sexta-feira, 30 de março de 2018

A MATEMÁTICA DA CAFEÍNA


Quanto melhor a qualidade do café e a destreza de quem o prepara mais sensível é a diferença entre o café espresso e o café coado. O primeiro é servido em menor quantidade, é menos diluído, possui uma espuma densa que permanece na superfície mesmo depois do café ser mexido. O café comum – ou coado – é mais diluído e dá a impressão de ser mais “fraco”, o que significaria uma menor concentração de cafeína. Mas será isso verdade?

Segundo o consenso de especialistas “uma xícara típica de bom café espresso pode conter de 90 a 200mg de cafeína, enquanto uma xícara típica de bom café ´normal´ conterá entre 150mg e 300mg de cafeína” (Fonte: Wolke, Robert, O que Einstein disse a seu cozinheiro, 2003, p. 190). Ou seja, há alguma equivalência, mas, na média, os espressos, na verdade, contêm menos cafeína. 

O teor de cafeína na sua xícara vai depender de diversos fatores: a quantidade de água utilizada, o tempo que esta fica em contato com o café e o tipo de pó. Grãos moídos mais fino, mais tempo de contato e mais água resultam em mais cafeína. O que acontece com o espresso é que o seu pó, apesar de mais fino que o do café comum, recebe bem menos água e tem bem menos contato com ela que na preparação do café coado. 

PEÇA PELO APELIDO
Devido a sua origem, em muitos lugares, o café espresso também é chamado de italiano. Em Portugal, café é praticamente sinônimo de espresso. O café coado é chamado de “café de saco” e é comercializado em poucos lugares (em alguns Cafés o “café de saco” é inclusive vendido como principal atrativo). Para se sentir como um típico português, quando estiver em Lisboa peça por uma “bica” – referência ao tubo por onde sai o café dos antigos recipientes de café filtrado; no Porto, é comum ver os velhotes pedirem por um “cimbalino” –  nome associado a La Cimbali, popular marca de máquinas de fazer espresso.



Fonte:
http://www.fernandobarroso.com.br/gastronomia/curiosidades/cafe-espresso-x-cafe-comum

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