O nome “Café” tem origem árabe, a
planta que lá era conhecida como Kaweh palavra que deriva das outras Kahweah e
Cahue, e significavam força. A planta foi levada da Etiópia e começou a ser
cultivada no Iemen, que foi o primeiro país a fazê-lo de forma comercial.
A planta “Milagrosa” tinha apelos
religiosos como a não utilização de álcool que é proibido pelo Alcorão e era
usado em alguns rituais de vigília noturna. Faziam uso do café também para
diversas “curas” e diziam que a planta tinha propriedades medicinais. Com suas
características mercantilistas, os árabes rapidamente espalharam o “Vinho
das Arábias” através da cidade portuária de Moca para toda região.
No séc XIV o Egito começou a
receber a os Grãos e depois a Turquia. Esse último criou a moda das cafeterias
nos países Árabes, que a seguiram demonstrando o claro potencial social da
bebida. O Sultão tinha inclusive um “Cafezeiro-chefe”, que tinha que saber
guardar segredos, ser leal e claro preparar um ótimo café.
O boom da bebida nos países Árabes
promoveu uma grande curiosidade nos países ocidentais, que se interessavam a
cada dia por suas características.
Anos depois em 1604 no Império
Otomano proibiram de forma subjetiva o consumo de café, pois nas “Cafeterias”
se conversava de política e o Sultão Osman II temendo uma rebelião tentou
conter os papos nesses locais sociais. Em teoria a proibição dizia que era
vedado qualquer consumo de bebida “torrada” que chegasse a cores “próximas de
carvão”, nesse momento as pessoas tentando driblar a proibição começaram a
fazer torras mais claras. Esse banimento durou próximo a 20 anos.
Fonte Imagem: https://cafeyna.com/cafe-e-os-arabes/
Nenhum comentário:
Postar um comentário