo, como cardamomo, canela e anis estrelado? 

Para Cleia, não há certo nem errado. “Tudo depende do costume, da tradição familiar”, resume. Mas talvez uma grande preocupação de quem está começando a experimentar esse tipo de café seja mesmo a escolha do pó (de preferência ultrafino e moído na hora). 

“Café turco em geral leva café do tipo Rio Minas na composição do blend. O sabor químico medicinal e fenólico agrada ao paladar de quem está habituado a essa bebida. Árabes moem o café em casa ou pedem para o pessoal moer nas cafeterias próximas. Em São Paulo, o Empório Santa Luzia tem café turco para vender. Hoje em dia, aliás, existem cafés especiais, com a torra mais clara, como os turcos torram. Eu gosto desses”, revela a especialista. 



Fonte Imagem: https://perfectdailygrind.com/pt/2022/09/26/cafe-turco-historias-e-preparo-de-um-metodo-milenar/


segunda-feira, 14 de novembro de 2022

A GIGANTE NESTLÉ SE RENDE À TERCEIRA ONDA DO CAFÉ (2017)

 

Blue Bottle Coffee

Em 2002, James Freeman, de Humboldt County, California, desistiu de ser um clarinetista profissional e começou a perseguir sua outra paixão, torra de café.

James Freeman, fundador da Blue Bottle Coffee.

Freeman começou em um galpão de 183 metros quadrados em Oakland, Califórnia, e nomeou seu negócio recém-nascido de Blue Bottle Coffee. Quinze anos depois, a Blue Bottle cresceu para além de uma empresa de uma só pessoa para uma das fornecedoras de cafés especiais mais conhecidas do mundo e uma das precursoras da chamada Terceira Onda do Café.

Mas seu negócio agora possui um novo e enorme sócio. A gigante suíça do setor de alimentação acaba de anunciar a compra majoritária de 68% da empresa de Freeman, por U$ 425 milhões.

É um dos sinais mais evidentes de que a terceira Onda do Café se tornou um modelo de negócio promissor e com grandes perspectivas de crescimento.


A Terceira Onda do Café

O termo surgiu em meados do ano 2000, mas teve sua popularização nos últimos anos. É um movimento forte nos Estados Unidos e Europa e que aos poucos ganha força por aqui.

Alinhada à exigência crescente dos consumidores por qualidade, o movimento valoriza o café como um produto artesanal em vez de uma mercadoria ou commodity. A busca pela qualidade envolve todas as fases de produção, desde o cultivo, passando pela colheita, processamento, torras frescas e principalmente, uma forte relação com os produtores, através de um comércio justo e sem pressões por preços baixos, prática comum da grande indústria.

 

Mercado em rápido crescimento

Este novo nicho de mercado vêm apresentando rápido crescimento, nos EUA ele representa de 15% a 20% do café consumido no país, de acordo com a Specialty Coffee Association, SCA. Talvez mais importante que o rápido crescimento do setor, seja o maior valor agregado, o que potencializa as margens de lucro.

Isto despertou o interesse das grandes empresas. A Starbucks, por exemplo, iniciou seu movimento de Terceira Onda através da marca Reserve, com cafés especiais, torras artesanais e lojas com o conceito Slow Food, um dos pilares da Terceira Onda. A Holding JAB, um conglomerado europeu de propriedade familiar, vem montando um império da Terceira Onda com algumas aquisições importantes, entre elas,  as marcas Jacob Douwe EgbertsPeet’s Coffee & Tea e Stumptown Coffee Roasters.

A participação majoritária na Blue Bottle ajudará a Nestlé a expandir seu mercado existente, construído através das já consolidadas marcas Nescafé e Nespresso, para um novo e promissor segmento, baseado em consumidores altamente especializados e exigentes. O investimento também pretende reforçar a presença do conglomerado suíço na América do Norte.

Para Blue Bottle, o negócio não apenas agregará novos produtos, ter a Nestlé como proprietário majoritário também a ajudará a reforçar seus planos de expansão, que preveem a abertura de novos mercados na América do Norte e na Ásia, tanto para café torrado quanto para Cold Brew, bebida gelada feita com café, uma das tendências da Terceira Onda.

Embora a Blue Bottle seja um dos players mais importantes da Terceira Onda, ela se distinguiu de seus rivais de maneiras significativas. Ela desprezou as lojas de alto luxo, abdicou das competições de baristas e das longas viagens de Coffee Hunting para encontrar as pequenas e perfeitas fazendas de café, enfatizando a estética e a experiência de uma xícara bem preparada.

Cold brew da Blue Bottle, uma das tendências da Terceira Onda.

A estratégia é um reflexo do fundador da empresa, um músico de fala suave e de formação clássica que começou a torrar café como passatempo, enquanto viaja em turnê com sua orquestra.

Já para a Nestlé, aumentar as vendas de café, particularmente na América do Norte, tem sido uma prioridade nos últimos três anos, um esforço que começou com um grande impulso alcançado pela marca Nespresso.



Texto extraído de: https://buenavistacafe.com.br/blog/2017/10/04/a-gigante-nestle-se-rende-a-terceira-onda-do-cafe/
Fonte Imagem: https://buenavistacafe.com.br/blog/2017/10/04/a-gigante-nestle-se-rende-a-terceira-onda-do-cafe/



30 CAFETERIAS INCRÍVEIS PELO MUNDO

Seja para encontrar os amigos, fazer uma refeição tranquila, ler um bom livro, usar o wi-fi ou simplesmente apreciar uma xícara de café, as cafeterias têm ganho cada vez mais espaço e sofisticação. 

Charmosos e acolhedores, esses espaços são uma opção democrática que chamam a atenção devido aos lindos ambientes, seus cardápios diversificados e, principalmente, pelos seus cafés deliciosos.


1 – Cafeteira Johan & Nystrom, Estocolmo (Suécia)

Tendo como prioridade o compromisso com a qualidade das bebidas disponibilizadas em seu cardápio, essa cafeteria é especializada em cafés especiais, produzidos de pequenos agricultores do mundo.

Cafeteria Johan & Nystrom, Estocolmo
Johan & Nystrom, Estocolmo

Além disso, a Johan & Nystrom é reconhecida por seu incentivo a práticas sustentáveis: compra e utiliza grãos produzidos com perdas mínimas ao meio ambiente, sem utilização de pesticidas ou de quaisquer produtos químicos.

2 – La Cafeotheque, Paris (França)

Essa não é apenas mais uma cafeteria: La Cafeotheque é considerada um centro de cultura e formação, com cursos de sommelier de café, por exemplo.

Cafeteria La Cafeotheque, Paris
La Cafeotheque, Paris

Além do espaço para consumo das bebidas e alimentos oferecidos em seu cardápio, há também um salão com informações e curiosidades sobre o café e sua história. Esse é um ótimo lugar para visitar se você é mais do que um apreciador de café.


3 – Coffee Academics (Hong Kong)

Fundada em 2010, a cafeteria nasceu como um espaço de treinamento e troca de ideias e conhecimentos entre pessoas aficionadas por café. Foi assim que se tornou uma referência no assunto.

Atualmente, o Coffee Academics oferece um vasto cardápio com diferentes opções de cafés exclusivos. Já pensou em provar um latte adoçado com néctar orgânico e condimentado com pimenta preta moída?

Cafeteria Coffee Academics, Hong Kong
Coffee Academics, Hong Kong

Pois é esse o tipo de experiência única que você irá vivenciar nesse lugar. Um prato cheio para quem gosta de experimentar!

Não é à toa que a cafeteria foi eleita em 2016 como a melhor do ano pela revista Southside, além de também compor rankings como o da Forbs Asia e da Vogue.


4 – Coffee Lab, São Paulo (Brasil)

Coffe Lab é exatamente o que o nome sugere: um laboratório de experiências envolvendo café. Há dezenas de experiências sugeridas pela casa, possibilitando brincadeiras divertidas e saborosas, como por exemplo: o que combina mais com café, queijo ou chocolate? Ou por que é indicado mexer o café, mesmo quando não é adoçado?

Cafeteria Coffee Lab, São Paulo
Coffee Lab, São Paulo

Além das sugestões descontraídas do cardápio para quem estiver disposto a arriscar, há também diversas opções de café, cujos grãos são torrados lá mesmo e moídos na hora, garantindo um sabor único e especial para os consumidores. A cozinha é aberta e integrada ao salão onde ficam os clientes. Dessa forma, você pode acompanhar o preparo do seu pedido.

Nascido como uma escola de baristas, o Coffee Lab também oferece diversos cursos, de latte art a aulas sobre torra.


5 – Café Majestic, Porto (Portugal)

Com uma fachada requintada e – como o como o próprio nome diz – majestosa, esse café se tornou um dos maiores símbolos culturais da cidade portuguesa. Inaugurado em 1921, o Café Majestic já foi considerado a sexta cafeteria mais bonita do mundo.

Cafeteira Café Majestic, Porto
Café Majestic, Porto

Se você procura um lugar para apreciar uma vista histórica agradável enquanto toma um bom café em Portugal, não pode deixar de conhecer esse simpático e grandioso café.


6 – Cafeteria Rosetta Roastery, Cidade do Cabo (África do Sul)

Com decoração minimalista e temática em preto e branco, esse charmoso lugar é capaz de te transportar à atmosfera vintage de uma cafeteria tradicional. Se você gosta de lugares antigos, vai se encantar por Rosetta Roastery!

Cafeteira Rosetta Roastery, Cidade do Cabo
Rosetta Roastery, Cidade do Cabo

Além disso, é possível comprar um pacote dos cafés deliciosos e únicos vendidos no local. Você pode presentear alguém querido que adore café ou levar para casa para se lembrar do clima super agradável e receptivo de lá.


7 – Cielito Querido Café, Cidade do México (México)

Ao visitar a Cidade do México, você não pode deixar de conhecer o Cielito Querido Café, um dos mais charmosos do mundo! Seu nome é inspirada na canção escrita em 1882 por Quirino Mendoza e Cortez, “Cielito Lindo”.

Cafeteria Cielito Querido Café, Cidade do México
Cielito Querido Café, Cidade do México

Para além do cardápio diverso com opções típicas do país latino, o café também chama a atenção pela sua arquitetura moderna e original, que brinca com as cores e simbolismos do fim do início do século XX. Seus cafés são tradicionais e produzidos com matérias-primas de lojas locais convencionais.


8 – Café Grumpy, Nova Iorque (EUA)

Com decoração rústica e um ambiente repleto de plantas, essa cafeteria é famosa por fazer parte do cenário da famosa série Girls, produzida pela HBO. É nesse lugarzinho encantador que a atriz Lena Dunham aparece muitas vezes trabalhando como barista.

Café Grumpy, Nova Iorque
Café Grumpy, Nova Iorque

No TripAdvisor, o Café Grumpy é reconhecido por oferecer um dos melhores espressos da cidade, pelo seu serviço extremamente amigável e por ter um ambiente agradável e sereno. Se viajar para lá, está aí um lugar que você não pode deixar de conferir!


9 – La Biela, Buenos Aires (Argentina)

Se você procura por um lugar histórico e repleto de simbologia, você precisa conhecer o La Biela! Criado há mais de 150 anos, o espaço ainda preserva a arquitetura original da época da sua inauguração. E não pára por aí: a tradição também procura preservar o estilo da mobília usada nos primórdios dessa cafeteria.

Cafeteria La Biela, Buenos Aires
La Biela, Buenos Aires

Seu espaço é enorme, tendo a capacidade de receber 400 pessoas no salão e mais 300 no terraço. Elegante e requintado, La Biela é um dos pontos turísticos indispensáveis a quem visita Buenos Aires.


10 – Screaming Beans, Amsterdã (Holanda)

Essa cafeteria localizado em Amsterdã é capaz de fornecer uma experiência única e incrível para os grandes apreciadores de café e para quem está sempre disposto a saborear diversos tipos de grãos.

Screaming Beans, Amsterdã
Screaming Beans, Amsterdã

Seu menu oferece opções variadas e saborosas, muito elogiadas por quem já visitou o local. Há uma grande variedade de grãos etíopes e brasileiros, todos moídos na hora para garantir a melhor experiência para o cliente. Sua atmosfera intimista e seu atendimento são outros pontos frequentemente notados e enaltecidos pelos visitantes. Quem já foi garante que o cappuccino do Screaming Beans é algo que não pode passar despercebido!


11 – The Grounds Of Alexandria, Alexandria (Australia)

O local abrigava antigamente uma fábrica de tortas, e só depois se transformou nessa cafeteria super charmosa. Além do ambiente bonito e aconchegante, seu menu apresenta uma grande diversidade de cafés especiais, vindos de lugares como a Colômbia, Brasil, Etiópia, Uganda, entre outros.

The Grounds Of Alexandria, Alexandria
The Grounds Of Alexandria, Alexandria

Há um cômodo usado para a realização de pesquisas e testes de grãos, com a finalidade de aprimorar ainda mais a qualidade das opções oferecidas. Outro detalhe charmoso é que no terraço dessa cafeteria há uma pequena horta com vegetais e ervas cultivadas por um especialista e utilizadas na composição de pratos do cardápio. Um mimo, não é?!


12 – Cafe Central, Vienna (Austria)

Nascido em 1876, esse lugar já foi um importante ponto de encontro para algumas das mentes mais brilhantes do mundo, tais como Sigmund Freud e Leon Trotsky. Se você procura um lugar para ter a verdadeira experiência cultural de um café vienense, essa deve ser a sua escolha principal!

Cafe Central, Vienna
Cafe Central, Vienna

Essa cafeteria fica localizada em um palácio requintado e extravagante de arquitetura neo renascentista. Sua construção grandiosa e deslumbrante conta com uma abóbada que, segundo seus visitantes, remete à experiência de estar dentro de uma catedral. Alguns deles alegam até mesmo que visitar o Cafe Central é uma verdadeira viagem à belle epoque.


13 – Cafeteria Winkel, Amsterdã (Holanda)

Também localizada em Amsterdã, a cafeteria Winkel é uma das favoritas, tanto dos moradores locais quanto de seus turistas. Com uma decoração charmosa e única, esse lugar fornece uma bela vista aos seus visitantes do mercado de produtores locais que fica ali nos arredores.

Winkel, Amsterdã
Winkel, Amsterdã

O seu maior destaque fica para a torta de maçã (appeltaart), que segundo alguns visitantes é a melhor de toda a Europa. Se visitar esse simpático café, não deixe de provar!    


14 – Kronotrup, Istambul (Turquia)

A cafeteria Kronotrup fica localizada em Istambul, e nela é possível escolher o tipo de café que deseja tomar e até mesmo a técnica usada para o seu preparo. Cada detalhe faz toda a diferença e colabora para proporcionar aos seus visitantes uma experiência singular e marcante.

Kronotrup, Istambul
Kronotrup, Istambul

São particularidades como essa que fazem esse café marcar presença em quase todos os rankings das melhores cafeterias do mundo.


15 – Barista Parlor, Nashville (EUA)

Ao contrário da maioria das cafeterias antigas e históricas dessa lista, a Barista Parlor é ainda praticamente uma adolescente. Com ambiente moderno e descolado, foi criada com o princípio de contribuir com o aperfeiçoamento das técnicas para o preparo do café.

Um ambiente ideal para quem gosta de lugares calmos. Mas sua diversidade de opções não se restringe apenas aos cafés. O lugar oferece também a possibilidade de consumir suas variedades de tipos de cerveja.

Além da cafeteria, a Barista Parlor também é um ponto de arte, que conta com apresentações e exposições de diversos artistas locais. Junte o útil ao agradável quando estiver em Nashville e desfrute de um bom café e uma dose da cultura local.


16 – Caffé Florian, Veneza (Itália)

Essa é possivelmente uma das opções mais imperdíveis dessa lista. Situado na famosa Praça de São Marcos, o Caffé Florian é um marco histórico, uma vez que, datado de 1720, é a cafeteria mais antiga da Europa!

Caffé Florian, Veneza
Caffé Florian, Veneza

Além disso, o lugar possui diversos ambientes decorados com objetos e itens de diversas épocas diferentes, transformando-se quase que em uma espécie de museu.


17 – Café les Deux Magots, Paris (França)

Essa é mais uma opção para quem gosta de visitar cafeterias repletas de histórias e simbologias culturais.

Café les Deux Magots, Paris
Café les Deux Magots, Paris

Esse local também já foi frequentado por figuras distintas como Jean Paul Sarte, Simone de Beauvoir e Ernest Hemingway, entre diversos outros intelectuais de épocas passadas e atuais.


18 – Café A Brasileira, Lisboa (Portugal)

Nascido em 1905, o Café a Brasileira fica localizado na região mais artística de Lisboa, estando rodeado por galerias de artes e diversos outros cafés importantes, o que contribui ainda mais com o charme do estabelecimento. A Brasileirinha, é de família que ajudou a desenvolver o café no brasil e exportar ao mundo, inclusive com uma das primeiras máquinas de café automáticas do mundo.

Também muito carregada de arte e cultura, a atmosfera do lugar é um tanto quanto singular. Na área externa do café é possível encontrar uma mesa com uma escultura do grande poeta Fernando Pessoa.


19 – Café D’espresso – Nova York, Estados Unidos

Essa cafeteria talvez seja, dentre as opções dessa lista, uma das que possuem a decoração mais diferenciada, uma vez que foi projetada para se parecer com uma biblioteca.

Café D’espresso
Café D’espresso

No chão, teto e paredes laterais foi implementado um papel de parede que simula a vista de uma estante de livros, causando um efeito visual um tanto quanto curioso. A Biblioteca Bryant Park foi o modelo de inspiração para criar esse lugar tão especial, que fica localizado próximo a Grand Central Station.


20 – Cafe Don Pepe, Trinidad (Cuba)

Esse é um dos cafés mais famosos e visitados em Cuba. Fica bem ao lado da praça onde está localizado o Museo Lucha Contra los Banditos.

Cafe Don Pepe, Trinidad
Cafe Don Pepe, Trinidad

Oferece uma grande seleção de cafés e bebidas geladas, com diversas variações únicas. Você pode inclusive escolher beber suas escolhas com uma dose do bom e velho rum. A decoração encantadora também chama bastante a atenção, assim como a receptividade dos proprietários do local.


21 – Schwarzes Café, Berlim (Alemanha)

Se você for para Berlim, não pode deixar de marcar presença nessa cafeteria cheia de personalidade. Com decoração rústica e retrô, pisos de taco e pouca iluminação, é um ótimo lugar para se visitar à noite e apreciar uma conversa à luz de velas.  


22 – Azahar Café, Bogotá (Colômbia)

É claro que nessa lista não poderia faltar uma opção de cafeteria para se visitar no país que produz um dos melhores cafés do mundo!

Azahar Café, Bogotá
Azahar Café, Bogotá

Com ambiente super agradável e intimista, o Azahar Café oferece diversas opções de grãos colhidos por toda a extensão do território colombiano. Você pode fazer sua escolha e eles moem na hora. Muitos visitantes destacam-no como o lugar com o melhor espresso de Bogotá.


23 – Lucca Cafés Especiais, Curitiba (Brasil)

O Lucca Cafés Especiais vende cafés do Brasil, das principais regiões produtoras, e edições especiais campeãs de concursos de qualidade.

Lucca Cafés Especiais, Curitiba
Lucca Cafés Especiais, Curitiba

Os grãos do seu menu são torrados sob temperatura controlada, garantindo um sabor especial e de qualidade sem igual. Com ambiente descolado, oferece também diversas opções de doces e sanduíches, sendo um ótimo local para desfrutar uma refeição. Destaque para o pão artesanal feito pela própria cafeteria, que por ser produzido através de fermentação natural fornece uma degustação diferenciada.


24 – Unique Cafés, São Lourenço (Brasil)

Se você aprecia lugares aconchegantes, com decoração cheia de personalidade e atendimento especializado, então você precisa conhecer o Unique Cafés, localizado em São Lourenço – Minas Gerais. Seu menu oferece uma variedade incrível de cafés especiais e há também diversas opções notáveis de acompanhamentos, como bolos, tortas e sanduíches.

Unique Cafés, São Lourenço
Unique Cafés, São Lourenço

Localizado em uma estância hidromineral, essa cafeteria está situada próxima de diversos pontos turísticos, tais como o Parque das Águas. Há também o diferencial de que o estabelecimento oferece visitas a uma lavoura de grãos especiais da região, além de cursos e treinamentos.


25 – Café Iruña, Bilbao (Espanha)

Esse café e restaurante existe desde 1903, e é uma das mais tradicionais da cidade de Bilbao, no norte da Espanha. Seu ambiente conta com itens decorativos únicos, que reforçam a importância histórica do lugar e contam um pouco da biografia do próprio estabelecimento.

 


26 – Paradigma Café, Cidade da Guatemala (Guatemala)

Raul Rodas, proprietário da marca Paradigma Café, começou seu negócio torrando o próprio café e de outros estabelecimentos. Foi dessa forma que ganhou o campeonato mundial de baristas em 2012.

Paradigma Café, Cidade da Guatemala
Paradigma Café, Cidade da Guatemala

Seu negócio foi crescendo e posteriormente ele resolveu abrir sua própria cafeteria, localizada em um dos centros comerciais da Cidade da Guatemala. É lá que você encontrará os melhores cafés da cidade. Destaque para o café nitrogenado, muito reconhecido e elogiado pelos visitantes. O local oferece também diversas degustações semanais para os seus clientes.


27 – Coffee Collective, Copenhagen (Dinamarca)

Com ambiente caseiro, esse café possibilita que você acompanhe a produção dos seus pedidos e esteja em contato direto com o barista, seja para bater um papo ou para tirar alguma dúvida sobre o menu.

Coffee Collective, Copenhagen
Coffee Collective, Copenhagen

A maior atração do cardápio fica por conta dos cafés quenianos, indicados por qualquer visitante do local.


28 – Café de la Paix, Paris (França)


Café de la Paix, Paris
Café de la Paix, Paris

Fundado em 1862, o Café de la Paix desde então recebe turistas vindos de todos os cantos do mundo. Sua arquitetura e decoração elegantes são incríveis e deixam qualquer um boquiaberto: é como estar dentro de um cenário de filme. Não à toa o café foi declarado, em 1975, como patrimônio histórico da França.


29 – AIA Coffee & Restaurant, Porto (Portugal)

Com uma belíssima decoração vintage mas sofisticada ao mesmo tempo, esse café e restaurante fica localizado em uma típica construção portuguesa do século XIX. São disponibilizados aos clientes diversas opções de jornais para que possam desfrutar de uma boa leitura acompanhada de uma xícara de café.  

 


30 – Callas Cafe & Restaurant, Budapeste (Hungria)

Callas Cafe & Restaurant fica localizado na Hungria, e oferece um cardápio riquíssimo da culinária local, ao lado do Teatro de Ópera; Café com Ópera, quem diria hein?! Sua decoração clássica chama a atenção pelo seu requinte e elegância, onde é possível desfrutar de um delicioso jantar com música ao vivo.

 


31 – Bônus – Starbucks Reserve Roastery & Tasting Room

E quem pensa que a Starbucks só serve café de esquina ou águado no melhor estilo americano se enganou. A Starbucks Reserve Roastery & Tasting Room é uma Starbucks como nenhuma outra, uma verdadeira imersão na experiência de degustar um cafezinho.

Além da cafeteira você entra em um ambiente que conta com uma fábrica onde pode ver todas as fases do preparo de café, um laboratório onde eles coam os cafés especiais inlcusive e uma incrível biblioteca com tudo que você possa imaginar sobre café. Junto você vai encontrar uma padaria que tem saladas, panines, pães e muito mais. Confira o vídeo:

 

São infinitas opções para quem gosta de apreciar um bom café, localizadas nos quatro cantos do mundo. Além de refeições deliciosas, cada ambiente citado nessa lista é capaz de oferecer uma experiência inesquecível aos seus visitantes. Que tal fazer um roteiro especial para a sua próxima viagem, baseado em cafeterias locais que gostaria de conhecer? Fica aí uma sugestão interessante para além das visitas turísticas comuns.



Texto extraído de: https://www.graogourmet.com/blog/top-cafeterias-ao-redor-do-mundo/
Fonte Imagem: https://www.graogourmet.com/blog/top-cafeterias-ao-redor-do-mundo/