sábado, 25 de maio de 2024

CAFÉ ESPRESSO: DA GRAFIA A COMO FAZÊ-LO

 

Criado na Itália há mais de cem anos, o espresso – café tirado na máquina a partir de pressão -, chega ao século 21 mais especial e acessível do que nunca. Graças ao desenvolvimento do mercado de cafés gourmet e à proliferação de equipamentos (inclusive de uso doméstico), é possível preparar e degustar a bebida que revela como nenhuma outra a personalidade do grão.

No entanto, nem todo mundo conhece os segredos e a magia envolvida no preparo de um espresso perfeito. Uma bebida rica em óleos aromáticos e outras características naturais do café. Com notas equilibradas, corpo consistente, crema adequada e finalização marcante.

Neste post, revelamos para você os detalhes para a produção de uma xícara de café espresso de qualidade. Trata-se de um ritual detalhado, que envolve desde a escolha dos grãos de origem superior até a habilidade no trato com a máquina. Aproveitamos ainda para falar sobre os equipamentos profissionais e domésticos disponíveis no mercado, incluindo as máquinas de cápsulas.

Ao final da leitura, você saberá como preparar, avaliar e reconhecer um espresso feito na medida das mais altas expectativas de consumo. O resultado será uma experiência de satisfação até o último gole.


O que é e qual é o diferencial de um espresso?

No método de extração, a água quente e pressurizada passa pelo café de pó em segundos. É nessa pressão que se extrai o melhor do café, suas substâncias e aromas. O que garante ao espresso potência inconfundível.

Daí o fato de a bebida ser tão apreciada e badalada entre coffee lovers! É um café que concentra o máximo do sabor e aroma do grão. Capaz de revelar em detalhes as características sensoriais do varietal escolhido.

O segredo do espresso é a extração baseada na pressão com que a água aquecida atravessa o pó (mínimo de 1,2 bar). O tempo também deve ser preciso: em até 28 segundos. Por meio do sistema, o método retira todo o sabor e aroma do café moído e ainda faz a espuma característica, conhecida como “crema”.

No preparo desenvolvido em equipamentos manuais, automáticos ou semi-automáticos, a água perpassa o bolo de café com uma pressão muito forte. Em algumas máquinas, pode ser equivalente a um mergulho de 300 metros de profundidade no oceano!

Por todas as características, o espresso é o método de tirar um café que melhor preserva as características naturais dos grãos. Evidencia propriedades como aroma, acidez, doçura e amargor de forma muito equilibrada. É potente e revigorante. Traz alta concentração de óleos essenciais e revela como nenhum outro método a qualidade da matéria-prima.

Assim, o espresso é um café de características únicas e um método que prevê excelência em todas as etapas. Ele se difere daquele extraído em outros métodos como o coado (cuja extração depende da força gravidade) justamente pelo uso da pressão, o que revela potência de sabor.

O conjunto da escolha do tipo de torra e granulometria de moagem do grão, pureza da água, precisão na quantidade de pó, entre outros diferenciais. O resultado é uma dose única, tirada na hora, que concentra todas as qualidades sensoriais do grão.


Café expresso ou espresso?

Não é errado dizer expresso, no sentido de uma extração veloz. Aliás, o tempo foi o motivo pelo qual o industrial milanês Luigi Bezerra criou o método de automatizar o preparo de café, muito mais dinâmico que o filtrado em coador, lá em 1901. A fim de diminuir a “pausa para o cafezinho” de seus funcionários, ele desenvolveu uma máquina que usava água pressurizada em uma caldeira para atravessar o pó, deixando o café pronto mais rápido – daí o nome “expresso”.

Porém, o termo “espresso” significa “extraído sob pressão”. Fruto justamente do procedimento de extração.

Por isso, no Brasil e em muitos países mundo afora, grande parte do mercado especializado adota espresso para especificar o café extraído com água pressurizada. A adoção da grafia com s aqui e em outras plagas, como na Itália, representa ainda uma homenagem àquele país. Uma menção honrosa à pátria do fundador do método e à tradição no preparo e consumo da bebida.

Tenta encerrar a polêmica o dicionário Houais, que determina o significado do expresso, escrito com x, como “café que é preparado no momento em que o freguês pede, numa máquina especial”.

Portanto, escolha a grafia que preferir! O que importa mesmo é saber que, seja com s ou x, o método se refere a uma dose única da bebida. Especialmente tirada na hora, a partir de técnicas especiais.


Características do café espresso

Com a criação do espresso, os italianos apresentaram ao mundo o hábito de beber café feito por uma máquina. Num pedido feito para a ocasião, o café é extraído em pequena quantidade, a partir de água pressurizada que passa por um bolo de grãos moído na hora.

Baristas profissionais destacam que um espresso 100% satisfatório revela acidez, doçura e amargor em equilíbrio.

A pressão e o tempo preciso de preparo do espresso fazem com que as partículas do grão não sejam totalmente dissolvidas. Justamente por isso, o método revela de forma tão sensível às características sensoriais do café. Preserva compostos voláteis, a qualidade e os sabores do grão.

Vale ressaltar que, em relação ao volume de água, a quantidade de pó usado no método espresso é maior que em outros. O tempo de contato com a água, por sua vez, é bem menor do que o de uma extração por filtro. Tal dinâmica responde pelo perfil da extração de notas e aromas do café. A pressão da água na hora da filtragem também promove uma emulsificação dos óleos naturais e de compostos voláteis do fruto.

Portanto, respeitar o passo-a-passo de preparo é crucial para a qualidade da experiência de degustação.


O espresso tem mais cafeína?

No espresso, o pó é disposto no filtro como um bolo (cake) compactado. O objetivo é oferecer certa resistência à água, já que a forma como o líquido vai se espalhar e atravessar a massa também interfere na qualidade da extração!

Mas, diferente do que muitos pensam, a bebida extraída sob pressão não concentra mais cafeína. Pelo contrário: enquanto uma xícara de café coado pode conter entre 150mg e 300mg da substância, um tiro de espresso costuma ter de 90mg a 200mg.


A crema

O método é conhecido ainda por resultar na crema. A camada suave de 2mm a 4mm sobre a bebida é formada a partir de características próprias da extração sob pressão. Exemplo vem das bolhas de gás desprendidas no processo de torra e no preparo do espresso em si. Tudo isso influencia na formação de uma crema de qualidade.

Na xícara, a crema ajuda a preservar as qualidades sensoriais do grão durante a degustação do espresso, além de manter por mais tempo a temperatura e o aroma da bebida.

De acordo com especialistas, a crema de qualidade tem cor avelã e caramelo, com reflexos rajados. Deve ser densa e lisa e perdurar por 30 segundos, em média. Costuma também aderir às bordas internas da xícara.


Preparando o espresso perfeito

Pelo já descoberto até aqui, fica fácil perceber que o primeiro passo para extrair um espresso perfeito é escolher um café de origem 100% arábica. Ou seja, de qualidade superior. Lembre-se de que o método tem a capacidade e o diferencial de revelar as nuances do café como nenhum outro! Ou seja: qualidades ou defeitos do grão ficam marcantes no espresso.

O frescor do grão, a escolha da torra e da moagem também devem ser levados em conta. A torra ideal é a média escura, capaz de liberar açúcares e óleos naturais dos grãos. Aromas e sabores distintos. Na xícara, revelará menor acidez e corpos mais cheios. Outra dica é moer o café pouco antes do preparo a fim de preservar ao máximo o frescor do grão (cuja oxidação começa imediatamente após triturado).

A granulometria (ou tamanho) da moagem deve seguir o especificado por cada máquina de espresso. Porém, baristas lembram que não deve ser fina demais (para evitar o risco de superextração, ou uma bebida amarga demais) nem grossa ao extremo (com pena de subextração, uma bebida fraca, mal tirada).

É importante cuidar da dosagem e de uma compactação consistente do café para reduzir variáveis que influenciam na extração.

Outro ponto diz respeito à qualidade da água usada no processo, em quantidade padrão de 50ml no Brasil, faz diferença para o sabor da bebida. Prefira a filtrada e sem a presença de metais pesados como cloro, cálcio, cobre, alumínio e outros.

Uma receita básica de espresso é:

7g (podendo exceder em + ou – 0,5g) de café por xícara.

A pressão da bomba deve estar em 9 bar.

90ºC de temperatura de saída da água

45 ml de água mineral ou filtrada

22 a 28 segundos de extração (desde o acionamento da água) para 45 ml.

Uma dica é prestar atenção à temperatura da água: se baixa, resultará em uma crema clara e em uma bebida de acidez desagradável; se alta demais, trará um retrogosto queimado ao espresso! Por fim, três características representam o perfil de sabor de um espresso perfeito. São elas:

Acidez que revela notas frutadas. Cítricas, de bagas (morango, amora, mirtilo), de caroço (pêssego, damasco, ameixa) ou de frutas de sementes como maçã e melão.

Doçura natural, remetendo a açúcar, mascavo, melado, malte e ou mel.

Amargor equilibrado.

Avalie: em um espresso bem tirado, nenhum sabor deve sobressair ao outro!


Bebidas à base de espresso

De acordo com a quantidade preparada e o tamanho da xícara, o espresso ou café de máquina dá origem a diferentes bebidas.

As mais populares são o café ristretto (ou curto), o lungo e o doppio, também chamado de duplo.

A seguir, falamos detalhadamente sobre as características de sabor dessas variações do café espresso.


Café curto ou ristretto

Muito apreciado por quem gosta de cafés especiais, o ristretto (restrito ou limitado, em italiano) é preparado com a mesma quantidade de pó que o espresso tradicional, porém menos volume de água. Em geral, entre 15ml e 20ml de altura na xícara.  

Durante a preparação de um ristretto, apenas os elementos mais finos do café, que se dissolvem facilmente do grão, são extraídos. Assim, a bebida possui menos componentes totais que um espresso ou um lungo (ou longo), incluindo cafeína. Porém, é a concentração deles em poucos ml que garante o perfil da bebida: bem mais intenso, encorpado e oleoso. Por isso é reconhecida como néctar do café.

O sabor é avaliado como rico e complexo, e um ristretto bem tirado apresenta doçura natural. No aspecto, apresenta cores que variam entre o chocolate e nuances terrosas, com a parte final da extração mais clara e com tons dourados. O sabor final também deve ter menos amargor que um café espresso.

Diante da complexidade gustativa, apreciadores apontam como ideal que o ristretto seja tomado puro, na forma de shot.  Mas há quem não abra mão de utilizar essa versão de espresso para a preparação de cappuccinos, por exemplo. O resultado será uma bebida de sabor mais pronunciado e intenso que a tradicional.


Café longo ou lungo

Já o lungo (longo) leva mais água, quase o dobro em comparação ao ristretto. O volume médio é de 60ml.

O resultado é uma bebida de sabor e aroma mais fracos que o espresso tradicional. Porém com mais cafeína, já que o pó permaneceu em contato com a água por mais tempo.


Café doppio ou duplo

Equivale a dois shots de espresso numa xícara: aproximadamente, 60ml. Porém, também leva o dobro de pó.

No preparo, o doppio corresponde a “1 café espresso + 1 café espresso”. Na máquina, é preciso tirar dois cafés espresso e juntá-los na mesma chávena ou caneca.

Portanto, apresenta mais cafeína em comparação a versão tradicional, entre outros componentes totais do café.

Uma dica para personalizar a dose dupla é trabalhar com diferentes quantidades de pó, na medida para um paladar de perfil mais ou menos potente.


Máquinas de café espresso

Com o avanço da tecnologia, as máquinas de espresso também evoluíram.

A composição básica é um caldeira (que aquece a água), uma bomba elétrica  para empurrar e fazer uma pressão de cerca de em média 9 atmosferas e um grupo de extração (que recebe o pó moído e pressionado).

O sistema é acionado por alavanca ou botão. A partir daí, a água começa a ser liberada, passa por uma serpentina e é enviada até o cake de pó compactado.

O que difere máquinas profissionais e domésticas é a complexidade do sistema e o tamanho das peças. Mas fique tranquilo! Não é nada que influencie a qualidade do café tirado.

Conheça, a seguir, os modelos de máquinas de espresso existentes no mercado.


Máquina de café espresso manual ou semiautomática

Ambas exigem que você faça a moagem do grão, a dosagem e a compactação do café moído. Perfil semelhante ao explorado nas cafeterias.

Outras funções podem ser reguláveis, como pressão, tempo de preparo e temperatura. A grande diferença é que a manual possui uma programação específica para uma certa quantidade de café: em geral, uma ou duas xícaras.


Máquina de café espresso automática e super-automática

São as mais utilizadas em estabelecimentos comerciais, devido à autonomia e velocidade para o preparo da bebida. Possuem um moinho eficiente e de fácil funcionamento.


O controle de água e pressão são pré-definidos.

Para usar, basta abastecer o reservatório de água e de grãos, e o sistema faze tudo de forma automatizada, com um simples toque de botão. O café é moído, o pó direcionado e compactado no grupo de extração e, por fim, a máquina “tira” o espresso com a precisão de um profissional.

Tanta tecnologia salga o preço. Saeco, De Longhi, Gaggia e Jura são as marcas mais conhecidas.

Outra atenção diz respeito à manutenção do equipamento. É necessário manter o reservatório de água limpo e sem resíduos, higienizar bicos de saída de café e o reservatório da borra.


Máquinas de café espresso em cápsulas

É a que oferece mais comodidade no preparo do espresso.

As cafeteiras de cápsulas também funcionam a partir da pressão, como os outros modelos, porém não utilizam etapas como moagem.  A dose de café vem pronta de fábrica! E o consumidor não precisa se preocupar com moagem, compactação do pó e nem com a limpeza do grupo de extração ou dos bicos após o preparo.

Tanto pressão quanto a temperatura da água são automáticas.

Aqui, apresentamos três das máquinas de cápsula líderes de mercado.

Nespresso

Máquina que prepara diferentes tipos de café.



Conta com nove famílias (ou modelos), com diferentes intensidades e características cada, que preparam do ristretto ao longo. Outro diferencial vem da oferta de acessórios, que vão de diferentes porta-cápsulas a xícaras, bandejas, itens para baristas (como os espumadores de leite) e maletas para transportar a máquina com segurança. Existem muitas cápsulas compatíveis com esse tipo de máquina, o que pode aumentar sua gama de cafés!

TRES

Máquinas da marca 3 Corações, prepara cafés espressos e filtrados (como o café coado), além de cappuccino, café com leite, chocolate quente e chás (preto, capim-cidreira, erva-doce e camomila, todos naturais).

Também conta com acessórios como porta-cápsulas, bandejas, colheres e a já famosa xícara em formato de coração.

Dolce Gusto

O equipamento da Nescafé prepara espressos, longos, cappuccinos, chocolates e chás (duas versões geladas, além do chai latte e do marrakesh tea, todos solúveis).


Porém, a marca não conta com a oferta de acessórios.


Texto extraído de: https://blog.ucoffee.com.br/cafe-espresso/

COTIDIANO


segunda-feira, 20 de maio de 2024

PINGADO: TRADIÇÃO BRASILEIRA

 

Ele é provavelmente o mais pedido nas padarias e lanchonetes de todo o Brasil. Marca registrada nas manhãs do brasileiro, o “pingado” é opção para aqueles que, na correria do dia-a-dia, muitas vezes não dispõe de tempo para preparar seu café em casa. E também para os que apreciam a ótima combinação do café com o leite a qualquer hora do dia. A bebida, como o próprio nome diz, consiste em um copo de café quente, com leite “pingado” apenas o suficiente para quebrar a cor negra e o sabor acentuado do grão. Outros dizem que é o contrário, o café é que é adicionado ao copo de leite. De qualquer maneira, a expressão cabe perfeitamente. Apesar disso, é preciso saber diferenciar o pingado da “média”. Outra campeã de pedidos nas padarias brasileiras, a média consiste, na maioria das vezes, em partes iguais de café e leite no copo americano – mas nada impede que o cliente peça mais café ou mais leite, a seu gosto. Ao contrário do Brasil, o pingado não é encontrado com tanta facilidade em todos os cantos do mundo. Relatos de viajantes dizem que, na França, ao pedir um café com leite, você recebe uma xícara de café puro e um pote com leite frio, ao melhor estilo “faça você mesmo”. Seja como for, é um fato: o pingado, ou café com leite, é sucesso, ainda mais acompanhado de seu inseparável pão na chapa.


Texto extraído de: https://www.grupoutam.com.br/noticias/pingado-tradicao-brasileira
Fonte Imagem: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/cafe-na-prensa/2024/01/classico-das-padarias-paulistanas-cafe-pingado-enfrenta-o-vilao-da-falsa-gourmetizacao.shtml

BARISTA: EQUIPAMENTOS - O QUE NÃO PODE FALTAR PARA O PREPARO DO CAFÉ PERFEITO

 


Em qualquer estabelecimento que trabalhe com o preparo de café, o barista certamente é o grande protagonista. Além de revolucionar a forma como as pessoas enxergam e degustam a bebida, esse profissional também carrega a responsabilidade de garantir que o café esteja sempre no ponto ideal — e, para isso, os equipamentos para o barista precisam ser escolhidos com bastante atenção.

Esse profissional é cada vez mais valorizado no mercado de trabalho, que respeita muito aqueles atentos às diferentes nuances e possibilidades criativas do café e que tenham em pauta a importância da qualidade do produto e das técnicas e cuidados necessários, sempre em busca da xícara de café perfeita! Contudo, o dia a dia da cafeteria exige mais do que apenas técnica e talento. E é aqui que os equipamentos para o barista entram na história.


Saiba quais são os principais equipamentos para o barista

Assim como há diferenças entre os tipos de grão e de torra do café, o modo de preparo também apresenta uma forte influência no sabor, no aroma e na cremosidade da bebida. Sendo assim, é importante estar atento às particularidades de cada um dos acessórios e máquinas envolvidos no processo de fazer o café ideal. 


Moedor

Considerado um investimento indispensável para a rotina de qualquer barista, o moedor para grãos de café é um instrumento que está 100% relacionado com a qualidade no preparo da bebida. Afinal, é preciso lembrar que quanto mais rápido o café for preparado depois de moído, maior sua qualidade.

Por isso, o ideal é investir em um moedor potente e de fácil manutenção. O volume de capacidade é o de menos: mais vale moer os grãos várias vezes ao longo do dia do que moer uma grande quantidade de uma vez só e correr o risco de comprometer a qualidade do café.


Tamper

O nome pode até causar certa estranheza, mas você com certeza já viu um tamper sendo operado por um barista, seja ao vivo, seja pela televisão. O tamper é um utensílio bem semelhante a um carimbo, utilizado para compactar corretamente o café no filtro ou nas bandejas das máquinas. Entre os equipamentos para o barista, o tamper é um dos mais versáteis, já que existem diversos formatos e tamanhos que servem para diferentes preparos.


Termômetro

Embora o nome dispense apresentações, é importante destacar que o termômetro é um utensílio indispensável na rotina de trabalho de um bom barista. Isso porque, no mundo dos cafés especiais e elaborados, existem as mais diversas receitas e métodos de preparo que exigem temperaturas específicas para a água, para o leite e para o creme e que estabelece até mesmo uma temperatura certa para que a bebida seja servida.


Pitcher

Assim como no caso do tamper, o pitcher carrega um nome americanizado, mas sua função é relativamente simples. Basicamente, ele é uma espécie de leiteira com um bico fino e alongado, utilizada para armazenar o leite vaporizado. Sabe quando você vê aquelas xícaras de café com desenhos e formas “esculpidas” na espuma? É uma técnica conhecida como latte art que usa justamente o pitcher para moldar e trabalhar essas formas.


Balança

Tanto na hora de preparar aquele café “rústico”, com um processo todo manual, quanto durante o preparo na máquina de café espresso, fato é que o preparo profissional dessa bebida exige que medidas exatas sejam seguidas. É por isso que, entre os equipamentos para o barista, a balança ocupa um lugar especial na rotina de trabalho, garantindo as quantidades corretas de água, leite, grãos e todos os demais ingredientes em cada uma de suas receitas.


Cremeira

Também conhecido como emulsificador, esse item ajuda o barista a criar a famosa espuma de leite, aquela camada fofinha e de sabor neutro que geralmente acompanha um bom cappuccino ou um latte macchiato de qualidade. Embora sua função seja muito parecida com a do pitcher, os dois itens possuem finalidades diferentes: enquanto o pitcher é utilizado para embelezar o café, a cremeira assume uma função mais prática, garantindo que a espuma tenha a densidade ideal.


Kit de limpeza

Um barista sem um kit de limpeza é um barista incompleto. Afinal, sabemos bem que lidar com o pó, a borra e a espuma do café não é tarefa fácil. Além disso, negligenciar a limpeza desses resíduos pode afetar — e muito — o sabor dos cafés preparados por esses utensílios. É por isso que os equipamentos para o barista dar conta da limpeza geralmente incluem um pincel (para remoção dos resíduos no moedor), fórmulas concentradas (para eliminar a borra da máquina) e escovas especiais, ideais para limpar pontos de difícil acesso nos equipamentos.


Por fim, é claro, a máquina de café!

Quando pensamos no trabalho do barista, a máquina de café é, sem dúvidas, o elemento central de qualquer cafeteria, bistrô, delicatéssen ou bar. Uma máquina profissional de qualidade deve ser capaz de oferecer vastas opções de preparo, simplificando a rotina do barista e conquistando a satisfação de todos os clientes, dos mais casuais até os mais exigentes. Nesse contexto, escolher o equipamento ideal é uma tarefa que deve ser feita com cuidado e, se possível, seguindo as orientações do barista.

E é claro que um bom barista sempre vai defender que tradição, inovação e qualidade são aspectos que caminham de mãos dadas no preparo de cafés especiais.


Texto extraído de: https://blog.intercoffee.com.br/equipamentos-para-o-barista/
Fonte Imagem: https://blog.intercoffee.com.br/equipamentos-para-o-barista/

COTIDIANO: AS CAFETEIRAS ELÉTRICAS INDUSTRIAIS (BRASIL)


Fonte Imagem: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2021/10/29/pingado-media-e-americano-saiba-a-traducao-dos-cafezinhos-de-padarias.htm

 

COTIDIANO: CAFÉ NOS BARES E PADARIAS (BRASIL)

 

Fonte Imagem: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2021/10/29/pingado-media-e-americano-saiba-a-traducao-dos-cafezinhos-de-padarias.htm

COTIDIANO: MÉDIA COM PÃO COM MANTEIGA NAS PADARIAS BRASILEIRAS

 

COTIDIANO: CAPPUCCINO COM CORNETO NO BAR (TURIM)

 

sexta-feira, 17 de maio de 2024

CAFETERIAS PELO BRASIL: O VELHO E BOM CAFEZINHO EM BELO HORIZONTE


Minas Gerais tem cheiro, personalidade e cara de café. É que a bebida tem tudo a ver com o jeitinho mineiro de hospitalidade, gentileza e simpatia, coisa que não se perde nem na capital, Belo Horizonte. Por isso, o que não falta é cafeteria em BH!

Essa relação vem de longe, desde quando as plantações de café substituíram a exploração das jazidas de ouro e minério, ainda no início do século XVIII. Inicialmente, as culturas cafeeiras dominaram a região da Zona da Mata até que, no século XX, se fortaleceram no sul do estado. Ainda hoje, é de lá que vem boa parte do café consumido em Belo Horizonte. 

Os amantes de café que vivem ou visitam a cidade não podem deixar de conhecer esses lugares imperdíveis. Enquanto algumas cafeterias em BH buscam reproduzir o clima interiorano, outras apostam na mistura com a literatura e algumas até oferecem uma experiência sofisticada com o que há de mais requintado nessa bebida dos deuses.


1. Café Américo

Já pensou em poder experimentar um café diretamente na fábrica onde ele é processado? Pois é isso mesmo que você pode fazer na cafeteria Café Américo, que abre as portas da fábrica para que os clientes possam ter uma experiência inusitada e deliciosa!

Lá é possível acompanhar os processos de torra e ensacamento, além de — é claro — experimentar os cafés especiais acompanhados de um belo pedaço de bolo. Quem quiser, também pode comprar os produtos da marca para levar para casa. 

O Café Américo fica no Floresta, um bairro cheio de história e bem pertinho do centro da cidade, na Rua Silva Jardim, número 389.


2.  Mocca Coffee & Meals

Com todo o charme das cafeterias nova iorquinas, o Mocca Coffee & Meals oferece mais do que bebidas e comidas de qualidade. Com internet de boa velocidade, muitas tomadas e mesas de diversos tamanhos, o local é ideal para a realização de reuniões e também para quem trabalha sozinho. 

A carta de cafés possui bebidas de diversos estilos, desde o tradicional cafezinho até receitas mais elaboradas. Para acompanhar, é possível escolher entre as opções de café da manhã, almoço, lanche da tarde ou aquele happy hour para relaxar no fim do dia, 

Um detalhe interessante é que, na verdade, o Mocca Coffee & Meals fica em Nova Lima, uma cidade que se separa de BH, literalmente, por uma rua: a Alameda do Ingá, que abriga essa cafeteria tão interessante. 


3. OOP Coffee

Uma visita ao OOP rende mais do que a degustação de bons cafés: quem vai conhecer essa cafeteria em BH pode sair de lá com uma bela aula sobre o tema. Isso porque o estabelecimento foca em oferecer bebidas de diferentes grãos e em diversas formas de extração.

Assim, o cliente pode comparar o produto final de diferentes métodos, como a infusão a frio ou a prensa francesa. Os atendentes da casa também conhecem bastante sobre o assunto e sempre estão dispostos a esclarecer as dúvidas dos visitantes. 

Para quem gosta de um bom livro, essa cafeteria em BH é ideal, já que fica na Rua Fernandes Tourino, 143 — uma rua repleta de ótimas livrarias!


4. Café com Letras

O Café com Letras é uma das casas mais tradicionais de BH. Como o próprio nome já indica, a cafeteria se une a uma livraria com títulos de vários estilos diferentes. Na casa, é possível aproveitar os melhores cafés enquanto aprecia um bom livro ou os shows ao vivo que o lugar costuma receber no happy hour. 

A gastronomia é uma atração à parte e o restaurante é conhecido por servir pratos deliciosos, tanto no cardápio tradicional quanto nas sugestões do dia — que costumam trazer opções vegetarianas e veganas.

Quem quer conhecer o Café com Letras pode fazer isso em dois locais diferentes: a casa original fica no coração da Savassi  — junto com a livraria —, enquanto um estabelecimento mais novo foi instalado no prédio do Centro Cultural do Banco do Brasil de Belo Horizonte.


5. Chá Comigo

Chá? Isso mesmo. O Chá Comigo pode até ser especializado em outra bebida, mas também serve cafés deliciosos e o maior charme está no clima criativo e ousado do lugar. Com cara de casa da gente, essa cafeteria em BH tem bolo do dia, decoração aconchegante, livros à disposição e até mesmo uma vitrola que o cliente pode escolher o próximo disco a ser tocado. 

O Chá Comigo já foi agraciado com o Certificado de Excelência pelo Trip Advisor em 2016 e, com certeza, merece a visita.

Localizado em um dos bairros mais charmosos de Belo Horizonte, o Chá Comigo é uma casa colorida no meio de uma ladeira enorme — bem típico da região! O estabelecimento fica na  Rua Leopoldina, nº 634 no bairro Santo Antônio. 


6. Kahlua Cafeteria e Tabacaria

Um ambiente requintado com uma bela oferta de pratos, sanduíches, charutos, fumos e — é claro — café. Tudo isso bem no centro da capital mineira! O Café Kahlua é uma cafeteria em BH que possui uma legião de fãs de todas as idades e estilos!

O local é conhecido por ser ponto de encontro dos amantes da bebida, que é tema de todo o estabelecimento. Na decoração, sacas e embalagens de grãos de café de todo o mundo ajudam a completar o clima de adoração à iguaria.

O Kahlua fica localizado em pleno hipercentro de Belo Horizonte e é uma boa pedida para aquele cafezinho em meio ao dia a dia corrido. A sua localização fica na Rua dos Guajajaras, 413, no Centro.


7. Noete Café Clube

O Noete Café Clube oferece uma seleção primorosa de cafés artesanais. A torrefação dos grãos é feita por lá mesmo e o processo pode ser acompanhado pelos clientes,  o que proporciona uma experiência diferenciada.

Com cara de fazenda, o ambiente tomado pelo cheiro de café fresco é bastante agradável. Por lá, também é possível degustar queijos, cervejas, sobremesas e muito mais!

O café fica em um casarão da década de 1930 localizado no coração do charmoso bairro Santo Antônio, na rua São Domingos do Prata, 475.


8. Academia do Café

A academia do Café é o ambiente ideal para os amantes da bebida, mas não só para aqueles que apreciam o ambiente final. Lá também é o destino certo para os produtores e comerciantes do grão e, por isso mesmo, oferece atividades como cursos e workshops sobre o tema.

O fácil acesso é mais uma vantagem, já que a casa fica no bairro Funcionários, na rua Grão Pará, 1024. 



Texto extraído de: https://bloglk.lokamig.com.br/aluguel-de-carros/destinos/cafeteria-em-bh-8-lugares-imperdiveis-para-os-amantes-de-cafe/
Fonte Imagem: https://bloglk.lokamig.com.br/aluguel-de-carros/destinos/cafeteria-em-bh-8-lugares-imperdiveis-para-os-amantes-de-cafe/


CAFETERIAS PELO MUNDO: PAVÈ (MILÃO)


Lugar descolado da cidade numa travessa de Corso Buenos Aires, nos finais de semana conseguir uma mesa para o café da manhã é como ganhar na loteria.

Grande empreendimento de 3 amigos de infância, o local não tem quase nada de turistas e muitos locais que ocupam as mesas da decoração feita com móveis antigos que ocupam o térreo e o mezzanino do café.


Texto extraído de: https://www.milaonasmaos.it/5-cafeterias-para-conhecer-em-milao/
Fonte Imagem: https://www.milaonasmaos.it/5-cafeterias-para-conhecer-em-milao/

CAFETERIAS PELO MUNDO: CAFETERIA GRACCO (MILÃO)


O Cracco é o chefe-celebridade: apresenta três programas na televisão, faz propagandas e virou notícia quando perdeu uma das suas duas estrelas Michelin no ano passado.

Mesmo com uma estrela a menos, o café e a brioche do Cracco são maravilhosos.


Texto extraído de: https://www.oguiademilao.com/onde-tomar-cafe-da-manha-em-milao/
Fonte Imagem: https://www.oguiademilao.com/onde-tomar-cafe-da-manha-em-milao/


 

CAFETERIAS PELO MUNDO: CONFEITARIA MARCHESI (MILÃO)


confeitaria Marchesi é uma das mais tradicionais de Milão.

A primeira filial foi aberta na corso Magenta (entre o duomo e o Cenáculo de Leonardo da Vinci) em 1824.

Passados quase 200 anos, a Marchesi (em parceria com o grupo Prada) abriu uma filial no Quadrilátero da Moda e outra na Galeria Vittorio Emanuele.


Texto extraído de: https://www.oguiademilao.com/onde-tomar-cafe-da-manha-em-milao/
Fonte Imagem: https://www.oguiademilao.com/onde-tomar-cafe-da-manha-em-milao/

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: BOSSA ITALIANA VOL. 3 - ITALIAN SONGS IN A BRAZILIAN FLAVOURS

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: THE GREAT VOCAL JAZZ LOUNGE

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: ITALIAN JAZZ MAESTRO PAOLO FRESU

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: COFFEE OR TEA COOL MUSIC

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: DENISE KING - THIS IS JAZZ!

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: ÁLBUM ESSENTIAL JAZZ LEGENDS - JJ JOHNSON & KAI WINDING

🎧 ESQUINAS DE TANTAS MÚSICAS: ÁLBUM ESSENTIAL JAZZ LEGENDS - BEN WEBSTER & OSCAR PETERSON

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PANETTONE E PANDORO, OS CLÁSSICOS DO NATAL

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