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domingo, 9 de julho de 2023

BRASIL É O MAIOR PRODUTOR MUNDIAL E O SEGUNDO CONSUMIDOR DE CAFÉ

Em 2022 foram exportadas cerca de 2,2 milhões de toneladas de café para mais de 100 países


No dia 14 de abril é comemorado o "Dia Mundial do Café" e o Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, dá início aos preparativos para a colheita da produção. Com uma área destinada à cafeicultura (arábica e conilon) totalizando 2,26 milhões de hectares em 2023, a produção brasileira de café pode atingir 54,94 milhões de sacas do grão beneficiado, segundo a Conab. 

O café é a segunda bebida mais consumida no mundo, atrás apenas da água. Segundo a Organização Internacional do Café (OIC), o mundo produziu, entre outubro de 2021 e setembro de 2022, 170,83 milhões de sacas de 60 quilos e consumiu 164,9 milhões de sacas. 

O Brasil é o segundo maior consumidor de café no mundo, atrás somente dos Estados Unidos.

Maior produtor mundial do grão, o Brasil exportou cerca de 2,2 milhões de toneladas, o equivalente a 39,4 milhões de sacas de café, em 2022, com embarques para 145 países, com destaques os destinos dos Estados Unidos e Alemanha, seguidos por Itália, Bélgica e Japão. 

O preço elevado do café no exterior permitiu que a exportação do produto (café verde, solúvel e extratos) alcançasse US$ 9,2 bilhões, no ano passado. 

Essa cultura tem um forte apelo social, tendo em vista a grande concentração de produção em propriedades  familiares onde as lavouras são cultivadas. Segundo o diretor de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura e Pecuária, Silvio Farnese, a cultura representa uma importante receita para as famílias, com grande emprego de mão-de-obra não só na produção como em todo o processo industrial e comercial. 

“Este dia representa uma homenagem a todas as pessoas  envolvidas na produção dessa bebida mais adorada no mundo, seja no nosso carioca, pingado ou no cappuccino, expresso, em misturas, sendo oferecido quente, frio ou, mesmo, gelado. É um destaque  na gastronomia  mundial”, diz Farnese.  

O café também é celebrado em outras datas como o Dia Internacional do Café, em 1º de outubro, data escolhida, em 2015, para uma comemoração internacional pela OIC. No Brasil, o dia nacional do café é celebrado em 24 de maio. 

“São muitas as datas e muitas as celebrações, pois esta é a bebida mais consumida no mundo depois da água e é tão prazerosa, que vale a pena celebrar nestas datas. A Organização Internacional do Café deseja a todos um excelente Dia Mundial desta que é a nossa bebida”, ressalta Vanúsia Nogueira, diretora executiva da Organização Internacional do Café (OIC).


Ciclo do café no Brasil

O café está presente na história do Brasil desde o século XIX, na época do Império. Após os ciclos econômicos do pau-brasil, da cana-de-açúcar e do ouro, o ciclo do café, que vai até o século XX, representou a maior fonte de riqueza do país e o principal produto de exportação.

O café chegou ao Brasil em 1727, entrando pelo Pará e cultivado na cidade de Belém. Nos anos seguintes, foi levado para o Maranhão e para o Rio de Janeiro, onde foi cultivado para consumo doméstico. Levado para terras da Serra do Mar, chegou ao Vale do Paraíba por volta de 1820, onde encontrou a “terra roxa”, solo rico para os cafezais. De São Paulo foi para Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná.

De acordo com o professor e historiador Diogo Dionizio, o ciclo do café foi muito importante para o desenvolvimento da região Sudeste, pois até então o Norte e Nordeste eram as regiões mais importantes do Brasil. “O ciclo do café surge no contexto do Brasil Império, então a partir do século 19 que vamos passar a ter esse ciclo e o café foi um produto muito importante principalmente para as regiões de São Paulo e do Paraná”, explica. 

No final do XIX e começo do século XX, os barões de café passaram a ter uma grande influência na política nacional, sobretudo, na política do “café com leite”, que dividiu o poder no Brasil. “Nós vamos ter num ano, cafeicultores paulistas com o poder no Brasil e com poder central da presidência, e no outro ano nós vamos ter os produtores de Minas, que são os grandes produtores de leite”, diz. 

O café passou a ser uma bebida bem comercializada no mundo todo e o Brasil se tornou um dos principais exportadores de café do mundo até a crise de 1929, quando o grão deixou de ser um dos principais produtos de exportação e o Brasil perde essa “soberania” no setor.

O historiador também lembra que o café fez parte da bandeira do Império brasileiro e atualmente integra o Brasão da República. “No período do Império, a bandeira vai apresentar os ramos de café, mostrando ali como essa cultura se transformou numa planta tão importante para economia brasileira, e até hoje o café é um dos principais produtos de exportação brasileiro. Até hoje o café movimenta a economia global e também a economia brasileira”, diz Dionizio, atualmente formador de professores de História na Divisão Pedagógica da Diretoria Regional de Educação de Guaianases, na Zona Leste de São Paulo.


Cafés especiais no Brasil

A posição do Brasil como maior produtor e exportador mundial leva, cada vez mais, uma bebida de qualidade das fazendas de café aos consumidores brasileiros, nosso maior mercado e àqueles dos 145 países importadores. 

“Hoje o Brasil já é o maior fornecedor mundial de cafés a partir de 80 pontos, produzidos com responsabilidade social e ambiental e também um consumidor respeitável de cafés de alta qualidade”, explica Vanúsia Nogueira. 

Estima-se que cerca de 5% a 10% do consumo brasileiro de cafés já seja de cafés especiais, sejam eles vendidos em cafeterias, restaurantes, hotéis, em canais de internet e em supermercados. 

Foi um crescimento rápido, que veio com a curiosidade na descoberta de diferentes sabores  e diferentes experiências. Em números absolutos, já é um volume maior que muitos países e que tende a evoluir cada vez mais, com o engajamento de mais produtores e o conhecimento e valorização dos clientes.

“É o café deixando de ser apenas algo essencial para o estado de alerta, para a energia do treino, mas sendo também a indulgência, o prazer que todos merecemos”, assegura Vanúsia. 




Texto extraído de:
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/brasil-e-o-maior-produtor-mundial-e-o-segundo-maior-consumidor-de-cafe#:~:text=Segundo%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Internacional%20do,atr%C3%A1s%20somente%20dos%20Estados%20Unidos.
Fonte Imagem: 
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/brasil-e-o-maior-produtor-mundial-e-o-segundo-maior-consumidor-de-cafe#:~:text=Segundo%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Internacional%20do,atr%C3%A1s%20somente%20dos%20Estados%20Unidos.


sexta-feira, 30 de março de 2018

(2017) TOP 10 – MAIORES PRODUTORES DE CAFÉ DO MUNDO


Com uma cafeteria em quase todos os cantos em inúmeras cidades ao redor do globo, não é surpresa que o café seja uma das principais mercadorias em todo o mundo.


Como a terceira bebida mais consumida a nível global, depois da água e chá, os grãos de café estão em alta demanda em todos os lugares.

Em relação às principais nações produtoras, cada uma produz milhões de quilogramas de grãos de café que encontram seu caminho nas mãos de consumidores ansiosos. E posicionado apenas depois do petróleo, o café é a segunda mercadoria mais negociada do mundo, com cerca de meio trilhão de copos consumidos por ano.

E não apenas usado para preparação de uma xícara, o grão de café, através do processo de retirada da cafeína, fornece a mesma para bebidas de cola, produtos farmacêuticos e cosméticos. Nesta seleção estão os 10 maiores produtores de café do mundo, de acordo com a classificação da International Coffee Organization, nas estatísticas de produção de 2014.

10° Guatemala
Guatemala produziu 210.000.000 kg de grãos de café em 2014, e os números de produção mantiveram-se bastante consistentes ao longo dos últimos anos. Os grãos de café são mais abundantes na Guatemala em anos onde a temperatura oscila entre 16 e 32°C, e em altitudes entre 500 e 5.000 metros acima do nível do mar.

9° Uganda
Embora a Uganda possa não possa ser lembrada como grande produtora do café, são 240.000.000 kg produzidos em 2014, sendo principal nação exportadora da região central africana. A nação produz os grãos Robusta, um nativo da cultura para área florestal de Kibale, bem como os grãos arábica da próxima Etiópia.

8° México
Em 2014, o México produziu mais de 240.000.000 kg de grãos de café. A nação produz predominantemente grãos de alta qualidade, arábica, e é responsável pela maior parte das importações do café dos Estados Unidos.

7° Honduras
Honduras produziu 279.000.000 kg de café em 2014, uma diminuição acentuada da safra de 2011 de 354.180.000 quilos. A queda foi atribuída à falta da marca nacional, enquanto a maioria das pessoas reconhece o café colombiano ou etíope, os grãos de Honduras são principalmente usados em misturas e são, portanto, menos reconhecíveis para o consumidor médio.

6° Índia
Embora a Índia não possa ser o primeiro pais lembrado quando se trata de produção de café, são produzidos 344.760.000 kg de grãos em 2014. Os grãos são produzidos por pequenos produtores em condições de chuvas de monção, e muitas vezes plantados ao lado de especiarias, como cardamomo e canela, que proporciona ao café um sabor picante e aroma.

5° Etiópia
Etiópia produz grandes volumes de grãos de café todos os anos, com 397.500.000 kg apenas em 2014 . O país é a casa geográfica do café arábico, os grãos mais populares do mundo.
E não é uma pequena parte da sua economia, mais da metade da renda externa da Etiópia é um resultado do café, e é estimado que 15 milhões de cidadãos sejam empregados na produção de café.

4° Indonésia
Embora não possam ser internacionalmente conhecidos como produtor top, a nação da Indonésia produziu mais de 540.000.000 kg de grãos de café em 2014.
A Indonésia optou por um método de quantidade em detrimento da qualidade, como o clima é mais adequado para a produção de baixa qualidade de grãos Robusta, menos valorizados do que grãos arábica que vêm de nações como Brasil e Colômbia.

3° Colômbia
O café colombiano é famoso pelo mundo todo, talvez parcialmente pelos anúncios bem conhecidos para Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia, que apresentou um personagem chamado Juan Valdez.
E mesmo com os efeitos do clima, com uma produção de 750.000.000 kg de grãos de café em 2014, a Colômbia continua sendo um elemento chave no cenário internacional do café.

2° Vietnã
Enquanto muitos são familiarizados com o café vietnamita, uma bebida de assinatura onde o café é misturado com leite condensado, o país é o segundo maior produtor de café no mundo, sendo 1.650.000.000 kg somente em 2014.
Mesmo durante e após a Guerra do Vietnã, o café permaneceu uma grande parte da economia vietnamita, somente perde para a exportação de arroz.

1° Brasil
Enquanto o Brasil é visto como o exportador líder de lindas modelos, é também, indiscutivelmente, a maior nação produtora de café do mundo. Em 2014, o país produziu um escalonamento de 2.720.520.000 kg de grãos de café.


E não é um novo desenvolvimento, pois o Brasil tem sido o maior produtor global de grãos de café por mais de 100 anos. As plantações de café cobrem cerca de 27.000 km² do país, em sua maioria localizada em Minas Gerais, São Paulo, e Paraná, 3 estados onde o clima e temperatura são ideais para produção do café.


O Brasil também se distingue de outras nações produtoras de café, com o processo seco, onde os grãos de café são secos ao sol, em vez de lavados em um processo molhado comumente feito em vários países.


Fonte:
http://portal.cocapec.com.br/noticias/cafe/top-10-maiores-produtores-de-cafe-do-mundo/


sexta-feira, 23 de março de 2018

REGIÕES PRODUTORAS DE CAFÉ NO BRASIL

O Brasil é um grande produtor de café, confira abaixo as principais regiões produtoras e suas características.

Cerrado Mineiro – 100% Arábica. Os cafés do Cerrado de Minas Gerais são caracterizados pela bebida fina, corpo forte e excelentes aroma e doçura. São produzidos em altitudes entre 800m e 1.200m. A região tem estações bem definidas: verões quentes e chuvosos seguidos por invernos secos e frios. Ou seja, o clima ideal para o cultivo de cafés naturais de alta qualidade. O padrão climático do Cerrado é singular e ajuda a produzir excelente café Arábica processado por via natural (secos ao sol). A florada é concentrada, o amadurecimento é uniforme e é acompanhado por bastante luminosidade, ajudando a fixar aroma e doçura.

Sul de Minas – 100% Arábica. São cafés que atingem as melhores classificações de bebida (mole ou estritamente mole), encorpados com alta acidez e um sabor doce característico. O Sul de Minas é a maior região produtora de cafés Arábica do Brasil. Tem altitudes entre 850m e 1.250m e temperatura média anual entre 22 e 24°C. As variedades mais cultivadas são o Catuaí e o Mundo Novo, mas também há lavouras das variedades Icatu, Obatã e Catuaí Rubi.

Mogiana – 100% Arábica. A bebida produzida nesta região é bastante encorpada, com aroma frutado e sabor suave e adocicado. Uma das mais tradicionais regiões produtoras de café Arábica, a Mogiana está localizada ao norte do estado de São Paulo, com cafezais a uma altitude que varia entre 900 e 1.000 metros. A temperatura média anual é bastante amena em torno de 20°C. A região produz somente café da espécie Arábica, sendo que as variedades mais cultivadas são o Catuaí e o Mundo Novo.

Paraná – 100% Arábica. Os cafés produzidos no norte do Paraná proporcionam uma bebida extremamente encorpada, com um amargo acentuado, aroma caramelizado e acidez normal. A altitude média é de 650 metros, sendo que na região do Arenito, a altitude é de 350 metros e na região de Apucarana chega a 900 metros.

Bahia – Robusta e Arábica. Os grãos proporcionam uma bebida com sabor suave, levemente achocolatado, pouco corpo e com notável acidez. Há três regiões produtoras consolidadas: a do Planalto, mais tradicional produtora de café Arábica; a Região Oeste, também produtora de café Arábica, sendo uma região de Cerrado com irrigação e a Litorânea, com plantios predominantes do café Robusta (Conilon). Na Região Oeste, existe um número cada vez maior de empresas utilizando café irrigado, contribuindo para a consolidação do Estado como o quinto maior produtor do país.

Espírito Santo – Robusta e Arábica. As lavouras de Robusta ocupam a grande maioria do parque cafeeiro estadual e respondem por quase 2/3 da produção brasileira da variedade que se expandiu principalmente nas regiões baixas, de temperaturas elevadas. O Estado coloca o Brasil como segundo maior produtor mundial de Robusta.
Rondônia – 100% Robusta. Rondônia é o sexto maior Estado produtor de café e o segundo maior produtor de Robusta do país. A produção é constituída exclusivamente de café Robusta.



Fonte:
https://blogdocafe.com/2015/06/25/regioes-produtoras-de-cafe-no-brasil/
Fonte da Figura:
https://blogdocafe.com/2015/06/25/regioes-produtoras-de-cafe-no-brasil/

POR QUE O CAFÉ BRASILEIRO É O MELHOR DO MUNDO?

O Brasil é considerado um dos expoentes da produção cafeeira mundial. No século XIX, o cultivo da planta se espalhou pelas lavouras de todo o país e o café brasileiro alcançou o patamar de produto principal da exportação do país.


A produção brasileira ganhou notoriedade mundial devido à qualidade e sabor dos grãos que saíam das plantações do Vale do Paraíba e da Serra da Mantiqueira, no sudeste do país. Mesmo após 150 anos, o Brasil ainda continua como ávido exportador, sendo responsável por um terço de toda a produção mundial, vendendo boa parte desse número para os Estados Unidos, Alemanha e Japão.
Nosso café é considerado por muitos especialistas o melhor café do mundo. Quer saber o porquê desse título? Confira agora!


1. Tecnologia mais avançada que os concorrentes

Dentre os países que se destacam na produção cafeeira, o Brasil é o que possui maior incentivo ao agronegócio, e este incentivo se reverte em mais tecnologia de produção e maquinário para a colheita.
Com essa vantagem, a lavoura de café do Brasil se torna mais eficiente, garantindo uma produção maior e com os devidos cuidados com os frutos. Além da vantagem no cultivo, a indústria do café brasileiro possui técnicas de torrefação, moagem e conservação bastante avançadas, que garantem todo o sabor da bebida.


2. Versatilidade de produção

O Brasil possui lavouras de café espalhadas por diversas microrregiões. Alguns locais, como o sul de Minas Gerais, o Vale do Paraíba (RJ-SP), a Alta Mogiana (região de Ribeirão Preto e Franca, SP) e o Centro-Oeste Paulista são onde as plantações de café se tornaram parte das paisagens e alteraram profundamente a economia local.

Esses locais possuem características únicas de composição de solo, clima e precipitação. Isso significa que o café que produzem possui distinções no seu sabor.

Apesar dessas diferenças, todas as regiões produzem bons cafés, com baixa acidez e boa cremosidade. Toda essa versatilidade também resultou na diferenciação dos tipos de café, e aqui no Brasil é possível encontrar produtores especializados nas variedades arábica e robusta.


3. Aceitação do paladar mundial

O café colombiano é mais aromático e saboroso que o brasileiro, o café indiano possui um gosto torrado mais intenso, o vietnamita é muito mais amargo.

O café brasileiro possui notas aromáticas mais simples e sabor mais equilibrado, fazendo com que seja mais aceito, principalmente por quem não é entusiasta da bebida. Essa democratização do café nacional também o torna ideal para a composição de blends (misturas de grãos) para cafés expressos e gourmetizados.


4. Gourmetização e melhora do mercado

A onda da gourmetização atingiu até os alimentos mais comuns e empurrou o critério de qualidade dos produtores para cima. A ascensão de redes de cafeterias como Franz e Starbucks trouxe, para os olhos dos consumidores, alguns blends de café de alta qualidade, o que antes só era encontrado em casas especializadas no ramo.

Mesmo sendo um processo digno de críticas (principalmente por aumentar os preços de produtos muito simples), a gourmetização fez bem ao café brasileiro, elevou os patamares críticos de produtores e consumidores e fez com que os mercados e cafeterias brasileiros se interessassem por vender cafés melhores.


Essas são algumas das razões que garantem ao café brasileiro o lugar mais alto no pódio mundial. Bateu a vontade de beber um cafezinho? Quer descobrir a melhor maneira de preservar ao máximo o sabor dessa bebida? O primeiro passo é abandonar a garrafa térmica!


Fonte: 
http://takecoffee.com.br/por-que-o-cafe-brasileiro-e-o-melhor-do-mundo/
Fonte da Figura:


http://takecoffee.com.br/por-que-o-cafe-brasileiro-e-o-melhor-do-mundo/


CAFÉ MINEIRO: ENTENDA O QUE O FAZ MUNDIALMENTE FAMOSO



  
Reza a lenda que sempre que chegamos à casa de um mineiro não resta dúvida: vai haver uma mesa com um café sempre fresquinho e uma fornada de pão de queijo recém-saída do forno. Verdade ou não, a tradição do café de Minas Gerais atravessa gerações e a qualidade da bebida conquistou todo o país e superou fronteiras.

Muito além de qualidade e sabor, o café mineiro se tornou um movimentador grandioso da economia e é responsável por cifras gigantescas. Além de contar com rótulos tradicionais que estão há décadas entre os mais consumidos nos lares brasileiros, o café mineiro, hoje, fala “uai” em outras muitas línguas.

Vamos entender porquê esse café é tão respeitado e conquistou seu espaço entre as melhores marcas consumidas nos cinco continentes. Confira:


DO OURO AO CAFÉ

Antes de falarmos sobre Minas Gerais, é importante lembrar que o Brasil tem a maior produção de café do mundo! Além disso, é o segundo país que mais consome a bebida e garante a liderança no ramo da exportação!

Conhecida ao longo de toda a sua história pela mineração, com destaque ao ouro e aos diamantes, Minas enxergou a grande chance e passou, com o tempo, a garimpar uma outra riqueza muito importante: o café.

Com isso, logo tornou-se o maior produtor do país. Hoje, a área total de produção de café em Minas já equivale a sete vezes o tamanho da cidade de São Paulo! E mais: se Minas Gerais fosse um país, seria o maior produtor de café do mundo, maior que todo o restante do Brasil, que o Vietnã e o dobro da Colômbia!

Apesar de grandes fazendas estarem espalhadas por todo o estado, algumas regiões se destacam como as maiores produtoras:
  • O Sul de Minas, por exemplo, que deve fechar 2016 com mais de 15 milhões de sacas produzidas, planta as variedades Bourbon, Topázio, Icatu, Catuaí, Rubi, entre outras. A característica da região é o café encorpado, com aroma frutado e ácido.
  • Já o Cerrado Mineiro, que concentra as regiões do Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Noroeste de Minas, produz cafés com corpo médio, sabor que tende mais ao adocicado e com acidez média.
  • Na região das Matas de Minas, formada por 63 municípios no Leste do estado, são produzidos cafés especiais com sabor adocicado, aroma intenso, notas florais e cítricas. São quase 36 mil produtores e 275 mil hectares plantados.


CAFÉ MINEIRO EM NÚMEROS

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do Governo Federal que acompanha a agricultura em todo o Brasil, em 2016 a produção de café em Minas Gerais está estimada em 28.936.531 sacas. Desse total, mais de 28 milhões de sacas são de grãos Arábica e pouco mais de 300 mil são de café Robusta.

Esta produção, segundo a companhia, deve ocupar uma área de 1.008.467 hectares, um número 4,09% superior em relação à safra passada.

Estes números, é claro, refletem na exportação deste produto:

Em 2014, segundo a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), foram exportados, de janeiro a setembro, 14,4 milhões de sacas.

Este número representou quase 61% da produção mineira daquele ano, que teve 23,6 milhões de sacas.

Os últimos dados mostram que mais de 60 países ao redor de todo o mundo já consomem o café mineiro.


PESQUISA E RESPONSABILIDADE

Para garantir o funcionamento de uma indústria equilibrada e capaz de atender a todas as demandas, internas e externas, de café, Minas Gerais precisou construir um cenário propício para a plantação, que hoje tem o seu padrão exportado e utilizado em fazendas ao redor do mundo.

Assim, a cafeicultura mineira é uma das mais exigentes em qualidade e, também, nas questões ambientais e sociais. Existe entre os produtores o cuidado de garantir a produção de um café que seja considerado sustentável em toda a sua cadeia. Além disso, há investimentos na área de tecnologia que garantem pesquisas frequentes, principalmente no que diz ao melhoramento genético do café.

Ficou com vontade de tomar um bom cafezinho mineiro depois de todas essas curiosidades? 



Fonte:

https://villacafe.com.br/cafe-mineiro-entenda-o-que-o-faz-mundialmente-famoso/
Fonte da Figura:


https://villacafe.com.br/cafe-mineiro-entenda-o-que-o-faz-mundialmente-famoso/

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

INFOGRÁFICO CAFÉ #05: TOP 10 COUNTRIES






Fonte da Figura: http://en.ilovecoffee.jp/posts/view/99

ORIGENS PRODUTORAS DE CAFÉ NO BRASIL

A cidade de Seattle, nos Estados Unidos, foi palco do lançamento do novo mapa que registra as origens produtoras de café no Brasil. Produzida pela BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais), a análise se chama Brazilian Coffee Origins. Ela aponta as 20 regiões que produzem os grãos no País. O material foi divulgado durante a 26ª exposição anual da SCAA (Associação de Cafés Especiais da América), um dos maiores eventos do setor cafeeiro, realizado entre os dias 24 e 27 de abril.

A BSCA consultou diversos órgãos federais e estaduais para delimitar por espécie de planta e por municípios as regiões produtoras. Entre elas, estão Minas Gerais (6), São Paulo (4), Bahia (3), Espírito Santo (2), Paraná (2), Rondônia (1) e Rio de Janeiro (1).

“Esse ambiente [de diversidade entre as regiões do país] faz com que os cafés de cada uma dessas origens tenham características diferenciadas e únicas, fato que não ocorre em nenhuma outra nação que produz o grão no mundo”, diz Vanusia Nogueira, diretora-executiva da BSCA.

Ela também explica que o foco do novo mapa é o avanço da promoção internacional dos cafés brasileiros: “Como o País não possuía uma atualização da descrição de suas áreas de produção, desenvolvemos essa geografia para que todo o mundo conheça a diversidade do nosso parque cafeeiro”, diz. O mapa ainda é divido pela espécie da planta cultivada, seja ela arábica, robusta ou canéfora.





Fonte:
https://www.mexidodeideias.com.br/tecnicas-de-preparo/mapa-com-as-origens-produtoras-de-cafe-no-brasil-e-divulgado/

CULT COFFEE

  Fonte Imagem: https://unsplash.com/pt-br/fotografias/cafeteira-branca-e-prateada-N0qKzNAC7Go