Além do tricô, Monte Sião também é conhecida nacionalmente pela famosa porcelana. Na fábrica, a única da cidade, localizada atrás da Igreja do Rosário, não há esteiras e muito menos máquinas modernas. O processo de fabricação e pintura das mais de 2.000 peças e dos 200 modelos é totalmente artesanal. Com mais de 40 anos de tradição, a cidade é pioneira na produção da porcelana azul e branca.
Pode-se adquirir em Monte Sião não somente a tradicional jarra com detalhes florais pintados em azul sobre fundo branco. É possível comprar, nas feiras e diretamente da fábrica, uma diversificada linha de produtos desenvolvidos para uso doméstico, como xícaras, pires, travessas, canecas, copos, etc.
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
As porcelanas são feitas de argila, caulim, feldspato e quartzo. Entre essas matérias-primas, apenas a argila vem da cidade de São Simão, em São Paulo.
Para a fabricação, usam-se proporções diferentes de acordo com a qualidade do material. Uma determinada mistura é colocada dentro de um moinho redondo com pedras (seixo de ágata) e água, que é girado por 60 horas a fim de diluir todo o material, restando apenas um líquido grosso.
Este líquido é passado em uma máquina chamada filtro prensa, cuja função é eliminar toda a água; o resultado é uma massa solidificada, como se fosse a de uma de pizza. Posteriormente, a massa é diluída em um batedor com silicato de sódio. Deste processo, resulta um melaço que se chama barbotina ou colagem. Esse líquido é levado para as fôrmas, feitas de gesso, para fundir as peças, que são colocadas em prateleiras para que sequem naturalmente.
Para a fabricação, usam-se proporções diferentes de acordo com a qualidade do material. Uma determinada mistura é colocada dentro de um moinho redondo com pedras (seixo de ágata) e água, que é girado por 60 horas a fim de diluir todo o material, restando apenas um líquido grosso.
Este líquido é passado em uma máquina chamada filtro prensa, cuja função é eliminar toda a água; o resultado é uma massa solidificada, como se fosse a de uma de pizza. Posteriormente, a massa é diluída em um batedor com silicato de sódio. Deste processo, resulta um melaço que se chama barbotina ou colagem. Esse líquido é levado para as fôrmas, feitas de gesso, para fundir as peças, que são colocadas em prateleiras para que sequem naturalmente.
O acabamento das peças é feito com água e esponja. Em seguida, é realizada a pintura com uma tinta de origem alemã e óxido de cobalto. O trabalho pode ser feito tanto à mão livre quanto com o auxílio de um revólver especial.
O próximo passo é dar um banho de esmalte, que é feito com o mesmo material da pintura; muda-se somente a composição. Depois são levadas ao forno a lenha, em caixas refratárias produzidas na própria fábrica.
O esmalte derrete em alta temperatura, sendo ideal que o calor dentro do forno atinja aproximadamente 1.300 graus centígrados. Para isso é importante que as chamas permaneçam acessas por 45 horas contínuas. Passadas 50 horas, é preciso aguardar o esfriamento do forno para somente depois começar a retirada das peças. Estas são colocadas em caixas de madeira, que são levadas para a expedição, onde é feita a separação para atender às encomendas vindas de todos os Estados brasileiros.
As porcelanas fabricadas em Monte Sião podem ser usadas normalmente no forno de micro-ondas e na máquina de lavar louças. Quem vai a Monte Sião não pode deixar de conhecer a fábrica de porcelanas, já que, além das opções de presentes, o visitante poderá conhecer todo o processo de fabricação das peças.
Fonte:
http://www.descubraminas.com.br/Turismo/DestinoAtrativoDetalhe.aspx?cod_destino=236&cod_atrativo=4063
Fonte das Figuras:
http://www.descubraminas.com.br/Turismo/DestinoAtrativoDetalhe.aspx?cod_destino=236&cod_atrativo=4063
http://www.porcelanamontesiao.com.br/historia.php
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