domingo, 28 de março de 2021

ACIDEZ NO CAFÉ: O QUE É, COMO AFETA E COMO CONTROLAR


Acidez: um dos atributos mais venerados, mas também os mais contenciosos de uma xícara de café especial. Amado por consumidores da terceira onda e apreciado por juízes de competição, também é muitas vezes um motivo de confusão.

Mas afinal, o que é acidez e por que você deveria poder saboreá-lo no café? Ela é boa ou ruim? E como você acentua ou minimiza seu efeito?


O que é acidez?

Picante, azedo, ácido, frutado… são palavras diferentes que foram usadas para descrever a acidez. Mas enquanto temos muitos adjetivos para isso, nenhum deles realmente explica o que ela é. Isto ocorre porque a acidez não é um conceito fácil de se definir, já que toma muitas formas diferentes.

A acidez afeta o sabor e o aroma, assumindo as características de limão, maçãs ou uvas.

Primeiro, é importante distinguir acidez e amargor. As duas são sensações completamente diferentes, mas muito confundidas pelas pessoas. A sensação da acidez é detectável principalmente nas laterais ao final da língua, já o amargor no topo ao final da língua. As vezes só de pensar naquela bala azedinha já sentimos ativar os gânglios abaixo da língua, ligados à sensação da acidez… Portanto, a acidez é rapidamente perceptível ao paladar (aquela “travadinha” que sentimos ao comer uma laranja ou tomar um suco de limão).

Dito como detectar a acidez, passamos à avaliação desta sensação. Pelo protocolo da SCA (Associação de Cafés Especiais), a acidez contribui para a avaliar a vivacidade, doçura e percepção das características frutadas do café. Quando a acidez contribui para o sabor do café, se diz “brilhante”, quando é desfavorável, se diz “avinagrada”. Além da qualidade da acidez, a SCA avalia também a intensidade da acidez, que pode ser alta ou baixa.

Fato é, que a acidez pode complementar ou desequilibrar a harmonia de uma xícara de café. Se a acidez é muito pronunciada, o café se torna “azedo”, e as pessoas normalmente não gostam do sabor. E quanto está sem acidez? Então o café que você irá provar será “sem graça”.
 

Tipos de acidez

A acidez é um composto químico, e sua presença sempre afetará o sabor do café – para melhor ou para pior. Entender um pouco da química do café pode nos ajudar a obter os melhores sabores possíveis na xícara.

Os ácidos mais comuns encontrados no café podem ser divididos em duas categorias: orgânicos e clorogênicos.

Os clorogênicos são quebrados em ácidos quínico e cafeico. O problema é que os ácidos quínicos não são de gosto agradável; são responsáveis ​​pela amargura, adstringência e acidez da bebida. Já os ácidos orgânicos podem ser cítricos, málicos, acéticos e tartáricos. Estes são os ácidos frutais considerados “bons”, que você deseja saborear na xícara. E todos eles acrescentam suas próprias notas ao café:

Ácido málico - esse ácido é o mesmo encontrado nas maçãs, melancias, caquis… Pode ser encontrado em cafés produzidos em altas altitudes e tem um sabor persistente, limpo, maduro e suave.

Ácido cítrico - como você deve ter imaginado, é a acidez encontrada em frutas cítricas como limão, laranja e abacaxi. É um ácido comum na gastronomia, utilizado para realçar aromas e sabores e preservar a coloração de outros alimentos.

Ácido tartárico - é mais parecido com o que sentimos na uva. É o principal ácido encontrado nos vinhos, já que se desenvolvem a partir do ciclo vegetativo da videira. O ácido tartárico também está presente em sais desenvolvidos a partir da fermentação do vinho.

Ácido acético - é o ácido do vinagre. É considerado um grave defeito na bebida, e se deve a uma fermentação indesejável. Resultado de uma transformação dos açúcares presentes no café, esse ácido provoca queimação no estômago em pessoas mais sensíveis.

Para quem acha que o café, com seu pH 5, é um alimento muito ácido, é legal saber que está bastante próximo ao chá (pH 5,5) e distante de sucos cítricos. Interessante também observar que métodos de extração por pressão como o espresso, tendem a ressaltar a característica de acidez do café, muitas vezes desejadas!


Fatores que influenciam a acidez no café

Sendo a acidez um atributo natural e desejável, é importante entender quais fatores físicos influenciam seu desenvolvimento. Não é surpresa que, como tudo no mundo dos cafés especiais, cada aspecto importa. A seguir, vamos falar um pouco sobre alguns desses aspectos:

Região de cultivo
Que o terroir tem influência direta nas características do café, a gente já sabia. É claro que com a acidez não seria diferente! Os componentes geográficos afetam o metabolismo do cafeeiro, já que estão profundamente ligados à sua fisionomia.

A amplitude térmica ao longo do ano, em especial nas fases críticas de cultivo (Fecundação, passagem de Água para Verde Cana e Amadurecimento), é um dos aspectos mais importantes para o metabolismo do cafeeiro. Se a temperatura, por exemplo, diminui, tudo desacelera na planta; isso permite que a formação do ácido cítrico seja maior.

Um exemplo claro disso são os cafés produzidos em regiões montanhosas, conhecidos por fazer uma bebida mais ácida. Talvez por isso a produção de cafés especiais se concentre acima dos 800m de altitude!

Processos de pós-colheita
Os processos de pós-colheita também tem influência forte sobre os níveis de acidez do café. Os processamentos por via seca (em que os frutos são encaminhados diretamente para a secagem), por exemplo, aumentam naturalmente corpo, doçura e aroma do café, mas mascaram a acidez na bebida. Dessa forma, essa nota é menos tonificada, sutil, indo de moderada a baixa.

O processamento por via úmida, por sua vez, consiste no despolpamento, fermentação e remoção da mucilagem. Somente em seguida os grãos são destinados à secagem, e o resultado é uma bebida de maior acidez e aroma e corpo menos marcantes.

O ponto de torrefação
O ponto de torra é, sem sombra de dúvidas, um ponto importantíssimo na questão da acidez. O café possui cerca de 30 ácidos, alguns deles com propriedades benéficas para a saúde e para a pele (como o ácido clorogênico). Esses ácidos são frágeis, portanto, quanto maior a temperatura da torra, menor a quantidade de ácidos. Ou seja: cafés de torra clara tendem a ser mais ácidas, os de torra média têm níveis de acidez mais equilibrados e os de torra escura, mais encorpados, são menos ácidos.

A moagem
O último aspecto, mas não menos importante, é a moagem. Ela determina o tamanho das partículas de café e, com isso, entra a questão da superfície de contato com a água. Isso por que a água é capaz de extrair as propriedades do café torrado, e os ácidos se mesclam facilmente a ela. Quanto mais grossa a moagem, maior a área de contato com a água, mas boa parte dos demais componentes do café podem ficar retidos dentro dos flocos. Vale a pena considerar os prós e contras e avaliar bem o método de preparo escolhido!


Como controlar a acidez no café?

No momento em que a água entra em contato com o café, os compostos de sabor e aroma começam a se difundir na água – isso é extração. O grau de extração afetará os sabores e aromas da xícara, já que nem todos os compostos são extraídos ao mesmo tempo.

Notas frutadas e ácidas são extraídas primeiro, seguidas de doçura e equilíbrio e, finalmente, amargor.
Isso significa que a sub-extração levará a um sabor adstringente, já que não tem a doçura e o leve toque de amargor necessário para equilibrar a acidez. A extração excessiva, porém, será demasiado amarga, pois a doçura e a acidez serão superadas. Você quer o equilíbrio perfeito.

Então, como você controla a extração?

Fique ligado nas regras de ouro:

Quanto mais fina a moagem, mais devagar a extração acontece. Um tamanho de moagem grossa significa mais acidez; um tamanho fino, mais amargo. Já com a moagem mais fina e um tempo maior de infusão você conseguirá um sabor mais azedo.

Quanto mais quente a água, mais rapidamente ocorrerá a extração. Mas lembre-se: uma temperatura da água muito baixa e os ácidos não serão extraídos. Portanto, procure uma temperatura da água relativamente alta mas um tamanho de moagem mais grosso e um tempo de infusão menor para um copo mais ácido. Ao usar água mais fria, você evitará os ácidos – mas ao fazê-lo não se esqueça de que você precisará aumentar seu tempo de preparação, já que a extração leva mais tempo a temperaturas mais baixas.

E lembre-se que, mais uma vez, é tudo sobre equilíbrio. Se a sua xícara não estiver certa, tente ajustar apenas um desses aspectos para obter a bebida ideal para você. A acidez é um assunto extremamente complexo, com muitos fatores que afetam sua presença ou ausência em uma bebida mas algo maravilhoso sobre o café é que existem tantas notas, sabores e aromas que você sempre encontrará um para seu paladar.

Então, nossa dica é: experimente alguns cafés diferentes. Para ajudá-lo a selecionar, temos nosso indicador de café. Ele lhe indica cafés que são mais próximos ao seu gosto para que você tenha um ponto de partida certeiro em sua caminhada pelo mundo dos cafés especiais.


Texto extraído de: https://blog.ucoffee.com.br/acidez-no-cafe-o-que-e/
Fonte imagem: 
http://www.thecoffeetraveler.net/new-blog-3/2018/7/30/a-torra-do-caf-e-a-acidez 

COFFEE TRADE: PILÃO LANÇA LINHA CAFETERIA E LEVA NOVAS EXPERIÊNCIAS PARA DENTRO DA CASA

Com Pilão Cafeteria, o Café Forte do Brasil reuniu os melhores grãos em dois novos blends que chegam com Selo Superior de Qualidade nas gôndolas das principais regiões do país



Pilão, marca do café forte do Brasil e líder no setor no país, inova mais uma vez com o lançamento de “Pilão Cafeteria”. A nova linha de café torrado e moído de qualidade superior chega para promover uma nova experiência ao brasileiro: preparar e degustar o café da cafeteria dentro da sua própria casa, a qualquer hora do dia.

Com embalagem moderna e empacotamento a vácuo que preserva ainda mais o sabor, a nova linha de Pilão está disponível em dois blends: Pilão Cafeteria Coado e Pilão Cafeteria Espresso. As duas apresentações trazem como principal diferencial a seleção de grãos especiais, com destaque para as peculiaridades do grão arábica, que predomina na mixagem com grãos robusta e promove aroma e doçura ainda mais intensos.

Pilão Cafeteria começa a chegar aos supermercados de SP, RJ, SC, MT, MS, GO e DF ainda neste mês e já vem com o Selo de Qualidade Superior, chancelado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) por meio de análises sensoriais que levam em conta aroma, acidez, corpo, adstringência, fragrância do pó e amargor, entre outras características.

A produção de Pilão Cafeteria se diferencia dos cafés tradicionais por ter uma torra mais lenta com nível de moagem média. Essas são características que evidenciam os diferencias do grão arábica, promovendo um balanço de aromas e tornando o café mais encorpando. Pilão Cafeteria Coado é um blend mais aromático, com sabor marcante e diferenciado de intensidade 3. Já Pilão Cafeteria Espresso se diferencia como um café mais forte, de intensidade 5, com aroma mais intenso.

“O brasileiro é apaixonado por café. Nos últimos anos, percebemos a crescente procura pelos cafés especiais, preparados geralmente nas cafeterias. Além de ser o café forte do Brasil, Pilão é também a marca que mais inova no segmento. Mais do que nunca, essa é a oportunidade de levarmos toda essa experiência das cafeterias para o conforto e praticidade dos lares”, explica Tina Cação, diretora de Marketing da JACOBS DOUWE EGBERTS (JDE), companhia detentora da marca Pilão.

Entre as recentes inovações de Pilão está a linha Abre e Fecha, com exclusiva tecnologia que preserva as características do café, a linha Pilão 252° graus, um café torrado lentamente a uma temperatura de 252°graus, além da seleção completa de cafés em cápsulas de alumínio compatíveis com máquinas de Nespresso.


Sobre Pilão – Feito com grãos selecionados para criar um sabor forte e encorpado, Pilão “o café forte do Brasil” é a marca líder de mercado que agrada o paladar do consumidor brasileiro. Produzido pela JACOBS DOUWE EGBERTS (JDE), companhia global de cafés e chás com sede na Holanda, servindo consumidores em 140 países pela Europa, América Latina e Ásia-Pacífico. Conhecida no Brasil por suas marcas Pilão, L’OR, Café Pelé, Café do Ponto, Caboclo, Damasco, Seleto, Moka e Bom Taí, com o propósito de servir um café para cada xícara – “A coffee for every cup”.



Texto extraído de: https://nadaprafazer.com.br/pilao-lanca-linha-cafeteria-e-leva-novas-experiencias-para-dentro-dos-lares-brasileiros-2/?amp
Fonte imagem: https://www.pilao.com.br/cafeteria


DADOS SOBRE CAFÉ NO BRASIL: PESQUISA SOBRE O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR



Enquanto muitos definem o Brasil pelo samba ou pelo futebol, outros podem facilmente associar a imagem do país a outro patrimônio bem característico: nossos cafés. Tanto como produtores quanto como consumidores, o Brasil se destaca no mercado de café. E por isso, nada melhor do que explorar o assunto em uma pesquisa exclusiva com dados sobre café no Brasil, certo?

Para entender melhor a relação do brasileiro com café, entrevistamos os consumidores brasileiros e compilamos os resultados em um infográfico exclusivo.


Dados sobre o café no Brasil

A popularidade do Café no Brasil realmente é justificável. Nosso país é o segundo maior consumidor mundial de café. De acordo com dados da Organização Internacional do Café (OIC), são 21 milhões de sacas ao ano.

Além disso, o Brasil ainda é o maior exportador de café do mundo, o que faz com que nossa fama se espalhe pelos quatro cantos.

Mas e do ponto de vista do consumidor brasileiro, como é a sua relação com os cafés?

Começando pelo princípio, descobrimos que o café coado (66%) e o café com leite (56%) são os mais consumidos pelo brasileiro. E como não podia deixar de ser, o café da manhã é o momento que mais combina com a bebida, para 86%. Mesmo assim, ainda há quem não dispense um café á tarde (54%).
De manhã e à tarde existe muita gente que toma café, mas para algumas pessoas não tem hora para a bebida. 6% dizem que bebem café até de madrugada!

Esse consumo alto também aparece nos dados sobre café no Brasil, quando descobrimos que 61% tomam 3 ou mais xícaras de café por dia.


Hábitos de compra de café dos brasileiros

Na hora de comprar café, o comportamento do consumidor brasileiro tem suas peculiaridades. Ao contrário de outros segmentos, nos quais o preço fala mais alto, o fato que mais leva a escolher uma marca de café é o sabor (72%), seguido pela qualidade (67%).

Já em relação às marcas, a mais conhecida e consumida é o café 3 Corações, seguida por Pilão e Melitta. 


Sobre a pesquisa

Os dados sobre café no Brasil são o resultado de uma pesquisa realizada no Painel de Consumidores do Opinion Box em dezembro de 2019. Entrevistamos 2021 internautas brasileiros de todo o país. A pesquisa tem margem de erro de 2,2pp e intervalo de confiança de 95%.


Texto extraído de: https://blog.opinionbox.com/dados-sobre-cafe-no-brasil-pesquisa/
Fonte imagem: https://blog.opinionbox.com/dados-sobre-cafe-no-brasil-pesquisa/


CAFÉ: FORTE OU FRACO?


Todo mundo que toma café tem uma predileção: forte ou fraco. Às vezes depende do momento do dia, mas essa é uma pergunta que sempre acompanha os apreciadores da bebida mais querida do mundo. No Brasil, normalmente, o café é forte. Nos Estados Unidos, por sua vez, o normal é ser fraco. Mas não há certo e errado e, sim, o hábito cultural.

A resposta técnica para isso é muito simples. Um café fraco tem a proporção entre água e café mais diluída do que um café forte. Pode parecer “chafé” ou tinta preta, como dizemos. Curiosamente, no Brasil e nos Estados Unidos, apesar dessa diferença de diluição, o consumo por ano é bem similar, em torno de quatro quilos de café por habitante. Outro ponto em comum é que o hábito de tomar café coado está presente nos dois países.

O coado ou filtrado é muito prático de preparar. Por isso, combina com a correria do dia a dia. Sendo ele forte ou fraco, a maioria das pessoas o armazena em garrafas térmicas e vai tomando ao longo do dia. Porém, desde que o café começou a ser estudado com mais afinco, percebeu-se que ficar horas na garrafa confere a ele sabor desagradável e perda de qualidade. Isso porque, a partir de 15 minutos após o preparo, o café começa a mudar o aroma e o sabor. Depois de três horas, ele precisa ser descartado. Caso contrário, o apreciador tomará uma bebida muito ruim.

O preparo também influencia muito. Se a água entra em contato com o pó de café com temperatura acima de 100Cº, pode queimar o café, e a bebida final ficará com sabor bem amargo. Por sua vez, se o café já está previamente moído faz muitos dias, ele também já começou a perder qualidade ali dentro do pacote. O ideal é ter um moinho portátil e moer na hora do preparo. Essa dica muda o sabor do café, além de trazer um delicioso aroma para a casa. A moagem ideal para o café coado é tipo fina. O ideal é que ela não fique extremamente fina, pois a água pode encontrar muita dificuldade para passar pelo café, e a bebida ficará, novamente, muito amarga.

Quanto mais contato com a água, mais cafeína se extrai. Por isso, o café coado é tão querido dos apreciadores. Ele realmente traz a sensação de que o dia começou. A energia que tanto precisamos para dar um passo à frente e fazer todas as tarefas. Portanto, o forte ou o fraco é bem relativo. Ele está no sabor, mas o efeito, muitas vezes, é bem semelhante. Seguindo as regras do bom preparo, caso você queira um café fraco, faça uma conta rápida: 1 litro de água para 60 gramas de café. Se você quiser ao estilo brasileiro, forte, faça 1 litro de água para 100 gramas de café. Pronto, receitas bem práticas, que agradam ao paladar de todos. Faça o teste e depois nos conte. Bons cafés!

Mariana Proença é jornalista e desde 2006 mergulha nas xícaras de café pelo mundo como diretora de redação da Revista Espresso, eleita a melhor revista do setor no Brasil.


Texto extraído de: https://facebrasil.com/cafe-forte-ou-fraco/

MAPA MOSTRA OS PAÍSES QUE MAIS CONSOMEM CAFÉ NO MUNDO


Qual país gosta mais de café? Para saber isso, foi criado um mapa mundial levando em consideração o consumo de café per capita. Segundo estatísticas feitas pela Organização Internacional do Café (OIC), os finlandeses ficaram em primeiro lugar, consumindo impressionantes 12kg de café por pessoa no ano.
Outros países europeus também foram destaques, como Noruega, Islândia, Dinamarca e Suécia, que ficaram no top 10.

Os EUA, com 4,2kg per capita por ano, o Reino Unido com 2,8 e a Austrália, com 3kg per capita por ano, não conseguiram ficar entre os 20 primeiros.

Confira a lista dos 20 maiores consumidores de café do mundo:
Finlândia - 12kg per capita por ano
Noruega - 9,9
Islândia - 9
Dinamarca - 8,7
Holanda - 8,4
Suécia - 8,2
Suíça - 7,9
Bélgica - 6,8
Luxemburgo - 6.8
Canadá - 6,5
Bósnia e Herzegovina - 6,2
Áustria - 6,1
Itália - 5,9
Eslovênia - 5,8
Brasil – 5,8
Alemanha - 5,5
Grécia - 5,5
França - 5.4
Croácia - 5,1
Chipre - 4,9

A baixa posição de alguns países pode ser devido ao grande consumo de chá. A Turquia ocupa o primeiro lugar, consumindo 3,15kg per capita de chá anualmente. O Reino Unido consome 1,94kg per capita por ano, de acordo com estatísticas do 2014 Euromonitor. E, curiosamente, os neozelandeses consomem mais chá que os australianos, sendo 1,19kg per capita por ano em comparação com 0,74kg.


Texto extraído de: http://coopercam.com.br/noticias/selecionada/mapa_paises_cafe
Fonte imagem: http://coopercam.com.br/noticias/selecionada/mapa_paises_cafe
 

sábado, 27 de março de 2021

CAFÉ É A SEGUNDA BEBIDA MAIS CONSUMIDA ENTRE BRASILEIROS, MOSTRA PESQUISA

Cada pessoa consome, em média, de 3 a 4 xícaras por dia no país
 

Foto: Jair Amaral/EM/D.A Press


O café é a segunda bebida mais consumida entre os brasileiros, ficando atrás somente da água. A constatação faz parte de pesquisa inédita, encomendado pela Jacobs Douwe Egberts (JDE), empresa detentora das marcas Pilão e L'OR, em parceria com a Aocubo Pesquisa. O levantamento sugere, ainda, que o brasileiro consome, em média, 3 a 4 xícaras de café por dia.

Em relação ao tipo do café, cerca de 79% dos consumidores afirmam tomar torrado e moído com maior frequência, mas outros segmentos também despontam entre a preferência dos brasileiros, como cappuccinos, expresso e solúvel, informa a empresa, em comunicado.

A pesquisa revela que o café tem uma penetração extremamente alta no Brasil: 98% dos lares consomem café. Pode-se dizer que é uma das poucas categorias cujo consumo reflete o perfil da população brasileira. Também é possível dividir o consumo da categoria em dois momentos: o início da relação com o café, entre 18 e 35 anos, onde o consumo é mais moderado, até o consumo mais intenso, a partir dos 40 anos.

A conclusão que se tem com o estudo é que é inegável a importância cultural do café entre os brasileiros. É uma bebida de papel social imprescindível em interações sociais, como visitas, encontros e reuniões de trabalho. Tudo gira em torno de uma xícara de café.
 
A pesquisa (realizada em 2019), que tem como objetivo analisar o perfil do consumidor e entender seus hábitos de consumo, ouviu cerca de 3,4 mil pessoas em todo Brasil.



Texto extraído de: 
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/05/21/internas_economia,1055467/cafe-e-segunda-bebida-mais-consumida-entre-brasileiros-mostra-pesquis.shtml
Fonte imagem: 
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/05/21/internas_economia,1055467/cafe-e-segunda-bebida-mais-consumida-entre-brasileiros-mostra-pesquis.shtml


DELIVERY: EMPREENDEDORES CONTAM COMO SE ADAPTARAM À NOVA REALIDADE

Com a crise do novo coronavírus, estabelecimentos tiveram que estruturar serviço de entrega às pressas e garantir capital de giro. Conheça exemplos de quem já conseguiu se adaptar
 

Marcos Martins, proprietário do Mar de Café: estabelecimento é um dos que vêm se adaptando às vendas na quarentena (Foto: Ricardo Matsukawa / Ricardo Yoithi Matsukawa-ME / Sebrae-SP)


Os 10 mil ímãs de geladeira estampados com os números de telefone e de WhatsApp do empório Armazém Confiança tinham acabado de ficar prontos quando, em meados de março, foi decretada a quarentena no Estado de São Paulo, determinando que a população fizesse isolamento social, ou seja, só sair às ruas em caso de extrema necessidade, e que o comércio só funcionasse se considerado serviço essencial, como alimentação e medicamentos.

Daniel Alves, dono do empório, que fica em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, estava se estruturando para começar a oferecer o serviço de entregas em um mês quando viu que precisaria começar a entregar já no dia seguinte. A inscrição na plataforma do aplicativo de entregas iFood já estava feita, mas ainda faltava treinar os funcionários, organizar as embalagens e fazer o marketing digital para divulgar a novidade.

Os funcionários passaram a ser treinados em tempo real e as embalagens começaram a sair sem a identidade visual da loja. E nem foi preciso fazer a ação de divulgação, já que os próprios clientes procuraram o serviço espontaneamente e, após duas semanas em operação, os pedidos para entrega faziam fila na loja, assim como os motoboys na calçada.

Como o Armazém vende alimentos e bebidas, assim como produtos de limpeza e higiene pessoal, Alves viu os pedidos crescerem exponencialmente, e, de acordo com ele, com um tiquete médio maior que o usual. No início de abril, o delivery já representava 40% do faturamento do empório aberto há pouco mais de nove meses.

O desafio de Alves está sendo acertar a demanda. As compras semanais para abastecimento acabaram virando diárias. E, mesmo após o auge da crise, ele pretende não só manter o serviço de delivery como se prepara para investir em um aplicativo próprio com entregas feitas em parceria com a Loggi.

“A demanda na região é alta, só observar a quantidade de entregas que faz a padaria da esquina. O bairro tem uma população de alto poder aquisitivo e oferecer o serviço de delivery será cada vez mais básico para os estabelecimentos”, avalia.

Os aplicativos consultados – iFood, Rappi e UberEats – não revelaram qual o número de estabelecimentos que se credenciaram ou reativaram suas contas depois do início da crise. A Rappi informou que identificou “um aumento significativo no número de pedidos de supermercado”.


Texto extraído de: https://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2020/05/delivery-empreendedores-contam-como-se-adaptaram-nova-realidade.html
Fonte imagem: https://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2020/05/delivery-empreendedores-contam-como-se-adaptaram-nova-realidade.html


CAFÉ: DELIVERY AJUDA EMPRESÁRIA A MANTER VENDAS EM MEIO À PANDEMIA

Produtora de Santa Rita do Sapucaí, no sul de MG, entrega até mesmo usando bicicleta quando as distâncias são curtas; conheça esta história
 
A empresária e produtora de cafés especiais de Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, Paula Dias, resolveu inovar o mercado. Dona de uma cafeteria na cidade, ela diz que a pandemia obrigou a família a agir rápido e sair da zona de conforto, com isso criou o projeto Coffee Delivery.

“Abraçamos com força a oportunidade. No início foi um desafio. O primeiro café derramou na hora que subi um morro. Mas o objetivo sempre foi chegar com o café quentinho o mais rápido possível”, conta Paula.

A empresária divulgou o serviço em dois aplicativos de entrega e nas redes sociais. Quem compra direto do WhatsApp da cafeteria Coffee Shop tem 10% de crédito para utilizar em consumo na loja. Os cuidados com o café vão desde a preparação até a entrega. “Sempre quis fazer delivery, mas com o movimento a gente não tinha tempo para se dedicar”, diz.


A HISTÓRIA

A marca Grandpa Joel’s Coffee é conhecida no mercado de cafés especiais. A fazenda, fundada em 1969, era do avô de Pedro Dias, marido de Paula. Após um período de crise financeira, o casal assumiu a propriedade e buscou aprimorar a produção.

Após certificarem a fazenda e começarem a exportar os grãos, lançaram em 2015 o projeto Coffee Bike¸ com o intuito de ampliarem os negócios.

Bicicleta rosa com a qual Paula Dias faz as entregas quando a distância é curta. Foto: Senar Minas

Em 2017, além de inaugurarem o espaço físico Coffee Shop, ficaram entre as top 20 da Revista Espresso, em sexto lugar no BuzzFeed e entre as 15 mais descoladas do Brasil. Já em 2018 conquistaram o segundo lugar entre os 10 melhores Coffee Shop do BuzzFeed e em 2019 abriram mais uma unidade da cafeteria em Santos, litoral de São Paulo.

“Pela cafeteria ter nascido num conceito take away, temos todas as embalagens preparadas e personalizadas. Quando o pedido é perto vou na minha bicicleta rosa, que fica na cafeteria. As vendas começaram tímidas, não é um hábito pedir delivery de café. O serviço requer muita energia na divulgação e na entrega para conquistar o cliente. Mas quem pede, repete”, concluiu a empreendedora.



Texto extraído de: https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/cafe/cafe-delivery-ajuda-empresaria-a-manter-vendas-em-meio-a-pandemia/
 
Fonte imagem: https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/cafe/cafe-delivery-ajuda-empresaria-a-manter-vendas-em-meio-a-pandemia/