sexta-feira, 25 de novembro de 2022
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
O QUE NÃO PODE FALTAR NO CAFÉ DO MINEIRO
(Por Arnaldo Silva) Já viajei por todo o Brasil e no exterior, experimentei diversos tipos de cafés, mas confesso, nenhum é igual ao café de Minas Gerais. Pode ser a mesa mais requintada do mais luxuoso restaurante que não se compara ao mais simples café que o mineiro toma todos os dias. São tantas delícias que não tenho receio algum de dizer que o café do mineiro está entre os melhores do mundo.
Um dos fatores que colaboram com essa visão não só minha, mas por todos aqueles que apreciam uma boa culinária, é a vocação do povo mineiro para preparar quitandas e pratos. (foto acima de Evaldo Itor Fernandes) Essa vocação vem desde os tempos do Brasil Colônia. Por isso temos uma das cozinhas mais diversificadas do mundo. São tantos pratos que não dá para listar todos, só alguns. Essas 16 delicias mineiras não podem faltar de jeito nenhum no nosso café da manhã, da tarde ou a qualquer hora que a gente queira comer algo gostos demais. Vamos lá.
01 - Café no coador de flanela:
Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil e o nosso café é sempre premiado, não só no país, mas no mundo, sendo considerado o melhor do Brasil e um dos melhores do mundo (foto acima do Edson Artesão de Tiradentes MG). E bebemos café, e como bebemos. Um cafezinho não falta mesmo, ainda aquele coado em coador de pano, a beira do fogão a lenha. Esse é tradicional.02 - Pão de Queijo:
Essa é a identidade de Minas Gerais, uma das nossas mais famosas quitandas mineiras, presente sempre em nossa mesa (foto acima de Nilza Leonel de Vargem Bonita). E aqui em Minas, o pão de queijo é de babar. Imagina saborear um pão de queijo com um delicioso café das montanhas mineiras?03 - Queijo Mineiro:
Esse não falta, dá vida, gosto e sabor a tantas outras quitandas mineiras que não dá para descrever quantas (foto acima de Maria Mineira de São Roque de Minas). Mas é gostoso mesmo com café. Seja o popular queijo Minas Frescal, o Canastra, Queijo D´Alagoa, da Serra do Salitre, do Campo das Vertentes, do Triângulo Mineiro ou de Araxá, queijo é bom demais, e mineiro que não come queijo de Minas, sente falta porque queijo corre em nossas veias.04 - Pãozinho de sal:
Não é uma iguaria mineira, mas o popular pão francês, que para nós é pãozinho de sal, está presente nas mesas do Brasil inteiro. Pãozinho de sal, com manteiga, café e leite. É o básico da manhã. E nós mineiros, como todo o brasileiro, adoramos esse básico delicioso!05 - Bolo de fubá:
Esse bolo tem 300 anos de tradição em Minas. Era assado numa panela no fogão a lenha, com uma chapa cheia de brasa por cima. Mesmo com todas as facilidades de hoje em dia, o mineiro não abre mão de sua tradição. Até hoje o bolo de fubá é feito como há séculos atrás. No lugar do fermento, bicarbonato, ovos caipira, fubá de moinho, açúcar e outros segredos. Não se usa farinha de trigo, como hoje, só fubá mesmo. O cheiro desse bolo exala pela casa toda. Ninguém resiste. Mas o bolo de fubá de hoje também é ótimo e nunca falta em nossa mesa.06 - Biscoito de queijo:
Ah mas esse biscoito, junto com o pão de queijo não pode faltar no nosso café! Que biscoito bom é esse viu, feito em Minas, no forno a lenha, é pura covardia para o paladar.07 - Rosquinhas:
Nas casas mineiras tem o dia de fazeção de quitandas, geralmente às sextas-feiras. Fazemos de tudo e dura para a semana toda (foto acima do Edson Borges de Felício dos Santos). As roscas e rosquinhas não podem faltar nunca. Tem rosca de tudo que você possa imaginar e com café meu amigo, você se esbalda. Ninguém consegue comer uma, quer comer todas as rosquinhas que estiver no tabuleiro.08 - João Deitado:
Muitos chamam de Pau-a-pique ou Cubu (foto acima de Luci Silva de Desterro de Entre Rios MG). É mais popular como João-deitado. É um bolo com moldes feito à mão, em forma de pau, enrolado na folha de bananeira e assado. Olha, nos cafés da manhã ou da tarde na roça é uma festa. O sabor, o cheiro, o aroma suave e gostinho de saudade da cada da avó, são bons demais.09 - Bolo de pamonha:
A pamonha é uma sobremesa, mas também faz parte do nosso café. Tem a tradicional, cozida na palha e em forma de bolo. O gosto é o mesmo, só que ao invés de ser cozida é assada, com a folha do milho na forma para bolo. Experimentem que vão gostar demais!10 - Requeijão:
Eu não gosto desse requeijão que vem em copo, sem gosto. Nasci de uma família com forte tradição culinária. Produziam queijos e requeijão. Por isso sei a diferença. Requeijão caseiro, da roça, não tem igual. Seja o escuro ou o tradicional, cremoso ou de corte, no café, misturado ao pão ou biscoito, não dá para resistir.11 - Bolo de cenoura:
Esse é antigo também e sempre está presente em nossas mesas. Hoje acrescentaram a calda de chocolate à receita tradicional. Ficou mais gostoso. Quem resiste a um bolo desses numa mesa de café?
12 - Bolinho de chuva:
Esse bolinho tem gosto de casa de avó, das tardes chuvosas na cozinha ouvindo as histórias que a mãe ou avo contavam, enquanto os bolinhos fervilhavam na panela de gordura sobre o fogão. Isso é bom, mas é bom mesmo. Não pode nunca faltar no nosso café.13 - Biscoito de polvilho:
Espirra? Mas é bom viu principalmente crocante e com café. Seja o doce ou salgado, esse biscoito nunca deixa de fazer parte de nosso café. Eu adoro esse biscoito frito salgado. Gosto também do biscoito de polvilho assado. Como o frito espirra muito óleo quente, o assado é o mais se faz. Mas o biscoito frito salgado, dá até água na boca.14 - Biscoito chapelão:
Esse biscoito é muito popular na região central mineira, é fácil de fazer e gostoso demais. Um só pra mim é pouco. Um biscoito desses ocupa uma forma de bolo inteira. Está vendo como eu gosto desse biscoito. Como dois ou três de chapelão sem problema algum.15 - Broinha de fubá de canjica:
Esse fubá é especial, quase ninguém conhece (foto acima de Maria Mineira de São Roque de Minas). O popular é o fubá mimoso, mas o fubá de canjica é outra coisa. Vocês nem imaginam o quanto é deliciosa uma broinha de fubá de canjica no café. Só fazendo e experimentando mesmo.16 - Broa de milho:
Milho tem por todo o território mineiro e não só mingau de milho verde, pamonha e suco que fazemos com o milho. Fazemos broa de milho. Essa é a minha preferida e encerro com ela. Fazemos toda semana em casa. Sempre presente em nosso café.
A culinária mineira é tão ampla que eu mesmo, conheço cerca de 200 receitas
doces e salgadas. Não dá para listar todas, somente numa postagem. Mas com
certeza, essas delicias citadas acima, estão presentes no nosso café, não tudo
de uma vez, mas sempre presentes em nossas mesas.
Fonte Imagem: https://www.conhecaminas.com/2019/08/o-que-nao-pode-faltar-no-cafe-do-mineiro_23.html
COMO FAZER CAFÉ ÁRABE
"Uma das coisas mais emocionantes sobre experimentar diferentes tipos de café é que muitas vezes você tem a chance de aprender mais sobre diferentes culturas de todo o mundo"
Beber café é uma atividade social tradicional em muitas culturas, e o café árabe não é diferente. O café árabe é tradicionalmente preparado fervendo-o no fogão em uma pequena panela ou cafeteira árabe conhecida como briki. Quando está pronto, é servido em xícaras de café árabe ornamentadas conhecidas como dallah. Embora existam várias versões diferentes deste café, geralmente se espera que o café árabe seja servido forte e sem adoçante adicional, com cardamomo adicionado para dar sabor.
Ao contrário de muitos outros tipos de café de todo o mundo que têm
receitas bem definidas e medidas exatas a seguir, o café árabe geralmente é
transmitido de geração em geração e pode ser um pouco diferente de família para
família. Uma 'colher cheia' para medir a quantidade de café e uma porção para
medir a água é a forma mais comum de começar esta receita. Os condimentos
árabes incluem especiarias como noz-moscada, cravo e cardamomo. Se você quer
aprender a fazer café árabe tradicional em casa, continue lendo para saber mais.
O que você precisa
Para fazer café árabe em casa,
você vai precisar de:
Ingredientes
2 colheres de café moído finamente
¼ xícara de água
1 colher de sopa de cardamomo
moído
Açúcar a gosto se desejar
Equipamento
Pote de café pequeno ou briki
turco
Xícara de café pequena
Moedor de café e especiarias
(opcional)
Filtro (opcional)
Para fazer o café, siga os
seguintes passos:
1. Configure a cafeteira
A configuração da cafeteira é o
primeiro passo para preparar o café árabe. Pegue uma panela ou um briki tradicional,
uma cafeteira árabe, e adicione água e açúcar, se desejar. Leve para ferver em
fogo médio. Você não precisa de um conjunto de café árabe, embora possa querer
obter um se quiser uma experiência verdadeiramente autêntica.
2. Adicione café e
especiarias
Quando a água ferver, adicione
cuidadosamente o café moído e o cardamomo.
3. Retorne à fervura
Deixe a mistura voltar a ferver e
fique de olho nela, pois isso acontecerá muito rapidamente. A mistura vai
espumar, e neste ponto você deve levantar a panela do fogo brevemente para
permitir que a espuma diminua.
4. Repita
Uma vez que a espuma tenha
assentado, retorne sua panela ou briki ao fogo e deixe ferver e a mistura
espumar novamente. Remova-o para deixar a espuma assentar uma segunda vez. Isso
deve ser feito pelo menos duas vezes para obter a textura da espuma correta.
5. Sirva o Café
Seu café árabe está pronto para
beber. Despeje cuidadosamente em uma jarra de café árabe ou em xícaras pequenas
de café. Se quiser um café mais suave, passe-o por uma peneira.
O que mais deve considerar ao fazer café árabe
O café de estilo árabe é um tipo
de café que se caracteriza pela forma como é preparado e não pelo tipo de café
específico. Qualquer tipo de grão de café pode ser usado para fazer café árabe,
embora você deva sempre usar grãos finamente moídos. Para obter os melhores
resultados, use grãos de café torrados e moídos na hora. Idealmente, você mesmo
deve moer os grãos imediatamente antes de preparar o café usando um moedor de rebarbas.
Tradicionalmente, o café árabe é servido por anfitriões ou em uma cafeteria árabe sem coar, com a fina borra de café se depositando no fundo do bule. Se os grãos estiverem flutuando no café, você pode adicionar uma pequena quantidade de água fria para ajudá-los a assentar no fundo da panela. É normal deixar o último gole de café na xícara ao beber café árabe para evitar ficar com a boca cheia de borra de café. Mas, se preferir café suave e se você não gostar da ideia do pó estar na sua xícara, o sabor será tão bom se você usar um coador.
O cardamomo que você usa pode ser
pré-moído ou em vagens inteiras que você mesmo moe. Tal como acontece com o
café, usar cardamomo moído na hora produzirá o sabor mais forte. Você pode moer
seus grãos de café e vagens de cardamomo juntos ou separadamente. No entanto,
por conveniência, o cardamomo pré-moído também pode produzir resultados
deliciosos.
De qual país vem o café árabe?
Quando você ouve falar do café
árabe, pode estar se perguntando de que país ele realmente vem. Árabe refere-se
a vinte e dois países, incluindo Turquia, Arábia Saudita, Líbano e Egito, que
compõem o Oriente Médio. Cada região tem seu próprio toque para o café árabe, e
muitas vezes você descobrirá que famílias diferentes também têm receitas e
métodos ligeiramente diferentes. Uma coisa que todos eles têm em comum é que o
café é sempre servido preto e não é usado leite.
Turquia
O café turco não é preparado com
cardamomo e inclui um pouco de açúcar. Os grãos de café são moídos muito
finamente até virarem pó. Se você visitar uma família turca, é uma tradição que
o anfitrião pergunte aos convidados como eles gostariam de seu café e
personalize o açúcar adicionado de acordo com as preferências. É costume beber
apenas uma xícara, que é tradicionalmente servida com doces como delícias
turcas. O café turco tem um papel significativo no casamento, com a noiva
servindo café ao noivo e sua família no dia.
Arábia Saudita
Os árabes sauditas preparam o seu
café no mesmo método detalhado acima. Para o café árabe estilo saudita, você
pode usar qualquer café torrado, mas na maioria das vezes, uma torra leve é a
melhor escolha, com a adição de açafrão e cravo. Tradicionalmente, o café da
Arábia Saudita é servido com tâmaras.
Líbano
O café libanês é feito para ser
ainda mais forte do que uma dose de café espresso, com cerca de 1,5 oz de água
por colher de chá de café na receita. Algumas pessoas gostam de adicionar
açúcar e cardamomo.
Egito
O café tradicional no Egito é
muito semelhante ao café turco. No entanto, aqui é mais provável que você veja
a adição de mais especiarias, incluindo noz-moscada, cravo e cardamomo.
A cultura por trás do café árabe
Nas sociedades árabes, preparar o
café para os hóspedes é um guia para a hospitalidade e um assunto bastante
cerimonial. Tradicionalmente, os grãos de café são primeiramente selecionados e
torrados para o ritual de boas-vindas aos hóspedes. Um almofariz e um pilão são
tradicionalmente usados para moer os grãos, embora não seja incomum que um
moedor de café elétrico seja usado hoje em casas mais modernas. O café é
preparado e servido em pequenas xícaras de café árabe para compartilhar com os
hóspedes. Muitas vezes há uma etiqueta tácita para beber café que é passada de
geração em geração. Os anciãos são sempre servidos primeiro, e não participar
do tradicional é considerado rude.
Na cultura árabe, cada ocasião vem com uma porção de café, incluindo nascimentos, casamentos e futuros. O café é servido mais amargo para os eventos sombrios, enquanto as guloseimas geralmente acompanham o café em circunstâncias mais felizes. O serviço de café pode levar algum tempo para se acostumar se você não estiver familiarizado com os costumes dessa cultura. No entanto, se você está planejando visitar um país árabe, certamente é algo para abraçar, pois representa a hospitalidade do povo e a honra de servir e se reunir com familiares, amigos e convidados que é um modo de vida profundamente enraizado aqui.
Comprando um jogo de café árabe
Se você leva a sério fazer café
árabe em casa, precisará de um conjunto de café árabe. Embora você possa usar
qualquer panela e xícaras de café adequadas ao fogão, o tradicional briki e
dallah tornará a experiência ainda mais autêntica. Algumas coisas principais a
considerar ao comprar um briki incluem:
Tamanho
Existem várias marcas de briki
disponíveis com diferentes tamanhos para escolher. Considere para quantas
pessoas você fará café para escolher um briki que seja do tamanho certo para
satisfazer o desejo de café de todos.
Material
Idealmente, você vai querer
escolher um briki que seja feito com um material forte e durável que possa
suportar o calor do seu fogão e o café fervido.
Segurança
Como o briki pode ficar bastante
quente quando usado para preparar café, é importante considerar os recursos de
segurança, especialmente a alça. Você deve escolher um briki com uma alça
robusta e resistente ao calor para garantir que você esteja seguro ao
transferir o café do briki para o dallah.
Cor
Há muitas cores e designs
diferentes para escolher ao escolher um briki. Você pode optar por cores mais
tradicionais e padrões ornamentados ou escolher um design mais elegante e
moderno, dependendo de suas preferências.
Avaliações de Clientes
Antes de comprar um briki, é uma
boa ideia passar algum tempo pesquisando-o on-line para descobrir mais sobre o
que outros clientes têm a dizer sobre o produto. Procure opiniões sobre
durabilidade, facilidade de uso e segurança.
Nos países árabes, o café é mais
do que apenas uma bebida – é um modo de vida e uma parte tradicional de receber
convidados, encontrar amigos e grandes eventos.
Fonte Imagem: https://www.eraofwe.com/coffee-lab/pt-br/articles/como-fazer-caf%C3%A9-%C3%A1rabe
MÁXIMO RESPEITO PELO CAFÉ NA ITÁLIA
Todo mundo fala da Itália como sendo o mais famoso país ao apreciar o café, mas por trás dessa fama existe muita história.
Veneza tem um “link” muito
importante com o café, em 1585 o Embaixador da “Reppubblica di Venezia” em
Constantinopla chamado Gianfrancesco Morosini, relatou para o Senado sobre o
uso ao “estilo turco” daquela bebida, gerando grande curiosidade. Anos mais
tarde o botânico e médico pessoal do Cônsul de Veneza no Egito, Prospero Alpini
foi um dos primeiros a escrever sobre o cafeeiro, a planta do Café, e
introduzir os primeiros grãos. Reza a lenda que Roma também teve seus
envolvimentos na história do café, quando ele começou a se espalhar pela Europa
pelas mãos dos Turcos muçulmanos, vários padres italianos pediram ao papa Clemente
VIII(1536-1605) que proibisse o Café por ser popular entre os infiéis, que não
eram cristãos. Muito prudente o papa resolveu experimentar antes de proibir e
declarou: “Pois bem. Esta bebida é tão deliciosa que seria um pecado deixá-la
somente para os infiéis. Enganemos Satanás batizando-a”.
Ainda no século XVI o cappuccino
foi inventado marcando também as variações do consumo do Café, reza o conto que
em uma das muitas invasões islâmicas na Europa após perderem uma batalha, os
Turcos deixaram sacas de café para trás. Um Frade capuchinho (Cappuccino)
chamado Marco D’Aviano foi convidado a provar a bebida porém a achou muito
escura e amarga, pediu portanto para adicionar um pouco de leite e mel e assim
quando perceberam estava com a cor parecida a de sua batina, dando o nome a
bebida.
Retornando a Veneza, a cidade foi
portanto a porta de entrada do café em toda Europa, através de seus
movimentados portos e natureza mercantilista, começaram a nascer a partir
do ano de 1683 as “Botteghe di Caffè” que eram revendas especializadas na
torrefação e venda dos grãos, já em 1720 nasce o “Caffè Florian”, cafeteria
mais antiga do mundo em atividade. Rapidamente a moda das cafeterias se espalha
pela Europa.
Já no sul da Italia em Napoles o
consumo passou a ser em casa através da Cuccumella, uma espécie de cafeteira
inicialmente feita de cobre e que selou o hábito de tomar café após as
refeições.
Com a cultura do Café se
espalhando, muitas torrefações se consolidaram e a busca por fazer a bebida
cada vez mais rápida tomou conta do continente. A Revolução Industrial
inspirava a todos para busca de novos processos e no mercado de café não era
diferente. O primeiro protótipo de uma máquina de café veio em 1884 durante a
“Expo Generale” de Turim. Sua máquina utilizava uma caldeira e vapor, e uma
curiosidade sua máquina se chamava “Brasiliana”, ou seja Brasileira em
Italiano. Suas maquinas porém tiveram uma produção limitada. Em 1901 o
engenheiro Luigi Bezzera aperfeiçoa a invenção de Moriondo incluindo um
porta-filtro que e outras melhorias abrindo caminho para o que seria a extração
individual e direta na xícara. Muitas evoluções aconteceram no decorrer dos
tempos como a extração a pressão e a inclusão de mais de uma caldeira.
Muitos outros métodos também foram
inventados pelos italianos como a cafeteira Italiana (Bialetti ou Moka) e a
prensa Francesa que na verdade foi registrada por Attilio Calimani em 1929. Bom
poderia ficar mais tempo aqui falando da Italia e sua relação com o Café mas a
verdade é que a fonte é quase inesgotável…
Fonte Imagem: https://cafeyna.com/maximo-respeito-pelo-cafe-na-italia/
"NOSSO" CAFÉ É ETÍOPE
O Brasil é o principal produtor de café do mundo e isso é motivo de orgulho e muitas vezes até confusão. Este fato leva muitas pessoas a crer que seja o habitat natural do “cafeeiro”(planta do Café) e que foram nessas terras que tudo começou, mas não é não…
A história começa mesmo na
Etiópia, nas regiões altas de Cafa e Enária, alguma dessas duas palavras lhe
soam familiar? Um pastor ao conduzir seu rebanho para pastar reparava que
quando comiam os frutos e folhas de uma determinada planta de sub-bosque
ficavam mais agitadas e mudavam seus comportamentos, essa mesma observação foi
feita por monges. Porém os religiosos a consideraram “proibida” e ao jogar os
frutos na fogueira sentiram o aroma, decidiram (acertadamente) preparar uma
infusão e está se tornou a bebida oficial das noites de pregação. Os primeiros
registros de consumo acontecem em 575 d.c. e as pessoas consumiam tudo, desde
folhas para a preparação de chá até os frutos para transformação de bebida
alcoólica. Apesar dessa história ser tratada como Lenda, todos a adotaram como
uma espécie de versão “Oficial”.
Fonte Imagem: https://cafeyna.com/nosso-cafe-e-etiope/
CAFÉ E OS ÁRABES
O nome “Café” tem origem árabe, a
planta que lá era conhecida como Kaweh palavra que deriva das outras Kahweah e
Cahue, e significavam força. A planta foi levada da Etiópia e começou a ser
cultivada no Iemen, que foi o primeiro país a fazê-lo de forma comercial.
A planta “Milagrosa” tinha apelos
religiosos como a não utilização de álcool que é proibido pelo Alcorão e era
usado em alguns rituais de vigília noturna. Faziam uso do café também para
diversas “curas” e diziam que a planta tinha propriedades medicinais. Com suas
características mercantilistas, os árabes rapidamente espalharam o “Vinho
das Arábias” através da cidade portuária de Moca para toda região.
No séc XIV o Egito começou a
receber a os Grãos e depois a Turquia. Esse último criou a moda das cafeterias
nos países Árabes, que a seguiram demonstrando o claro potencial social da
bebida. O Sultão tinha inclusive um “Cafezeiro-chefe”, que tinha que saber
guardar segredos, ser leal e claro preparar um ótimo café.
O boom da bebida nos países Árabes
promoveu uma grande curiosidade nos países ocidentais, que se interessavam a
cada dia por suas características.
Anos depois em 1604 no Império
Otomano proibiram de forma subjetiva o consumo de café, pois nas “Cafeterias”
se conversava de política e o Sultão Osman II temendo uma rebelião tentou
conter os papos nesses locais sociais. Em teoria a proibição dizia que era
vedado qualquer consumo de bebida “torrada” que chegasse a cores “próximas de
carvão”, nesse momento as pessoas tentando driblar a proibição começaram a
fazer torras mais claras. Esse banimento durou próximo a 20 anos.
Fonte Imagem: https://cafeyna.com/cafe-e-os-arabes/
ESPAÇO PAULA E BEBETO: CHANTILLY E CAFÉ: DELICIOSA COMBINAÇÃO
O café é apreciado no mundo afora. Seu aroma, textura e sabor são marcantes e versáteis. Já apresentamos aqui diversas maneiras de usar a criatividade para agregar o grão a diversas receitas. Mas hoje vamos falar sobre um acompanhamento, que conquistou as cafeterias e se harmoniza muito bem com o sabor da bebida: o chantilly!
Descoberto pelo chef francês François Vatel (1631-1671), que percebeu que o leite da região onde morava era mais gorduroso e adequado para ser batido, o creme de chantilly – que recebeu o mesmo nome da cidade francesa – é uma invenção culinária muito usada na confeitaria.
A pasta vaporosa e densa, feita a partir de leite e açúcar, se tornou um grande coringa na cozinha. Doces e bolos ganham mais sabor com a adição do chantilly. E a apresentação das sobremesas fica muito mais bonita com a presença do creme, muito utilizado na decoração.
Ao ser descoberto pelas cafeterias, o chantilly passou a acompanhar o café em suas mais diversas versões.
Quem prefere uma versão mais light, pode substituir o açúcar do chantilly por eritritol ou xilitol. O “chantilly fit” é uma ótima opção para os adeptos de dietas especiais, como a low carb, cetogênica e paleolítica, porque é uma deliciosa fonte de gordura e proteína!
Chantilly fit
Ingredientes:
300 gramas de creme de leite fresco
2 colheres de sopa de adoçante xilitol
Modo de preparo:
Bata o creme de leite fresco bem gelado com uma colher de adoçante na batedeira ou mixer até firmarem em ponto de chantilly. Cuidado para não passar do ponto para que o conteúdo não vire uma manteiga.
CAFÉ TURCO (TURKISH COFFEE): HISTÓRIAS E PREPARO DE UM MÉTODO MILENAR
O aroma do pó de café misturado diretamente na água fervida, sem qualquer filtro, desperta a casa de Nohad El Ain e do seu marido Osmar, em São Paulo, há muitos anos – desde a época em que suas filhas, Patrícia e Daniela, ainda moravam ali com eles, e nem tinham idade para saborear a bebida. “Esse perfume invade os cômodos e parece que chama as pessoas da família para se reunirem em volta da mesa”, conta a matriarca, descendente de libaneses e sírios.
Feito diariamente e servido com muito
amor para as visitas — e agora também até para os netos (o de 12 anos pede para
a avó!), o café turco (ou árabe, como Nohad prefere chamar) é uma herança
valiosa para esta família. E eu comprovei, na prática, que, mais do que aguçar
o paladar e acordar o corpo, ele tem tradição suficiente para despertar
memórias sensoriais e afetivas milenares em quem decide prová-lo.
Nohad tem a receita do seu
cafezinho delicioso anotada em uma velha folha de papel, e o texto escrito à
mão revela o passo a passo de uma das formas mais antigas de se preparar cafés
no mundo. É mais uma relíquia, porque o hábito fez o monge há muito tempo.
“Aprendi com minha mãe, aos 9 anos, e já ensinei as minhas filhas desde
pequenas”, conta.
Eu fui convidada a trocar o meu
espresso diário pelo cafezinho da dona Nohad e entendi por que o “turkish
coffee” (como é mais conhecido mundialmente) é considerado Patrimônio da
Humanidade pela Unesco.
São sempre muitas histórias (e
curiosidades) por trás de uma xícara. E o PDG Brasil decidiu contar
algumas delas aqui sob dois olhares bem especiais: o olhar carinhoso de uma mãe
que faz questão de ensinar seu jeito de passar o cafezinho para as próximas
gerações (e que ficou “famosa” por fazer o melhor café árabe da família!), bem
como o de uma especialista, como Cleia Junqueira, diretora de cafés da Coffee Planet,
nos Emirados Árabes Unidos, e juíza sensorial do WBC — que já experimentou e
avaliou o café turco dos mais prestigiados e premiados baristas.
Muitos nomes, o mesmo diferencial
O cafezinho ao estilo do que é
feito na casa da Nohad também é servido desde 1555 nas casas e cafeterias da
Turquia, da Grécia e em algumas regiões do Oriente Médio e norte da África. Por
isso o café turco também é conhecido como café árabe ou marroquino ou até mesmo
grego. Mas será que a variação dos nomes altera o produto?
De acordo com a especialista Cleia
Junqueira, o diferencial mais marcante em todos eles – em comparação
com os nossos brasileiros espresso e coado, por exemplo – é basicamente o modo
de preparo: “a longa infusão com o café em contato com a água até o ponto de
fervura”. Mas ela ressalta que a moagem também costuma diferenciar os cafés
turco, marroquino e grego do café árabe (preparado por Nohad).
“Café turco (assim como suas
variações de nome, grego e o marroquino) tem moagem bem fina como farinha de
trigo. Já o café árabe tem moagem mais grossa, e a torra é bem clara, similar à
canela em pó ou até mais clara que isso, dependendo da região”, explica. “O
café árabe é mesmo mais leve, e o aroma permanece em nosso paladar”, completa
Nohad, lembrando que em sua primeira experiência de preparo, aos 9 anos, ela
acabou deixando a bebida bem aguada e que precisou de treino para acertar a
quantidade de água.
Utensílios que fazem a diferença
Similar à cafeteira italiana
(aquela que vai direto na boca do fogão para preparar e servir o café forte que
os italianos gostam), há também uma versão desse tipo de utensílio para o
preparo do café turco. É o Ibrik, que pode ser de metal (geralmente cobre) e de
cerâmica. Mais bojudo e baixinho do que a italiana e com um cabo comprido,
parecido com o de uma panelinha, essa cafeteira costuma ser bastante indicada
para uso doméstico e, dependendo do material, costuma ter um custo
relativamente baixo.
Cleia Junqueira lembra que com o
Ibrik é possível fazer o café turco à moda antiga. “É possível usá-lo na
areia quente ou até em um fogareiro pequeno pelo fácil manuseio. Mas, claro,
também pode ser substituído por uma leiteira pequena”, garante. Nohad dá outra
dica.
Ela prepara o cafezinho árabe no
bule e, na hora de servir, não dispensa outros dois utensílios: a bandeja árabe
da família, que já é uma tradição, além de seus jogos de xícaras delicadas e
específicas para esse tipo de preparo – porque ajudam a assentar e manter a
borra de café no fundo. Também ensina: “o café árabe é servido muito quente.
Precisa ser tomado devagar, degustado. Assim, enquanto esfria, dá tempo de o pó
baixar mais um pouco”.
Aromas, sensações e sabores únicos
O preparo diferente do que muitos
de nós brasileiros estamos acostumados, seja em casa ou mesmo nas cafeterias
(difícil encontrar as especializadas), faz com que a experiência com os cafés
turco/árabe seja uma viagem sensorial e até mística, do começo ao fim.
Uma aventura para olfato, paladar
e mente, desde o perfume da mistura do café na água fervida (ainda mais se
acompanhada de algumas especiarias), passando pelo ritual de aguardar para que
a maioria do pó desça ao fundo do Ibrik ou do bule até a hora de saborear um
pouco do pó nas papilas gustativas e também de notar os desenhos inusitados que
a borra do café forma no fundo das xícaras.
Sobre este último item, aliás,
existem até especialistas na arte milenar de interpretar essas imagens
(cafeomancia) e de usar as borras em tatuagens.
A filha mais velha de Nohad, a
fonoaudióloga Patricia Di Risio, que não resistiu e foi tomar o café que a mãe
dela preparou especialmente para essa reportagem, conta que sua família não tem conhecimento sobre essa leitura da borra,
mas eles não deixam de dar uma olhada. “De vez em quando, nossa família se
diverte com alguns formatos curiosos”, conta.
E o melhor: como cada família tem
um segredinho na receita que só é passado entre as gerações, cada experiência
com a bebida pode ser mesmo única. Por exemplo, a melhor sensação é com açúcar
ou sem? O ideal é acrescentar ou não especiarias muito utilizadas no preparo,
como cardamomo, canela e anis estrelado?
Para Cleia, não há certo nem
errado. “Tudo depende do costume, da tradição familiar”, resume. Mas talvez uma
grande preocupação de quem está começando a experimentar esse tipo de café seja
mesmo a escolha do pó (de preferência ultrafino e moído na hora).
“Café turco em geral leva café do
tipo Rio Minas na composição do blend. O sabor químico medicinal e fenólico
agrada ao paladar de quem está habituado a essa bebida. Árabes moem o café em
casa ou pedem para o pessoal moer nas cafeterias próximas. Em São Paulo, o
Empório Santa Luzia tem café turco para vender. Hoje em dia, aliás, existem
cafés especiais, com a torra mais clara, como os turcos torram. Eu gosto
desses”, revela a especialista.
domingo, 20 de novembro de 2022
sábado, 19 de novembro de 2022
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
terça-feira, 15 de novembro de 2022
segunda-feira, 14 de novembro de 2022
A GIGANTE NESTLÉ SE RENDE À TERCEIRA ONDA DO CAFÉ (2017)
Blue Bottle Coffee
Em 2002, James Freeman, de
Humboldt County, California, desistiu de ser um clarinetista profissional e
começou a perseguir sua outra paixão, torra de café.
Freeman começou em um galpão de
183 metros quadrados em Oakland, Califórnia, e nomeou seu negócio recém-nascido
de Blue Bottle Coffee. Quinze anos depois, a
Blue Bottle cresceu para além de uma empresa de uma só pessoa para uma das
fornecedoras de cafés especiais mais conhecidas do mundo e uma das precursoras
da chamada Terceira Onda do Café.
Mas seu negócio agora
possui um novo e enorme sócio. A gigante suíça do setor de alimentação acaba de
anunciar a compra majoritária de 68% da empresa de Freeman, por U$ 425 milhões.
É um dos sinais mais evidentes de que a terceira Onda do Café se tornou um
modelo de negócio promissor e com grandes perspectivas de crescimento.
A Terceira Onda do Café
O termo surgiu em meados
do ano 2000, mas teve sua popularização nos últimos anos. É um movimento forte
nos Estados Unidos e Europa e que aos poucos ganha força por aqui.
Alinhada à exigência
crescente dos consumidores por qualidade, o movimento valoriza o café como
um produto artesanal em vez de uma mercadoria ou commodity. A
busca pela qualidade envolve todas as fases de produção, desde o cultivo,
passando pela colheita, processamento, torras frescas e principalmente, uma
forte relação com os produtores, através de um comércio justo e sem pressões
por preços baixos, prática comum da grande indústria.
Mercado em rápido crescimento
Este novo nicho de mercado
vêm apresentando rápido crescimento, nos EUA ele representa de 15% a 20% do
café consumido no país, de acordo com a Specialty Coffee Association, SCA.
Talvez mais importante que o rápido crescimento do setor, seja o maior valor
agregado, o que potencializa as margens de lucro.
Isto despertou o interesse
das grandes empresas. A Starbucks, por exemplo, iniciou seu movimento de
Terceira Onda através da marca Reserve, com cafés especiais, torras artesanais
e lojas com o conceito Slow Food, um dos pilares da Terceira Onda. A Holding
JAB, um conglomerado europeu de propriedade familiar, vem montando um império
da Terceira Onda com algumas aquisições importantes, entre elas, as
marcas Jacob Douwe Egberts, Peet’s Coffee & Tea e Stumptown Coffee Roasters.
A participação majoritária na Blue Bottle ajudará a Nestlé a expandir seu
mercado existente, construído através das já consolidadas marcas Nescafé e
Nespresso, para um novo e promissor segmento, baseado em consumidores altamente
especializados e exigentes. O investimento também pretende reforçar a presença
do conglomerado suíço na América do Norte.
Para Blue Bottle, o negócio não apenas agregará novos produtos, ter a Nestlé
como proprietário majoritário também a ajudará a reforçar seus planos de
expansão, que preveem a abertura de novos mercados na América do Norte e na
Ásia, tanto para café torrado quanto para Cold Brew, bebida gelada feita com
café, uma das tendências da Terceira Onda.
Embora a Blue Bottle seja um dos players mais importantes da
Terceira Onda, ela se distinguiu de seus rivais de maneiras significativas. Ela
desprezou as lojas de alto luxo, abdicou das competições de baristas e das
longas viagens de Coffee Hunting para encontrar as pequenas e perfeitas
fazendas de café, enfatizando a estética e a experiência de uma xícara bem preparada.
A estratégia é um reflexo do
fundador da empresa, um músico de fala suave e de formação clássica que começou
a torrar café como passatempo, enquanto viaja em turnê com sua orquestra.
Já para a Nestlé, aumentar
as vendas de café, particularmente na América do Norte, tem sido uma prioridade
nos últimos três anos, um esforço que começou com um grande impulso alcançado
pela marca Nespresso.
Fonte Imagem: https://buenavistacafe.com.br/blog/2017/10/04/a-gigante-nestle-se-rende-a-terceira-onda-do-cafe/
30 CAFETERIAS INCRÍVEIS PELO MUNDO
Seja para encontrar os amigos, fazer uma refeição tranquila, ler um bom livro, usar o wi-fi ou simplesmente apreciar uma xícara de café, as cafeterias têm ganho cada vez mais espaço e sofisticação.
Charmosos
e acolhedores, esses espaços são uma opção democrática que chamam a atenção
devido aos lindos ambientes, seus cardápios diversificados e, principalmente,
pelos seus cafés
deliciosos.
1 – Cafeteira Johan & Nystrom, Estocolmo (Suécia)
Tendo como prioridade o compromisso com a
qualidade das bebidas disponibilizadas em seu cardápio, essa cafeteria é
especializada em cafés especiais, produzidos de pequenos agricultores do mundo.
Além
disso, a Johan & Nystrom é reconhecida por seu incentivo a práticas
sustentáveis: compra e utiliza grãos produzidos com perdas mínimas ao meio
ambiente, sem utilização de pesticidas ou de quaisquer produtos químicos.
2 – La Cafeotheque, Paris (França)
Essa não é apenas mais uma cafeteria: La
Cafeotheque é considerada um centro de cultura e formação, com cursos de
sommelier de café, por exemplo.
Além
do espaço para consumo das bebidas e alimentos oferecidos em seu cardápio, há
também um salão com informações e curiosidades sobre o café e sua história.
Esse é um ótimo lugar para visitar se você é mais do que um apreciador de café.
3 – Coffee Academics (Hong Kong)
Fundada em 2010, a cafeteria nasceu como um
espaço de treinamento e troca de ideias e conhecimentos entre pessoas
aficionadas por café. Foi assim que se tornou uma referência no assunto.
Atualmente, o Coffee Academics oferece um vasto
cardápio com diferentes opções de cafés exclusivos. Já pensou em provar um
latte adoçado com néctar orgânico e condimentado com pimenta preta moída?
Pois
é esse o tipo de experiência única que você irá vivenciar nesse lugar. Um prato
cheio para quem gosta de experimentar!
Não é à toa que a cafeteria foi eleita em 2016
como a melhor do ano pela revista Southside, além de também compor rankings
como o da Forbs Asia e da Vogue.
4 – Coffee Lab, São Paulo (Brasil)
A Coffe Lab é
exatamente o que o nome sugere: um laboratório de experiências envolvendo café.
Há dezenas de experiências sugeridas pela casa, possibilitando brincadeiras
divertidas e saborosas, como por exemplo: o que combina mais com café, queijo
ou chocolate? Ou por que é indicado mexer o café, mesmo quando não é adoçado?
Além
das sugestões descontraídas do cardápio para quem estiver disposto a arriscar,
há também diversas opções de café, cujos grãos são torrados lá mesmo e moídos
na hora, garantindo um sabor único e especial para os consumidores. A cozinha é
aberta e integrada ao salão onde ficam os clientes. Dessa forma, você pode
acompanhar o preparo do seu pedido.
Nascido como uma escola de baristas, o Coffee
Lab também oferece diversos cursos, de latte art a aulas sobre torra.
5 – Café Majestic, Porto (Portugal)
Com uma fachada requintada e – como o como o
próprio nome diz – majestosa, esse café se tornou um dos maiores símbolos
culturais da cidade portuguesa. Inaugurado em 1921, o Café Majestic já foi
considerado a sexta cafeteria mais bonita do mundo.
Se
você procura um lugar para apreciar uma vista histórica agradável enquanto toma
um bom café em Portugal, não pode deixar de conhecer esse simpático e grandioso
café.
6 – Cafeteria Rosetta Roastery, Cidade do Cabo (África do Sul)
Com decoração minimalista e temática em preto e
branco, esse charmoso lugar é capaz de te transportar à atmosfera vintage de
uma cafeteria tradicional. Se você gosta de lugares antigos, vai se encantar
por Rosetta Roastery!
Além
disso, é possível comprar um pacote dos cafés deliciosos e únicos vendidos no
local. Você pode presentear alguém querido que adore café ou levar para casa
para se lembrar do clima super agradável e receptivo de lá.
7 – Cielito Querido Café, Cidade do México (México)
Ao visitar a Cidade do México, você não pode
deixar de conhecer o Cielito Querido Café, um dos mais charmosos do mundo! Seu
nome é inspirada na canção escrita em 1882 por Quirino Mendoza e Cortez,
“Cielito Lindo”.
Para
além do cardápio diverso com opções típicas do país latino, o café também chama
a atenção pela sua arquitetura moderna e original, que brinca com as cores e
simbolismos do fim do início do século XX. Seus cafés são tradicionais e
produzidos com matérias-primas de lojas locais convencionais.
8 – Café Grumpy, Nova Iorque (EUA)
Com decoração rústica e um ambiente repleto de
plantas, essa cafeteria é famosa por fazer parte do cenário da famosa série
Girls, produzida pela HBO. É nesse lugarzinho encantador que a atriz Lena
Dunham aparece muitas vezes trabalhando como barista.
No
TripAdvisor, o Café Grumpy é reconhecido por oferecer um dos melhores espressos
da cidade, pelo seu serviço extremamente amigável e por ter um ambiente
agradável e sereno. Se viajar para lá, está aí um lugar que você não pode
deixar de conferir!
9 – La Biela, Buenos Aires (Argentina)
Se você procura por um lugar histórico e repleto
de simbologia, você precisa conhecer o La Biela! Criado há mais de 150 anos, o
espaço ainda preserva a arquitetura original da época da sua inauguração. E não
pára por aí: a tradição também procura preservar o estilo da mobília usada nos
primórdios dessa cafeteria.
Seu
espaço é enorme, tendo a capacidade de receber 400 pessoas no salão e mais 300
no terraço. Elegante e requintado, La Biela é um dos pontos turísticos
indispensáveis a quem visita Buenos Aires.
10 – Screaming Beans, Amsterdã (Holanda)
Essa cafeteria localizado em Amsterdã é capaz de
fornecer uma experiência única e incrível para os grandes apreciadores de café
e para quem está sempre disposto a saborear diversos tipos de grãos.
Seu
menu oferece opções variadas e saborosas, muito elogiadas por quem já visitou o
local. Há uma grande variedade de grãos etíopes e brasileiros, todos moídos na
hora para garantir a melhor experiência para o cliente. Sua atmosfera intimista
e seu atendimento são outros pontos frequentemente notados e enaltecidos pelos
visitantes. Quem já foi garante que o cappuccino do Screaming Beans é algo que
não pode passar despercebido!
11 – The Grounds Of Alexandria, Alexandria (Australia)
O local abrigava antigamente uma fábrica de
tortas, e só depois se transformou nessa cafeteria super charmosa. Além do
ambiente bonito e aconchegante, seu menu apresenta uma grande diversidade de
cafés especiais, vindos de lugares como a Colômbia, Brasil, Etiópia, Uganda,
entre outros.
Há
um cômodo usado para a realização de pesquisas e testes de grãos, com a finalidade
de aprimorar ainda mais a qualidade das opções oferecidas. Outro detalhe
charmoso é que no terraço dessa cafeteria há uma pequena horta com vegetais e
ervas cultivadas por um especialista e utilizadas na composição de pratos do
cardápio. Um mimo, não é?!
12 – Cafe Central, Vienna (Austria)
Nascido em 1876, esse lugar já foi um importante
ponto de encontro para algumas das mentes mais brilhantes do mundo, tais como
Sigmund Freud e Leon Trotsky. Se você procura um lugar para ter a verdadeira
experiência cultural de um café vienense, essa deve ser a sua escolha principal!
Essa
cafeteria fica localizada em um palácio requintado e extravagante de
arquitetura neo renascentista. Sua construção grandiosa e deslumbrante conta
com uma abóbada que, segundo seus visitantes, remete à experiência de estar
dentro de uma catedral. Alguns deles alegam até mesmo que visitar o Cafe
Central é uma verdadeira viagem à belle epoque.
13 – Cafeteria Winkel, Amsterdã (Holanda)
Também localizada em Amsterdã, a cafeteria
Winkel é uma das favoritas, tanto dos moradores locais quanto de seus turistas.
Com uma decoração charmosa e única, esse lugar fornece uma bela vista aos seus
visitantes do mercado de produtores locais que fica ali nos arredores.
O
seu maior destaque fica para a torta de maçã (appeltaart), que segundo alguns visitantes é a melhor de
toda a Europa. Se visitar esse simpático café, não deixe de provar!
14 – Kronotrup, Istambul (Turquia)
A cafeteria Kronotrup fica localizada em
Istambul, e nela é possível escolher o tipo de café que deseja tomar e até
mesmo a técnica usada para o seu preparo. Cada detalhe faz toda a diferença e
colabora para proporcionar aos seus visitantes uma experiência singular e
marcante.
São
particularidades como essa que fazem esse café marcar presença em quase todos
os rankings das melhores cafeterias do mundo.
15 – Barista Parlor, Nashville (EUA)
Ao contrário da maioria das cafeterias antigas e
históricas dessa lista, a Barista Parlor é ainda praticamente uma adolescente.
Com ambiente moderno e descolado, foi criada com o princípio de contribuir com
o aperfeiçoamento das técnicas para o preparo do café.
Um ambiente ideal para quem gosta de lugares
calmos. Mas sua diversidade de opções não se restringe apenas aos cafés. O
lugar oferece também a possibilidade de consumir suas variedades de tipos de
cerveja.
Além da cafeteria, a Barista Parlor também é um
ponto de arte, que conta com apresentações e exposições de diversos artistas
locais. Junte o útil ao agradável quando estiver em Nashville e desfrute de um
bom café e uma dose da cultura local.
16 – Caffé Florian, Veneza (Itália)
Essa é possivelmente uma das opções mais
imperdíveis dessa lista. Situado na famosa Praça de São Marcos, o Caffé Florian é
um marco histórico, uma vez que, datado de 1720, é a cafeteria mais antiga da Europa!
Além
disso, o lugar possui diversos ambientes decorados com objetos e itens de
diversas épocas diferentes, transformando-se quase que em uma espécie de museu.
17 – Café les Deux Magots, Paris (França)
Essa é mais uma opção para quem gosta de visitar
cafeterias repletas de histórias e simbologias culturais.
Esse
local também já foi frequentado por figuras distintas como Jean Paul Sarte,
Simone de Beauvoir e Ernest Hemingway, entre diversos outros intelectuais de
épocas passadas e atuais.
18 – Café A Brasileira, Lisboa (Portugal)
Nascido em 1905, o Café a Brasileira fica
localizado na região mais artística de Lisboa, estando rodeado por galerias de
artes e diversos outros cafés importantes, o que contribui ainda mais com o
charme do estabelecimento. A Brasileirinha, é de família que ajudou a desenvolver
o café no brasil e exportar ao mundo, inclusive com uma das primeiras máquinas
de café automáticas do mundo.
Também muito carregada de arte e cultura, a
atmosfera do lugar é um tanto quanto singular. Na área externa do café é
possível encontrar uma mesa com uma escultura do grande poeta Fernando Pessoa.
19 – Café D’espresso – Nova York, Estados Unidos
Essa cafeteria talvez seja, dentre as opções
dessa lista, uma das que possuem a decoração mais diferenciada, uma vez que foi
projetada para se parecer com uma biblioteca.
No
chão, teto e paredes laterais foi implementado um papel de parede que simula a
vista de uma estante de livros, causando um efeito visual um tanto quanto
curioso. A Biblioteca Bryant Park foi o modelo de inspiração para criar esse
lugar tão especial, que fica localizado próximo a Grand Central Station.
20 – Cafe Don Pepe, Trinidad (Cuba)
Esse é um dos cafés mais famosos e visitados em
Cuba. Fica bem ao lado da praça onde está localizado o Museo Lucha Contra los Banditos.
Oferece
uma grande seleção de cafés e bebidas geladas, com diversas variações únicas.
Você pode inclusive escolher beber suas escolhas com uma dose do bom e velho
rum. A decoração encantadora também chama bastante a atenção, assim como a
receptividade dos proprietários do local.
21 – Schwarzes Café, Berlim (Alemanha)
Se você for para Berlim, não pode deixar de
marcar presença nessa cafeteria cheia de personalidade. Com decoração rústica e
retrô, pisos de taco e pouca iluminação, é um ótimo lugar para se visitar à
noite e apreciar uma conversa à luz de velas.
22 – Azahar Café, Bogotá (Colômbia)
É claro que nessa lista não poderia faltar uma
opção de cafeteria para se visitar no país que produz um dos melhores cafés do
mundo!
Com
ambiente super agradável e intimista, o Azahar Café oferece diversas opções de
grãos colhidos por toda a extensão do território colombiano. Você pode fazer
sua escolha e eles moem na hora. Muitos visitantes destacam-no como o lugar com
o melhor espresso de Bogotá.
23 – Lucca Cafés Especiais, Curitiba (Brasil)
O Lucca Cafés Especiais vende cafés do Brasil,
das principais regiões produtoras, e edições especiais campeãs de concursos de
qualidade.
Os
grãos do seu menu são torrados sob temperatura controlada, garantindo um sabor
especial e de qualidade sem igual. Com ambiente descolado, oferece também
diversas opções de doces e sanduíches, sendo um ótimo local para desfrutar uma
refeição. Destaque para o pão artesanal feito pela própria cafeteria, que por
ser produzido através de fermentação natural fornece uma degustação
diferenciada.
24 – Unique Cafés, São Lourenço (Brasil)
Se você aprecia lugares aconchegantes, com
decoração cheia de personalidade e atendimento especializado, então você
precisa conhecer o Unique Cafés, localizado em São Lourenço – Minas Gerais. Seu
menu oferece uma variedade incrível de cafés especiais e há também diversas
opções notáveis de acompanhamentos, como bolos, tortas e sanduíches.
Localizado
em uma estância hidromineral, essa cafeteria está situada próxima de diversos
pontos turísticos, tais como o Parque das Águas. Há também o diferencial de que
o estabelecimento oferece visitas a uma lavoura de grãos especiais da região,
além de cursos e treinamentos.
25 – Café Iruña, Bilbao (Espanha)
Esse café e restaurante existe desde 1903, e é
uma das mais tradicionais da cidade de Bilbao, no norte da Espanha. Seu
ambiente conta com itens decorativos únicos, que reforçam a importância
histórica do lugar e contam um pouco da biografia do próprio estabelecimento.
26 – Paradigma Café, Cidade da Guatemala (Guatemala)
Raul Rodas, proprietário da marca Paradigma
Café, começou seu negócio torrando o próprio café e de outros estabelecimentos.
Foi dessa forma que ganhou o campeonato mundial de baristas em 2012.
Seu
negócio foi crescendo e posteriormente ele resolveu abrir sua própria
cafeteria, localizada em um dos centros comerciais da Cidade da Guatemala. É lá
que você encontrará os melhores cafés da cidade. Destaque para o café
nitrogenado, muito reconhecido e elogiado pelos visitantes. O local oferece
também diversas degustações semanais para os seus clientes.
27 – Coffee Collective, Copenhagen (Dinamarca)
Com ambiente caseiro, esse café possibilita que
você acompanhe a produção dos seus pedidos e esteja em contato direto com o
barista, seja para bater um papo ou para tirar alguma dúvida sobre o menu.
A
maior atração do cardápio fica por conta dos cafés quenianos, indicados por
qualquer visitante do local.
28 – Café de la Paix, Paris (França)
Fundado
em 1862, o Café de la Paix desde então recebe turistas vindos de todos os
cantos do mundo. Sua arquitetura e decoração elegantes são incríveis e deixam
qualquer um boquiaberto: é como estar dentro de um cenário de filme. Não à toa
o café foi declarado, em 1975, como patrimônio histórico da França.
29 – AIA Coffee & Restaurant, Porto (Portugal)
Com uma belíssima decoração vintage mas
sofisticada ao mesmo tempo, esse café e restaurante fica localizado em uma
típica construção portuguesa do século XIX. São disponibilizados aos clientes
diversas opções de jornais para que possam desfrutar de uma boa leitura
acompanhada de uma xícara de café.
30 – Callas Cafe & Restaurant, Budapeste (Hungria)
Callas Cafe & Restaurant
fica localizado na Hungria, e oferece um cardápio riquíssimo da culinária
local, ao lado do Teatro de Ópera; Café com Ópera, quem diria hein?! Sua
decoração clássica chama a atenção pelo seu requinte e elegância, onde é
possível desfrutar de um delicioso jantar com música ao vivo.
31 – Bônus – Starbucks Reserve Roastery & Tasting Room
E quem
pensa que a Starbucks só serve café de esquina ou águado no melhor estilo
americano se enganou. A Starbucks Reserve Roastery & Tasting Room é
uma Starbucks como nenhuma outra, uma verdadeira imersão na experiência de
degustar um cafezinho.
Além da
cafeteira você entra em um ambiente que conta com uma fábrica onde pode ver
todas as fases do preparo de café, um laboratório onde eles coam os cafés
especiais inlcusive e uma incrível biblioteca com tudo que você possa imaginar
sobre café. Junto você vai encontrar uma padaria que tem saladas, panines,
pães e muito mais. Confira o vídeo:
São infinitas opções para quem gosta de
apreciar um bom café, localizadas nos quatro cantos do mundo. Além de refeições
deliciosas, cada ambiente citado nessa lista é capaz de oferecer uma
experiência inesquecível aos seus visitantes. Que tal fazer um roteiro especial para a sua
próxima viagem, baseado em cafeterias locais que gostaria de conhecer? Fica aí
uma sugestão interessante para além das visitas turísticas comuns.
Fonte Imagem: https://www.graogourmet.com/blog/top-cafeterias-ao-redor-do-mundo/
PANETTONE E PANDORO, OS CLÁSSICOS DO NATAL
Saiba mais sobre o panettone e o estrelado pandoro, os doces mais queridos das festas de fim de ano italianas. Separe a sua toalha de mesa...
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Fonte Imagem: https://saude.abril.com.br/alimentacao/o-presente-e-o-futuro-do-cafe#google_vignette