sexta-feira, 28 de junho de 2024
quinta-feira, 27 de junho de 2024
terça-feira, 25 de junho de 2024
segunda-feira, 24 de junho de 2024
sexta-feira, 21 de junho de 2024
segunda-feira, 17 de junho de 2024
domingo, 16 de junho de 2024
quarta-feira, 12 de junho de 2024
BUNA DABO NAW - O CAFÉ É O NOSSO PÃO (DITADO ETÍOPE)
Na Etiópia, café significa união e felicidade. Afinal, o café é produzido na Etiópia desde o século 15, e a cerimônia está enraizada na cultura. Em primeiro lugar, compartilhar a bebida é mais importante que alimentar o corpo, pois representa a atmosfera social. Nesse sentido, quando um etíope diz “não tenho com quem tomar café”, ele quer dizer que não tem amigos em quem possa confiar.
Uma história
A Etiópia carrega algumas lendas
sobre a tradição do café na região e até sobre o primeiro café do mundo.
Segundo os etíopes, o café foi descoberto por cabras. O pastor que cuidava das
cabras observou que elas se comportam de maneira curiosa após comer as tais
frutinhas vermelhas, e resolveu consultar os monges da região. À primeira
vista, os monges não conheciam a fruta e fizeram os seus testes, até que o fogo
revelou o cheiro de café que é tão querido por nós. Imagine a reação de quem o
sentiu pela primeira vez na história. O que sobrou da fruta no fogo foi moído e
jogado na água fervente. Foi assim que tudo começou. Seja como for, obrigado,
cabras!
Como funciona a cerimônia do café?
É nas mãos femininas que a magia
acontece, apenas jovens mulheres comandam o ritual. Além disso, a experiência
nutre todos os sentidos: ervas e incensos, vestimentas adequadas, música
ambiente, um preparo que encanta visualmente, e o paladar é agraciado com o
café.
Nesse meio tempo, a Senhora do
Café fica no círculo, em um tipo de altar, onde lava o graõ de café verde e o
torra na hora.
Entre conversas animadas e
cheirinho de café torrando, a jovem moe o grão manualmente, em uma espécie de
pilão, e o acrescenta com água fervente dentro de uma jarra de cerâmica chamada
de Jabena.
Todos
os detalhes inspiram união!
Até as canecas usadas tem
significado, são decoradas e conhecidas como “coco”, pois representam a
fertilidade feminina. Estes são entregues aos convidados, que desfrutam da
bebida pura. Logo depois, é oferecida aos convidados a “messe”, que é uma
mistura de açúcar e manteiga para ser adicionada ao café. Após toda a
preparação, é hora de desfrutar a bebida. Todos devem beber três xícaras, e
cada uma representa os monges que viajaram da Etiópia até Belém para homenagear
Jesus em seu nascimento – Abol, Tona e Baraka. A última dose é a mais
importante porque representa a gratidão.
Receber a primeira xícara também
pode ser uma maneira de honrar uma visita especial.
O interessante é que cada ciclo da
vida tem o seu papel no ritual. Sendo assim, as crianças tem a honra de
entregar a primeira xícara de café, que é oferecida para a pessoa mais velha da
roda, em sinal de respeito aos idosos.
Fonte Imagem: https://www.mokaclube.com.br/blog/bona-cerimonia-do-cafe-na-etiopia/
ETIÓPIA – O BERÇO DO CAFÉ E DAS COLONIZAÇÕES
País é o berço do café, com diversas histórias e lendas.
Não poderia falar sobre café e não
citar a Etiópia, onde tudo começou. Todos que trabalham com café e são
interessados pelo assunto conhecem bem a lenda de Kaldi. Mito ou não, é fato que o café
saiu de solos etíopes para conquistar o mundo. Existem teorias que as saída dos
grãos se deu por meio do comércio de escravos, que estava bem ativo na época.
Provavelmente o café acabou sendo levado para a Arábia por navios negreiros e,
com isso, o processo de “globalização” da planta começou.
Registros indicam que a primeira
vez que o café foi consumido como alimento foi pela tribo Oromos
(Etiópia), que existe até hoje. Eles pegavam os grãos crus,
cozinhavam na gordura e faziam uma bola do tamanho da de beisebol que comiam
como um tipo de petisco. O café, que é fruto nativo da Etiópia-Áfricando, é
assunto muito sério para os etíopes. Beber o café vai além da sociabilização ou
prazer da bebida, trata-se de um ritual bastante respeitado e valorizado.
A Etiópia foi uma nação muito rica
e próspera. Na Antiguidade, estabeleceu estreitas relações com o Egito e era
principal rota comercial do Nilo. Portanto, recebia tributos de diversos
Estados da Península Arábica e ainda conquistou o reino meroítico de Kush, o atual Sudão.
De uma nação rica, a Etiópia se
transformou num dos países mais miseráveis do mundo devido ao clima árido, às
secas periódicas e às opções dos governantes. Os conflitos políticos,
religiosos e étnicos (internos e externos) castigaram e ainda castigam o país.
Além dos milhares de vidas perdidas, o país investiu e continua investindo
enormes quantias de dinheiro em guerras ao invés de aplicar a verba em
melhorias da infraestrutura precária do país. Na verdade, a instabilidade
sempre foi o maior inimigo da Etiópia, o que provocou grande atraso econômico e
baixo índice de desenvolvimento humano. Investimentos em transportes,
comunicações, silos e indústrias de beneficiamento ajudariam muito já que a
economia é baseada na agricultura. Por falta de recursos, a produção agrícola
atualmente é usada como atividade para subsistência.
A economia da Etiópia é baseada na
agricultura atualmente, da qual 85% da população sobrevivem. Seu principal
produto é o café, exportado para todo o mundo e a renda per capita é de menos
de US$ 100. Dois terços dos etíopes são analfabetos, quase metade da população
vive abaixo da linha da pobreza e padece de desnutrição crônica, apenas 11%
utiliza saneamento básico e 42% água tratada. Além disso tudo, o país também
sofre com a tuberculose, a malária e a AIDS. Atualmente estima-se que oito
milhões de etíopes sobrevivam apenas de assistência internacional. A
expectativa de vida é de 44 anos.
Curiosidade: Como na maioria
dos países africanos, alem do café, existem outras bebidas produzidas
artesanalmente. Os grãos são a base do areke, um destilado produzido nos
quintais das casas, que é de arder a garganta!
Fonte Imagem: https://www.mexidodeideias.com.br/mercado/etiopia-o-berco-do-cafe-e-das-colonizacoes/
CERIMÔNIA DO CAFÉ MOSTRA A IMPORTÂNCIA DO GRÃO NA SOCIEDADE ETÍOPE
Etiópia e Iêmen disputam há séculos a origem da bebida mais popular do mundo
Os etíopes contam que o café teria sua origem nas montanhas da Abissínia, atual Etiópia. Já os iemenitas consideram que o berço da bebida mais popular no mundo teria sido as montanhas de seu país, chamadas de Arábia Felix, na margem oriental do Mar Vermelho. Uma lenda árabe relata que pastores teriam notado que as cabras, quando comiam os frutos vermelhos do arbusto, ficavam excitadas e não conseguiam descansar à noite.
As evidências históricas revelam que os primeiros consumidores teriam sido, de fato, monges muçulmanos sufis em meados do século XV no Iêmen. Por experimentos ou por tradição oral, os religiosos teriam comprovado que a bebida preparada com a semente tostada e moída deixava suas mentes mais estimuladas e, assim, podiam cantar e dançar por horas a fio durante seus rituais em busca do contato com o mundo divino. Em algumas décadas, graças ao importante porto iemenita de Mokha, a bebida cruzou fronteiras e se tornou famosa em todo o Oriente Médio e na Europa.
A Etiópia também possui bons argumentos para comprovar que o café foi descoberto em seu território. O local de origem teria sido as montanhas da antiga província Kaffa, no oeste do país – o nome Kaffa estaria, obviamente, ligado à planta. Outra lenda explicaria a saída do grão para o Iêmen: um místico árabe de visita à Etiópia teria observado que certas aves ganhavam uma vitalidade extra quando comiam as frutinhas vermelhas do arbusto. O religioso teria feito o mesmo que as aves – mastigado as sementes – e, assim, percebido as propriedades estimulantes do produto, que rapidamente cruzou o Mar Vermelho para ser plantado nas montanhas do Iêmen.
Nunca saberemos ao certo se a descoberta das propriedades da planta Coffea arabica ocorreu no lado ocidental africano ou oriental árabe do Mar Vemelho, mas o café continua sendo cultuado na Etiópia como uma bebida quase sagrada, com direito a um longo ritual, a Cerimônia do Café.
Não há residência, hotel, pousada, restaurante e até mesmo aeroporto que não tenha um pequeno estande, quase no nível do solo, oferecendo um café preparado na hora. O local é decorado com folhas verdes no piso, possui um incensário para dar um bom aroma ao ambiente e uma figura obrigatória, a Coffee Lady, a Senhora do Café, sempre vestida de forma tradicional.
O ritual inclui desde a torrefação artesanal dos grãos de café até a degustação em pequenas xícaras, parecidas com as nossas brasileiras, mas sem alças. Convidar alguém para participar de uma Cerimônia do Café significa manifestar respeito. Mas o ritual pode levar algum tempo, pois é essencial que o convidado tome, no mínimo, três xícaras, sendo que a terceira rodada é considerada a mais importante.
Em uma época em que os cafés ocidentais são preparados apenas por máquinas sofisticadas – e sempre às pressas –, considero a cerimônia da preparação do café artesanal etíope como um antídoto ao estresse do mundo moderno.
A única vez que tive a ocasião de ver e fotografar uma Cerimônia do Café do início ao fim foi no vilarejo Turmi, no vale do Rio Omo, sul da Etiópia. À espera da abertura do mercado semanal, eu fazia hora numa varanda aberta de uma modesta pousada. Os locais, sem um pingo de afobação, sugeriram uma rodada de café para que o tempo passasse mais rápido.
A ideia não me agradou tanto. Minha memória retrocedeu ao tempo em que eu era um menino de 7 anos. Logo na primeira semana de aulas, quando cursava o 1º ano primário no Instituto Souza Leão do Rio de Janeiro, uma professora me obrigara a tomar café com leite no lanche vespertino. O sabor era totalmente novo para mim, pois minha mãe achava que crianças não deveriam tomar bebidas estimulantes. Detestei o gosto do café misturado com leite e, por tabela, do café. E nunca mais tomei uma gota.
Respondendo aos pedidos dos visitantes locais, aparece uma mulher alta e sorridente. Ela veste uma blusa de alça e uma calça larga, ambas feitas com o mesmo tecido de flores de cor vermelha e turquesa. Seus olhos negros amendoados lembram as imagens dos querubins do teto de uma igreja de Gondar, no norte do país. É a Senhora do Café, seu nome é Elsabet.
Nas mãos traz os apetrechos para o ritual e um pequeno forno de cerâmica, em forma circular, com brasas quentes. Coloca uma placa de ferro, também redonda, sobre o calor ardente e retira de um saco uma caneca de grãos secos de café para jogá-los sobre a placa. Movimenta os grãos com uma colher para não deixar nenhum deles parados no mesmo lugar por mais de poucos segundos. Joga algumas gotinhas de água sobre a placa e o ruído saltitante do líquido se evaporando chama a atenção de todos os visitantes.
A Senhora do Café começa a preparar o ritual – o primeiro passo é sempre a torrefação das sementes em frente aos convidados (Foto: © Haroldo Castro/ÉPOCA)
À medida que os grãos perdem sua cor gris-esverdeada e ganham um tom bronzeado, um aroma forte passa a tomar conta do ambiente. Quem já tostou café de forma artesanal reconhece a fragrância. Posso não gostar do gosto, mas o perfume do café torrado embriaga qualquer um, inclusive eu.
Elsabet cuida de seus grãos até que eles ganhem uma coloração vermelho-escura e depois um marrom mais denso, quase negro. Ela retira a placa da brasa e, enquanto o aroma típico continua a preencher o ambiente, levanta-se para buscar um pilão de madeira. Regressa e derrama as sementes torradas no instrumento estreito.
Necessitando de um recinto mais amplo, ela deixa a varanda e encontra um espaço aberto no pátio, a uma dezena de passos do grupo de visitantes. Segura o pilão com vigor e, com um movimento com cadência, ela passa a movê-lo para cima e para baixo, mantendo sempre o mesmo ritmo. Concluída a moagem, ela derrama o pó do café em um prato fundo e o leva de volta à varanda, junto ao fogo.
Sobre o fogo, lá está jebena, a cafeteira de cerâmica artesanal, com seu pescoço longo e fino. Em poucos minutos, a água entra em ebulição. Elsabet retira a jebena das brasas e, com cuidado, faz o pó do café penetrar pelo pequeno orifício. Ela tapa a jarra e deixa o recipiente no fogo por mais alguns minutos.
É sempre o olor que anuncia quando a cocção está pronta. No momento adequado, ela retira a jebena das brasas e despeja o líquido negro em cada uma das xícaras brancas apoiadas em uma bandeja. O fino jorro cai de uma altura de um palmo, criando um pouco de espuma. Sua mira é certeira. Com um sorriso nos lábios, ela oferece uma xícara a cada visitante. Eu agradeço e aceito. Levo a xícara ao nariz e aspiro profundamente o aroma para me lembrar da cerimônia. Mas não bebo: a imagem da professora me forçando a tomar café quando menino ainda é mais forte!
Etapa final da cerimônia: oferecer uma pequena xícara de café a todos os presentes (Foto: © Haroldo Castro/ÉPOCA)
Texto extraído de: https://epoca.globo.com/sociedade/viajologia/noticia/2017/01/cerimonia-do-cafe-mostra-importancia-do-grao-na-sociedade-etiope.html
Fonte Imagem: https://epoca.globo.com/sociedade/viajologia/noticia/2017/01/cerimonia-do-cafe-mostra-importancia-do-grao-na-sociedade-etiope.html
CAFÉ TURCO NO IBRIK: O QUE ESSA TRADIÇÃO TEM DE ESPECIAL?
A Turquia é um país riquíssimo em
patrimônio histórico-cultural, e tudo isso atrai milhares de turistas todos os
anos. É por isso que em 2019 foi o 6° país mais visitado no mundo, recebendo
cerca de 51 milhões de turistas.
Uma coisa é certa, quem passa por
lá sem dúvida se depara com um chá ou um café turco e se encanta com a hospitalidade do
país.
E como o Consciência Café adora
falar de cafés diferentes, neste artigo vamos falar do café turco feito no
ibrik e todas as suas particularidades.
Sobre o café turco
Quando vimos sobre a história do
café, notamos que a Turquia teve um papel fundamental para a
popularização da bebida, aprimorando o seu preparo e fez dele um pano de fundo
para diferentes interações sociais.
Foi na antiga Constantinopla,
atualmente Istambul, que surgiram no séc. XV as primeiras cafeterias, sendo a bebida vista ora como uma droga, ora como
um causador de desavenças sociais.
No entanto, as cafeterias ganharam
seu espaço no país e contribuíram para tornar o café conhecido no mundo.
No séc XVI, para diminuir o tempo
de preparo do café, os turcos inventaram o Ibrik. Geralmente é feito de
metal, cobre, alumínio ou cerâmica.
Ele tem um cabo longo, um
“pescoço” longo e uma boca mais alargada, design que ajuda a aquecer facilmente
a bebida e a evitar o vazamento do líquido.
A palavra turca ibrik significa
jarra e é um termo muito usado no inglês para se referir a cafeteira turca,
embora os turcos a chamem de cezve.
A cultura do café na Turquia
Apesar dos desafios do café na
história da Turquia, hoje é uma bebida tradicional no país, sendo um dos patrimônios culturais da humanidade, nomeado pela Unesco em 2013.
Tão forte é a cultura do café por
lá, que ela faz parte do vocabulário do dia a dia do povo, de rituais
importantes como o de cortejo, e da hospitalidade turca.
Contudo, o que vamos ressaltar
aqui é que o café turco não é um grão de café, mas sim a sua forma singular de prepará-lo, como veremos mais a
seguir.
Como é feito o café turco?
Antes de se popularizar na
Turquia, o café era feito com o grão inteiro, sendo apenas torrado e depois
fervido em água.
Porém, os turcos deram um jeito de
aprimorar o seu preparo e passaram a moer o grão depois de torrado, e só depois
ferver em água. Mas vamos aos detalhes de como ele é preparado:
1. Separe o grão de sua escolha
Como esse método costuma deixar o
café bem encorpado e com forte aroma, os cafés
especiais são uma boa pedida. Assim você poderá explorar ainda
mais a complexidade de sabores que esses grãos oferecem.
2. A moagem para o preparo precisa
ser extra-fina
Ou seja, quase como um talco.
Lembrando que algumas máquinas de moagem modernas já tem uma função própria
para o café turco.
3. Utilize o Ibrik para o preparo,
e acrescente seus ingredientes
Neste típico recipiente turco você
vai misturar 10g do seu café especial, em seguida, coloque 100 ml de água em
temperatura ambiente.
Mas deixe espaço no recipiente,
para acrescentar mais água após a fervura. Mexa com uma colher só para
desgrudar o café do fundo do ibrik.
4. Leve o ibrik ao fogo até a água
ferver.
Aqui tem uma curiosidade… De
acordo com a cultura turca, é preciso ferver o café 3 vezes, enquanto se pensa
em uma pergunta que queira saber sobre o seu futuro.
Após ferver, uma dica para baixar
a borra do café é colocar um pouquinho de água gelada. Ele fica espumado, mas
deve ser servido com a espuma mesmo em pequenas xícaras.
Como o café turco é servido?
Como esse método costuma deixar o
café mais amargo, os turcos usam especiarias para disfarçar esse amargor, como
a canela, cardamomo, açúcar ou anis estrelado.
E para acompanhar servem uma água
para limpar o paladar. Eles bebem em pequenas doses e devagar, pois este é um
momento de degustação.
O melhor fica para o final. Lembra
das perguntas que você pensou durante a fervura? Chegou a hora de ter as
respostas.
Segundo os turcos, o desenho que
se forma na borra do café tem um significado e já existem até aplicativos para
fazer a interpretação dessa prática, conhecida como cafeomancia.
O que o café turco tem de especial?
Como o café no ibrik é preparado
em alta temperatura, acaba extraindo compostos menos solúveis em água. Com
isso, a bebida obtém um sabor mais intenso e com mais amargor.
Outra característica forte é que o
café turco não é filtrado, como resultado se tem uma bebida com mais cafeína e
um sabor intenso que é sentido já no primeiro gole.
Quem gosta de um café forte, é
provável que vai apreciar o modo turco de fazer café.
Fonte Imagem: https://conscienciacafe.com.br/cafe-turco-feito-no-ibrik/
COMO FAZER CAFÉ NA PRENSA FRANCESA
Na prensa francesa o
café é preparado por meio da infusão, um método de
preparo que proporciona uma extração mais intensa dos seus
aromas e sabores. Além disso, conquistamos uma experiência sensorial única por
causa da preservação dos óleos essenciais dos grãos.
Que tal aprender um pouco mais
sobre esse método de extração do café? Continue lendo para conhecer a prensa
francesa entendendo como é a estrutura dessa cafeteira, conferindo um pouco da
sua história, além de algumas dicas para preparar um café saboroso e escolher a
prensa ideal para você!
O que é a a cafeteira prensa francesa?
A prensa francesa é um tipo de
cafeteira que utiliza o método de infusão para fazer a extração do café. Ou
seja, mantemos o pó em contato com a água quente, da mesma forma como se
preparam os chás, para que sejam extraídas as propriedades dando origem à
bebida.
A prensa francesa também é chamada
de french press e não utiliza filtros de papel ou eletricidade para
promover a extração da bebida. Sua estrutura é bem simples e o processo de
preparo do café é totalmente manual.
A estrutura da prensa francesa
consiste em uma jarra que pode ser confeccionada em plástico, vidro ou aço
inoxidável, e um embolo, no qual é fixada uma peneira com uma tela muito fina.
Ela é que faz a separação do pó e do líquido quando o embolo é baixado.
Podemos dizer que a prensa
francesa é um tipo de cafeteira ecologicamente
correta, afinal, ela não precisa de energia nem gera resíduos para
preparação da bebida. Além disso, o café preparado nela tem características
específicas porque a tela não absorve os óleos naturais presentes no café. Eles
ficam incorporados à bebida, proporcionando um sabor único.
A história da cafeteira prensa francesa
A primeira prensa francesa surgiu
oficialmente em 1852. Ela foi patenteada Mayer e Delforge, recebendo o nome de
Cafetière. Porém, existe uma ilustração sobre como tudo pode ter começado,
antes de surgir a prensa oficial.
Dizem que um senhor da cidade de
Provença, na França, costumava sair para caminhar e levava consigo sua comida e
o café para ser preparado em uma cafeteira. Naquela época, o café era misturado
à água antes de ela ser levada para o fogo, então, ele era fervido para
preparar a bebida.
Esse método fazia uma super
extração, deixando a bebida bem amarga. Mas um dia, quando foi preparar o seu café, esse
senhor esqueceu de colocar o pó junto com a água para ferver. Quando percebeu
sua distração, era muito tarde, e teve que adicionar o café depois que a água
já tinha servido.
O que aconteceu foi que parte do
pó não afundou, e ele teve a ideia de usar um pedaço de tela para fazer a
separação do café e do líquido. Fez isso e conseguiu tomar a sua bebida, mas
percebeu que o sabor era muito diferente. Foi quando surgiu a ideia de lançar
uma cafeteira que trouxesse esse método de preparo.
Seja como for, a prensa francesa
evoluiu ao longo do tempo. O modelo de 1852 já usava um recipiente cilíndrico
contendo um filtro e uma haste para fazer a separação do pó e do café. Em 1913
o francês Louis Forest lançou a primeira prensa francesa popular.
Era chamada de Cafeolette e podia
ser encontrada em lojas de departamentos da cidade de Paris. Porém, o método de
preparo utilizava leite em vez de água, resultando no cafe au lait tradicional.
Em 1929, o italiano Attilio
Calimani patenteou uma prensa mais parecida com a qual utilizamos hoje, por
isso, ele é considerado como o inventor da prensa francesa. Mas o modelo que
fez com que esse tipo de cafeteira se tornasse famoso em todo mundo foi aquele
lançado em 1958 por Faliero Bondani, o modelo Melior.
Assim, existe essa pequena dúvida
se a prensa francesa é de fato da França ou da Itália. De toda forma, o modelo
mais disseminado atualmente é aquele de origem italiana.
Como a prensa francesa funciona?
Como você viu, o funcionamento da
prensa francesa é muito simples. Não requer filtros nem qualquer tipo de
energia para preparar a sua bebida. Você só vai precisa da cafeteira e de uma
colher para misturar o café e a água.
Tanto o pó quanto a água são
adicionados na prensa francesa. O café permanece em infusão por cerca de quatro
minutos para que sejam extraídos os seus sabores. É interessante utilizar um
café com moagem mais grossa e manter em infusão por no máximo quatro minutos.
Em seguida, misturamos o conteúdo
e depois empurramos o embolo para baixo. Assim, a tela vai empurrar o pó para o
fundo, separando do líquido para servir e apreciar.
Como fazer café na prensa francesa?
No método de infusão, é preciso
ter cuidado com as técnicas utilizadas para aproveitar ao máximo o sabor e as
propriedades do café. Na hora de preparar a bebida na prensa francesa, é
importante ter alguns cuidados para que você tenha a melhor experiência com a
sua bebida. Veja.
Escolha do café especial
Um desses cuidados é com relação à
escolha do café que você vai utilizar. Como você viu, a separação do pó e do
líquido é feita utilizando uma tela, sendo assim, o ideal é dar preferência
para o café com moagem mais grossa, a fim de conseguir uma separação mais
eficiente.
Os cafés comuns têm uma moagem
muito fina, por isso, a tela não consegue reter todas as partículas do pó. Na
hora de passar a bebida para a xícara, haverá uma quantidade maior delas, e o
tempo de espera para ingestão da bebida também ficará maior, já que precisamos
esperar a sedimentação.
Além da moagem, o ideal é sempre
escolher um café
especial para que ele tenha uma torra adequada e uma qualidade
superior. É até mesmo interessante que você escolha os cafés em grãos, fazendo
a moagem na hora do preparo. Assim pode controlar melhor a grossura.
Como usar a prensa francesa?
Você sabia que para preparar café
usando filtros de papel ou coador de pano precisamos escaldar ambos antes de
fazer a extração? Essa técnica, que ajuda a valorizar o sabor da bebida, também
deve ser utilizada na extração do café na prensa francesa.
Antes de acrescentar o pó, escalde
a prensa com água fervente e depois descarte todo o volume. Com isso, você vai
equilibrar a temperatura da prensa evitando diferenças na hora de preparar o
seu café, e não vai comprometer o sabor dele.
Qual a moagem ideal para a prensa francesa?
Você sabia que a moagem interfere
diretamente em sua extração? Para métodos de infusão recomendamos a moagem
grossa, principalmente por nesse método a água ficar em contato em contato com
o café por mais tempo. Partículas maiores de café precisam de mais tempo de
contato com a água para extrair o máximo que elas tem a oferecer.
Temperatura da água para preparo da prensa francesa
É muito comum as pessoas
prepararem café com água fervente, mas não é preciso esperar que ela entre em
ebulição para que esteja adequada para preparação da bebida. Em especial porque
na prensa francesa utilizamos o método de infusão, então, controlar a
temperatura da água ajuda a preservar o sabor e o aroma do café.
O ideal é que a água esteja
próximo a 95° C, ou seja, quando começar a soltar bolinhas de fervura na água,
desligue e sirva.
Extração do café na cafeteira francesa
Depois que você já tiver moído o
seu café em moagem grossa, escaldado a prensa francesa e aquecido a água,
é hora de dar início à extração. Acrescente o pó à prensa francesa, em seguida,
despeje a água quente, misture e depois tampe a sua prensa e reserve.
A nossa recomendação de diluição é
entre 7 – 10 gramas de pó para 100ml de água. Isso vai variar de acordo com a
sua preferência, então em nosso preparo geral fazemos 1:12 (proporção de café
para água) ou seja, 350ml de água para 30 gramas de um café de qualidade na
moagem grossa.
Após adicionar o grão moído, mantenha
o pó de café em infusão por no máximo quatro minutos. Depois desse tempo,
pressione lentamente o êmbolo até o fundo da sua prense, separando, assim, o
café do líquido. Coloque a bebida nas xícaras para servir, mas faça isso
devagar para evitar ao máximo a transferência de sedimentos finos.
Antes de beber, é interessante
aguardar cerca de um minuto para que os resíduos do pó possam sedimentar no
fundo da xícara. Por isso é interessante usar o café com uma moagem mais
grossa. Quanto mais fino for o pó, mais sedimentos serão transferidos para a
xícara.
É importante lembrar que o café preparado na prensa francesa deve ser consumido assim que estiver pronto. Isso porque, se você mantiver o café na prensa, o processo de extração continuará. Dessa forma, teremos uma super extração, que pode comprometer o sabor da sua bebida.
Lembrando que não existe uma regra
na proporção entre a água e o café que você vai acrescentar em sua prensa
francesa. Isso depende bastante das suas próprias preferências e também da
qualidade do café que você escolheu.
Na prensa francesa extraímos um
café com aromas e
sabores diferenciados porque há uma concentração maior das
propriedades, já que não perdemos os óleos essenciais durante o processo de extração.
Afinal, como dito, a tela não absorve essas substâncias.
Além disso, ao usar a prensa
francesa você estará aplicando um método totalmente manual. Sendo assim,
consegue ter um controle melhor de aspectos como temperatura da água e
intensidade de sabor, para obter uma bebida com o sensorial que você deseja.
Como escolher a sua cafeteira prensa francesa?
Como você viu, a prensa francesa
evoluiu bastante ao longo do tempo e existem diversos modelos que você encontra
no mercado. São muitas marcas, também, e materiais diferentes; tudo isso pode
influenciar a qualidade da sua bebida.
Portanto, na hora de fazer a
aquisição de uma prensa francesa, é importante ter atenção para que você
escolha o produto mais adequado, aquele que vai proporcionar um café saboroso
do jeito que você deseja.
A seguir, deixamos alguns aspectos
que devem ser considerados na hora de escolher a sua prensa.
Material da prensa francesa
É preciso ter atenção com o
material com qual a prensa é fabricada porque isso vai influenciar a qualidade
da sua cafeteira e até mesmo o sabor do seu café. Você vai encontrar no mercado
prensas francesas fabricadas em plástico, vidro e inox.
O plástico não é o material mais
recomendado porque ele interfere no sabor dos alimentos. Isso significa que
também vai prejudicar as propriedades do seu café, deixando um gosto inadequado
por causa das características do recipiente, esse fator também vai atrapalhar a
sua experiência sensorial. Sendo assim, o vidro e o inox são mais recomendados.
O inox tem a grande vantagem de
ser muito resistente, entretanto, ele prejudica um pouco o aspecto visual da
bebida, já que não conseguimos ver o interior da prensa. Diferente do que
acontece com o vidro, que possibilita visualizar todo o processo de extração e,
ao mesmo tempo, garante fidelidade total ao sabor da bebida. Apenas é preciso
um pouco de cuidado no manuseio por ser mais frágil.
Capacidade da prensa francesa
Esse é um aspecto importante em
relação à quantidade de café que você precisa preparar em sua prensa francesa.
Caso você tenha que fazer um volume maior, para a família ou os amigos, então é
preciso adquirir uma prensa que atenda essa demanda.
Geralmente, a variação de volume
das prensas francesas encontradas no mercado é de 300 ml a 1 l. Para escolher a
ideal para você, considere que tipo de uso será feito e quanto café você
precisa preparar no dia a dia. Existe até mesmo a opção de ter duas versões,
uma maior e uma menor, para que você possa usar em ocasiões específicas.
Prensa francesa e sua linda estética
Considere que a prensa francesa é
uma cafeteira bonita e que também pode decorar a sua cozinha e a sua mesa.
Então, o fator estético pode ser fundamental caso você queira que o processo de
extração da bebida seja praticamente um evento durante as suas reuniões!
Nesse quesito, a prensa francesa
de vidro sai na frente da de inox e da de plástico. Afinal, o vidro possibilita
visualizar todo o processo de extração e apreciar o visual do café sendo
preparado. Por isso, pode ser a versão mais adequada considerando a decoração.
Não se esqueça de que a qualidade
do café que você escolhe faz toda a diferença para obter uma bebida mais
saborosa preparada na sua prensa francesa. Então, dê preferência para cafés
especiais e com uma moagem mais grossa para obter uma excelente extração e
alcançar aromas e sabores únicos.
Como o método de extração
influencia as experiências sensoriais da apreciação do café, aproveite para conhecer alguns
métodos cônicos de preparação da bebida e diversifique o consumo!
Prensa Francesa Bialetti: Review
A prensa francesa Bialetti
Preziosa tem corpo de vidro borossilicato e de aço inoxidável, o que é um
diferencial em relação a outros modelos de French Press.
De fato, a prensa francesa
Bialetti vem com alça de nylon resistente ao calor. Além disso, possui design
clean e elegante, em adição a ser extremamente prática.
Seu êmbolo não enrosca e ela
possui uma válvula patenteada pela marca, garantindo a segurança no método de
preparo.
Algumas dicas de prensas francesas
para comprar:
Prensa francesa: French Press
Precioza Bialetti
Prensa francesa: French Press
Smart Bialetti
Prensa francesa: Blend Mondo
Maxwell & Williams
Prensa francesa: Parede Dupla
HARIO
Prensa francesa: ZWILLING SORRENTO
Como fazer leite cremoso na prensa francesa?
Para fazer seu leite cremoso na
prensa francesa você deve colocar o leite quente no copo da prensa francesa e
movimentar o êmbolo para cima e para baixo. Faça esse movimento diversas vezes
até o leite ficar cremoso. Caso não dê certo recomendamos a compra de um espumador de
leite.
Qual café usar na prensa francesa?
Recomendamos que você utilize cafés especiais para a preparação do método da prensa francesa.
Fonte Imagem: https://blog.veroo.com.br/prensa-francesa/
COFFEE AT HOME: 3 DICAS PARA DEIXAR O CAFÉ FEITO EM CASA MAIS GOSTOSO
As formas de preparo para
deixar a bebida ainda mais saborosa são do
blog Coffee & Joy. Assim, o
texto de Débora Reis mostra alguns cuidados básicos e fáceis que podem ser
tomados em casa para que o café do dia a dia fique melhor ainda. Isto
independente se o preparo é no filtro de papel, de pano, na prensa francesa ou
qualquer outro método.
Confira as dicas para fazer um
bom café:
1. A água do café: ferver ou não ferver?
A água é um ingrediente
fundamental no preparo do café, já que cerca de 90% do café é composto por
água. Portanto, o ideal é utilizar sempre água filtrada ou mineral, que não
tenha um gosto excessivo de cloro.
“Evite usar água direto da
torneira, já que, em alguns lugares, essa água tem muitos minerais com sabores
fortes, inclusive o cloro”, indica o Coffee & Joy.
O ideal é que a água seja
retirada do fogo assim que ferver. “Logo que a água ferver, use uma parte dessa
água imediatamente para escaldar os equipamentos. Isso vai ajudar a limpar,
tirar resquícios de papel ou pano, se estiver usando coador ou filtro.”
Lembre-se de descartar em
seguida a água que usou para escaldar.
“Fazendo este processo bem
rápido e não ultrapassando 1 minuto, o tempo entre a fervura da água e a
limpeza dos equipamentos será suficiente para que o restante da água da
chaleira fique em uma boa temperatura para usar no café.”
2. Como escolher o café e qual a proporção correta
Segundo o Coffee & Joy, um café
de qualidade demanda um árduo trabalho no campo. Saber a origem e o produtor
responsável fazem toda a diferença.
“Dessa maneira, é possível ter
a garantia de estar consumindo algo de qualidade e também beneficiando o
trabalho dedicado que foi realizado pelo produtor, o principal responsável pelo
café. Optar por uma torra fresca e bem feita garante que as características
aromáticas e de sabor de um grão estejam acentuadas. Isso não significa que o
café torrado há muito tempo fique impróprio para consumo.”
Com um café de qualidade em
mãos, outra dica importante é moer o café na hora.
Observe as proporções. O
equilíbrio é o segredo para ter um café saboroso. Nem muito concentrado e nem
muito ralo. Por isso, é importante acertar as medidas na hora de preparar o
café.
Para não errar mais, uma
colher de sopa muito cheia possui cerca de 13 a 15 gramas de café. Um copo
americano cheio, até a marca da linha antes do topo, possui 130ml de água.
Para cafés especiais, um bom
ponto de partida é usar 10g de café para cada 100ml. Mas é só uma recomendação.
O importante é ir
experimentando e encontrar a medida ideal que atenda ao gosto pessoal de quem
vai tomar o café.
3. Como guardar o café
Se a embalagem original não
for adequada ou se preferir colocar em outro utensílio, não utilize potes
transparentes. Prefira os vidros marrons e potes escuros.
Também certifique-se de que o
pote esteja bem tampado para não entrar ar e evitar o processo de oxidação.
Não guarde o café na
geladeira. A mudança de temperatura e o aroma de outros alimentos que ficam na
geladeira afetam o sabor do café.
Fonte Imagem: https://hubdocafe.cooxupe.com.br/confira-3-dicas-para-deixar-o-cafe-feito-em-casa-mais-gostoso/
terça-feira, 11 de junho de 2024
CAFÉ, BICA OU CIMBALINO: OS TIPOS DE CAFÉ MAIS BEBIDOS EM PORTUGAL
Café,
bica ou cimbalino é assim que é chamado, de formas diferentes, o café. Existem vários tipos de café que são apreciados pelos
portugueses.
Portugal
não é considerado o maior consumidor de café do mundo, contudo os portugueses
aparentam mover-se a cafeína!
Não há um
espaço de restauração que não sirva café.
A população
portuguesa acaba por ser bastante peculiar no que diz respeito ao café,
uma vez que, dependendo da região, lhe dá diferentes nomes. O nome também varia
consoante a quantidade de leite ou espuma de leite que o café levar ou se é
bebido numa chávena pequena ou grande ou ainda num copo de vidro.
Café, bica ou cimbalino
Na prática
é o café espresso.
Se estivermos na região sul do país, é chamado de bica, se estivermos no norte
é um cimbalino.
Feito a
partir de uma moagem muito fina, o café é tirado à pressão, através de uma
máquina de pressão com água quente, profissional ou para uso doméstico.
Bebe-se nas
típicas chávenas de café e pode ser servido normal, cheio ou curto – o
verdadeiro shot de cafeína.
Café curto
É o ideal
para pessoas que gostam de café mais
forte, com o sabor mais intenso. Semelhante ao exemplo anterior, mas requer
menos água. A chávena leva apenas um pouco de café, uma vez que é enchida
apenas até meio.
Café longo
Como o
próprio nome indica, é o contrário ao café curto. Este tipo de café enche quase
toda a chávena, dado que utiliza mais água e é a solução ideal para quem gosta
de mais café, mas com um sabor mais suave.
Café duplo
Para quem
precisa de reforçar a dose, este café é
servido como se fossem dois curtos numa chávena grande. Este café é ideal para
combater o cansaço, pode ser usado para recarregar a energia e fazer face às
dificuldades do dia de trabalho.
Café americano
É o ideal
para ires tomando devagar enquanto trabalhas em frente ao computador ou a
acompanhar o pequeno-almoço. É fácil de preparar, basta juntar um pouco de água
ao café expresso, ajustando a intensidade. Sendo mais fraco do que um café
normal, é ideal se fores daquelas pessoas que acha que um café expresso é
demasiado forte para começar o dia.
Café de saco e café solúvel
O café de
saco ou solúvel são alternativas fáceis de café instantâneo que podes fazer em
casa em poucos minutos. Apenas tens que juntar água ao pó ou passá-la por um
filtro. Embora não ganhem tanta espuma como um café tirado à pressão, é sempre
uma boa opção se quiseres um café mais fraco para beberes antes de te deitares.
Cappuccino
O cappuccino deve
conter partes semelhantes de café expresso e de leite e uma espuma suave e
cremosa.
Café com cheirinho
É um café
com um bagaço. Por norma, bebe-se como se fosse um digestivo, após as
refeições.
Café pingado
Como o nome
indica, no café pingado há apenas e só um pingo de leite frio.
Descafeinado
É o café com
menos quantidade de cafeína e pode ser curto, normal ou cheio, à semelhança da
bica.
Galão
Servido num
típico copo de vidro, o galão é café com leite – com mais leite do que café.
Normalmente é a bebida ideal para qualquer pequeno-almoço ou lanche.
Meia de leite
Café com
leite, à semelhança do galão, mas com proporções iguais e é servido numa
chávena grande.
Carioca
É um
segundo café tirado com o mesmo café moído, que resulta numa chávena com café
mais claro, aguado e muito fraco.
Café sem princípio
É um café mais
“brandinho”, uma vez que é colocado moído na máquina, deixa-se sair o início do
café, que é onde está mais concentrada a cafeína e só depois é que se enche a
chávena.
Abatanado
É somente
um café longo com mais água, servido numa chávena grande, igual à da meia de
leite.
Garoto
É um café
curto com leite ou espuma de leite, servido numa chávena normal.
Italiana
Café curto,
mas mesmo curto é assim que é a italiana.
Mazagran
É um
refresco de café para
beber no dia de calor. Em Portugal é mais comum ser servido um expresso por
cima de pedras de gelo, com uma rodela de limão e umas folhas de hortelã.
Fonte Imagem: https://rptech.radiopopular.pt/cafe-bica-ou-cimbalino-conhece-os-tipos-de-cafe-mais-bebidos-em-portugal/
-
Um gole de Galeano no Café Brasileiro (2014) Montevidéu tem seus próprios ventos, que se parecem, em muito, com crônicas de cidade pequena. ...
-
Fonte Imagem: https://saude.abril.com.br/alimentacao/o-presente-e-o-futuro-do-cafe#google_vignette