terça-feira, 28 de julho de 2020

SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #13: NESCAFÉ EM DOIS TEMPOS 1991-2019



SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #12: NESCAFÉ MUDA IDENTIDADE VISUAL E APRESENTA EMBALAGENS (2015)




Presente em 180 países, Nescafé é hoje a marca mais valiosa da Nestlé no mundo e, por isso, acaba de ganhar uma campanha global, a “REDvolution”. Pela primeira vez, em 77 anos, todos os produtos da linha compartilharão a mesma identidade visual globalmente, além do slogan “It all start with a Nescafé”, que foi adaptado para o Brasil como “Para todos os começos, Nescafé”.

Criada pela Publicis globalmente e adaptada em outros mercados – aqui pela própria Publicis – a campanha mostra a renovação da marca e o reforço de seus atributos, destacando os momentos de consumo da bebida como oportunidades para pausas e socialização. A nova identidade visual foi pensada para destacar elementos já reconhecidos pelo público, fortalecendo seus significados.
 O acento agudo de Nescafé ganha novas curvas e passa a representar um convite à inspiração. Já a xícara vermelha foi remodelada para ter um visual mais moderno e segue como um dos principais ícones do produto. Essa mesma xícara também poderá ser vista de cima e estará mais presente na comunicação. As embalagens do produto também foram reformuladas.

Brasil
Para divulgar as novidades no Brasil, uma série de iniciativas começa a ser veiculada, com destaque para um comercial de TV que apresenta o posicionamento global e as novas embalagens dos produtos.
O vídeo reforça a mensagem de que toda pausa para um café é uma oportunidade para começar algo novo, finalizando com o slogan da campanha, que prevê ainda ativações online para reforçar o conceito.

Além da divulgação nacional, Nescafé fará um série de ações regionais, em especial na região Sul do país, um dos principais mercados para a marca, por meio da participação em eventos.







Texto extraído de:
https://propmark.com.br/anunciantes/nescafe-muda-identidade-visual-e-apresenta-embalagens/
Fonte Figura:
https://propmark.com.br/anunciantes/nescafe-muda-identidade-visual-e-apresenta-embalagens/



domingo, 26 de julho de 2020

SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #11: CULT COFFEE DIA INTERNACIONAL DO CAFÉ




Fonte Figura: 
https://acontecendoaqui.com.br/marketing/nescafe-celebrara-o-dia-internacional-do-cafe-com-acao-global-ao-vio-no-facebook-com



SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #10: NESCAFÉ VOLTA À MÍDIA COM CAMPANHA QUE ENALTECE RESPEITO AO CAFÉ (JUL 2019)


Ação anuncia lançamento de novas linhas e entrada no segmento de café coado




A Nescafé, da Nestlé, retorna ao mercado publicitário com uma nova campanha que divulga suas mais recentes linhas de café, Nescafé Origens do Brasil e Nescafé Gold, inclusive nas inéditas versões para coar. Com criação da DPZ&T, a campanha traz em sua essência e concepção, o novo conceito da marca: Com todo respeito, Nescafé. O mote da campanha demonstra e reforça o respeito por toda a cadeia de produção do cafezinho que o brasileiro tanto aprecia.


Do trabalho árduo no campo o ano inteiro, a incerteza da chuva, a colheita... à curva de torra detalhada perfeitamente para despertar as notas mais ousadas. O preparo de uma xícara de café carrega muitas histórias e, essencialmente, carrega muito respeito por todos que fazem parte dessa cadeia. “Essa é uma campanha que foi fundamentada a partir da tradição de Nescafé e a inovação que a marca traz a cada produto e lançamento nos quais apostamos novos sabores e formatos, como o torrado e moído. Tudo isso alinhado com nosso projeto global, o Nescafé Plan, pilar que reúne nossos compromissos com o plantio, a produção e o consumo do café”, afirma a Diretora de Cafés da Nestlé Brasil, Rachel Muller.

Com produção pela Santa Transmedia e direção por Rog Souza, a peça utiliza o tradicional gesto que os brasileiros fazem para pedir um cafezinho como ponto de partida para expor todo o respeito que a marca traz.

“A campanha busca representar a jornada do café, do grão à xícara, traduzindo o respeito que Nescafé tem pelo produto, pelo processo, pelas pessoas. A ideia é ressignificar a marca, surpreendendo o consumidor com as inovações do produto. Feito para quem ama café - quem planta, quem torra e quem bebe - o filme mostra agricultores e mestres de torra reais, que trabalham na produção das novas linhas de Nescafé", afirma o Chief Creative Officer, da DPZ&T, Rafael Urenha.

Além do comercial que estreou na TV aberta no último dia 12, mais dois filmes serão divulgados em breve: um dedicado ao Nescafé Origens do Brasil e outro ao Nescafé Gold. A ação de comunicação contempla ainda mídia OOH, mídia impressa, digital, rádio, Pay TV e projeto de conteúdo.









Texto extraído de:
https://acontecendoaqui.com.br/propaganda/nescafe-volta-midia-com-campanha-que-enaltece-respeito-ao-cafe
Fonte Figura:
https://acontecendoaqui.com.br/propaganda/nescafe-volta-midia-com-campanha-que-enaltece-respeito-ao-cafe
Fonte Vídeo:
https://acontecendoaqui.com.br/propaganda/nescafe-volta-midia-com-campanha-que-enaltece-respeito-ao-cafe


















SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #9: CULT COFFEE PROPAGANDA


SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #8: CULT COFFEE PROPAGANDA


SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #7: CULT COFFEE PROPAGANDA


SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #6: CUL COFFEE PROPAGANDA DÉCADA 1990


SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #5: CULT COFFEE PROPAGANDA 1991


SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #4: CULT COFFEE PROPAGANDA 1982


SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #3: CULT COFFEE PROPAGANDA 1981


SÉRIE DE POSTES NESCAFÉ #2: CULT COFFEE - O INÍCIO


sábado, 25 de julho de 2020

SÉRIE DE POSTS NESCAFÉ #1: A ORIGEM DO NESCAFÉ

Iniciamos hoje a Série de Posts Nescafé que contará a história, a evolução da marca, propagandas, design e muito mais. Boa viagem ao tempo!


A história do Nescafé começou no início dos anos 30 no Brasil. Uma excessiva produção mundial de café originou uma descida acentuada da procura do produto no mercado internacional e consequente queda dos preços.

O Brasil era na altura o maior produtor de café e a produção excessiva criou no país uma crise profunda, chegando a ser destruídos, entre 1931 e 1938, cerca de 65 milhões de sacos de café.
Perante esta grave situação nacional, o governo brasileiro pediu a Louis Dapples, que na altura era o presidente da Nestlé, que iniciasse um processo de investigação que conseguisse criar uma forma de se conservar o café da mesma forma como a Nestlé já fazia com o leite em pó.

Durante sete anos Max Morgenthaler e Vernon Chapman orientaram um processo de intenso trabalho que culminou num produto em que o café havia sido misturado com hidratos de carbono, de forma a preservar o seu sabor e aroma, e ao qual bastava juntar água para ser transformado num delicioso café.

Em Abril de 1938 o novo produto foi testado na fábrica suíça da Nestlé e no ano seguinte, acabada a fase de testes com sucesso, foi lançado no mercado como o primeiro café solúvel do mundo. Teve um sucesso considerável e essa conquista fez com que chegasse rapidamente aos mercados de França, Reino Unido e Estados Unidos.

Chegada a Segunda Guerra Mundial a sua distribuição e divulgação na Europa ficou comprometida mas a sua expansão continuou no continente americano. Este facto acabou por vir a ser fundamental pois após os Estados Unidos acabarem por ter de entrar na guerra, devido ao ataque a Pearl Harbour, a rapidez e facilidade da preparação do Nescafé fez com que o exército americano o adoptasse como parte integrante das rações diárias dos soldados.

Por essa altura a produção de Nescafé da fábrica da Nestlé americana era toda exclusivamente para o exército americano, o que se traduzia em cerca de um milhão de caixas.

O fim da guerra e o aparecimento da televisão como meio de comunicação veio contribuir para a publicidade do produto o que levou ao surgimento de centenas de milhares de novos clientes, criando uma procura por Nescafé sem qualquer precedente.

No ano de 1952 na cidade de St. Menet, em França, o Nescafé começou a ser produzido com 100% de grãos torrados, sem qualquer outro aditivo, tendo chegado ao mercado dois anos depois como o primeiro café 100% solúvel em água.

Curiosamente, o país onde teve origem o Nescafé, o Brasil, apenas o recebeu no seu mercado em 1953, ou seja, 15 anos depois da sua criação. Este enorme atraso deveu-se exclusivamente à enorme pressão que os produtores de café torrado e moído fizeram contra a sua entrada. Mas ficou provada a excelência da qualidade do Nescafé pois nessa década as vendas triplicaram o que tornou o Nescafé o produto mais valorizado dentro da Nestlé.

Em 1961 as originais latas foram substituídas pelos frascos de vidro com tampa vermelha e nos anos de 1966 e 1967 o processo de fabrico foi refinado usando-se sistemas avançados de desidratação e congelamento para preservar o aroma, bem como o sistema de aglomeração que permitiu fazer o Nescafé em pequenos grânulos, melhorando assim a sua solubilidade com a água.

Desde então o Nescafé tornou-se num produto de excelência no meio dos seus consumidores, culminando em 2006 com o lançamento da linha Dolce Gusto, constituído por máquinas de bebidas com recurso a cápsulas, proporcionando sabores como o café lungo, o café expresso, o café moka, o cappuccino, o latte macchiato, o chococino e diversas outras variantes.



Desta vez o Brasil foi o primeiro país da América do Sul a receber o produto, seguido em 2011 pela Argentina. O sucesso foi estrondoso e actualmente o sistema Nescafé Dolce Gusto é líder de mercado em mais de 20 países.

Curiosidades:
– a cada segundo são consumidas cerca de 3.000 doses de Nescafé no mundo, o que o faz ser o café solúvel mais consumido no mundo.
– o nome “Nescafé” deriva da junção das três primeiras letras da marca “Nestlé” com a palavra “Café”.
– na Austrália o Nescafé Classic é conhecido como Nescafé Blend 43. Isto deve-se a um simples facto: são necessários 43 grãos de café para fazer uma dose de Nescafé.


Texto extraído de:
http://origemdascoisas.com/a-origem-do-nescafe/




sábado, 11 de julho de 2020

A TERCEIRA ONDA DO CAFÉ DEPOIS DA NESTLÉ


O nicho das cafeterias independentes está diante de mudanças profundas.

Fonte - Extraído de:
https://coffeeinsight.com.br/a-terceira-onda-do-caf%C3%A9-depois-da-nestl%C3%A9-7cbbcda45332


O que acontece quando um mercado de nicho, construído por pequenas empresas e caracterizado por produtos artesanais, desperta o interesse de companhias multinacionais ávidas por crescimento?

terceira onda do café passa por isso. O nicho, que há pouco tempo era exclusivo de cafeterias independentes e pequenas redes de lojas, entrou no radar de grandes empresas como Starbucks, JAB Holding e, agora, Nestlé.

A companhia suíça anunciou a compra da Blue Bottle, uma das pioneiras da terceira onda do café nos EUA. A aquisição faz parte de uma estratégia da Nestlé para superar os resultados fracos das suas vendas nos últimos tempos.


Cafeterias de terceira onda: nicho em rápida expansão.


A Nestlé é líder mundial em solúvel (Nescafé) e cápsulas (Nespresso e Dolce Gusto). No entanto, as margens caíram e as vendas já não crescem tanto. Os acionistas estão insatisfeitos com isso.

A empresa aposta em nichos que estão em alta para reverter a situação. Um dia antes de comprar a Blue Bottle, a Nestlé anunciou a aquisição da Sweet Earth, fabricante de alimentos vegetarianos com sede na Califórnia, EUA, que cresce dois dígitos por ano.

Feitas essas considerações, duas questões importantes aparecem: primeiro, como será o relacionamento entre a Blue Bottle e a Nestlé? Além disso, qual o impacto dessa aquisição para a terceira onda do café? Ambas são discutidas a seguir.

Torrefadora da Blue Bottle em Oakland, Califórina. Fonte: Blue Bottle.


Artesanal e industrial: um blend difícil

O segmento de cafeterias pode ser dividido quanto ao tamanho dos empreendimentos em dois tipos: a) cafeterias independentes e pequenas redes de lojas; e b) grandes redes. É interessante notar que os consumidores mais fiéis ao tipo a parecem não gostar dos estabelecimentos do tipo b.

As lojas do tipo a oferecem cafés de altíssima qualidade, obtidos a partir de microlotes selecionados, com torra cuidadosa e preparo em diferentes métodos. Por serem empresas pequenas ou médias, elas atraem a simpatia de pessoas que, por inúmeras razões, não gostam das grandes.

A repercussão da notícia nas redes sociais parece confirmar isso: muitos comentários negativos. Clientes da Blue Bottle temem que, para atender os interesses dos acionistas, a empresa adote uma série de medidas que irão prejudicar a qualidade do produto final, o café.

Muitos consumidore preferem as cafeterias independentes às grandes redes.

Para evitar isso, a melhor estratégia para a Nestlé é manter a Blue Bottle da maneira como ela é, uma empresa com foco em cafés de alta qualidade e operando com certa independência.

Ao que tudo indica, isso será feito. A Nestlé já anunciou que a Blue Bottle permanecerá como uma operação independente, liderada pelo seu fundador, James Freeman.

Também é importante que a marca Blue Bottle não seja associada com as marcas tradicionais da Nestlé, já que são mercados completamente distintos. Ou seja, nada de sachês de Nescafé ou máquinas Nespresso à venda nas cafeterias. Nesse caso, o blend não fica bom.

Com a visão do seu fundador e os recursos financeiros da Nestlé, as perspectivas de crescimento para a Blue Bottle são bastante otimistas.

 As cápsulas Nespresso não combinam com a proposta da Blue Bottle.


Locais x multinacionais

A terceira onda nasceu e cresceu com cafeterias independentes. No entanto, a tendência atual é a formação de redes com centenas de lojas atuando no segmento. A Starbucks planeja ter mil lojas Reserve, um novo conceito de estabelecimento alinhado com a proposta da terceira onda.

A JAB Holding, por meio da Peet’s Coffee & Tea, pode impulsionar os negócios da Intelligentsia e da Stumptown, duas redes que também foram precursoras da terceira onda nos EUA. E com os recursos da Nestlé, a Blue Bottle pode chegar a mais de duzentas lojas em pouco tempo.

Considerando a cadeia do café como um todo, essa expansão é uma boa notícia. Ela significa que mais consumidores terão acesso aos cafés especiais, com aumento da demanda. Empresas que hoje estão na segunda onda talvez tenham que aumentar a qualidade do café utilizado. Haverá muitas oportunidades para baristas qualificados e fabricantes de equipamentos.

O crescimento da terceira onda apresenta oportunidades.


Do ponto de vista das cafeterias independentes, o mercado ficará mais disputado. Para elas, uma loja McCafé, ou Dunkin’ Donuts, na mesma vizinhança não é uma ameaça. Mas uma Blue Bottle já representa uma disputa direta pelo mesmo perfil de consumidor.

Lojas independentes sempre terão o seu público fiel, mas será preciso encontrar novos diferenciais. Quando todo mundo trabalha com microlotes e prepara café numa Chemex, é hora de inovar. Somente o tempo mostrará quais inovações surgirão entre as cafeterias independentes.

Conclusões

A mudança mais evidente é o desenvolvimento do nicho, proporcionado pela injeção de capital das grandes empresas. Resta saber se, no longo prazo, as redes de cafeterias comandadas por elas vão permanecer fieis às características da terceira onda.

Para as lojas independentes, a concorrência será maior, o que pode levar ao surgimento de inovações na busca por diferenciação. Essa evolução das cafeterias independentes pode dar origem a uma nova onda do café.