Algumas das principais redes de
microcafeterias incentivam novos franqueados com isenção ou flexibilização das
taxas cobradas.
Ao contrário do tradicional modelo
de cafeterias apreciado ao redor do mundo por oferecer um espaço aconchegante
onde pessoas se aglomeram por horas para todo o tipo de reuniões, as
microcafeterias surgiram para atender às típicas demandas urbanas: falta de
espaço, falta de tempo e a necessidade de consumir serviços ágeis, sem perder a
qualidade.
Somadas à preocupação com a
procedência dos produtos e a segurança na maneira de consumi-los, elas exprimem
ainda os hábitos de consumo cultivados e exercitados durante a pandemia da
Covid-19. O modelo conhecido como “grab and go”, que já vinha se consolidando
no Brasil nos últimos anos, acabou impulsionado e não dá sinais de que vai
arrefecer tão cedo.
E não para por aí. Além da
facilidade de operação, o investimento neste formato também se mostra
sustentável pela gestão simplificada e custos reduzidos. Hilson Guerim, diretor
de expansão e novos negócios da rede curitibana Mais1 Coffee explica que o
modelo supre a vontade que muitos empreendedores têm de estar no setor de
alimentação, mas com um conhecimento mais específico e menos complexo.
“No geral, negócios mais
minimalistas com redução de funcionários e estruturas menores terão grande
representatividade no mercado. No setor, especificamente, as microcafeterias
permitem a entrega de um produto de extrema qualidade, com preço muito
acessível”, afirma o diretor.
Além disso, ele explica que é um
tipo de negócio que permite muito mais autonomia e agilidade ao cliente, ao
mesmo tempo que oferece o diferencial da experiência. É algo semelhante do
feito na GoCoffee, outra rede criada na capital paranaense que aposta na
humanização do atendimento.
André Henning, sócio-proprietário
da marca, conta que a ideia do “grab and go” também representa uma espécie de
pausa rápida na rotina do dia a dia.
“Esses ‘respiros’ do trabalho e
das obrigações são essenciais e acreditamos que, durante aqueles dois minutos
em que o cliente espera por seu pedido, uma simples conversa com o barista pode
ser mais significativa do que horas dentro de um salão, caso o atendimento não
seja adequado”, diz ele.
A aposta no modelo ágil de atendimento e de
respiro na rotina foi o mote da The Coffee, uma das primeiras redes de
microcafeterias do Sul do país. A marca surgiu em Curitiba em meados de 2018
replicando o modelo muito comum no Japão, tanto que a logomarca é feita de
algarismos do alfabeto kanji, com a expectativa de alcançar mais de 200 pontos
em até cinco anos.
Texto extraído de: https://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/negocios-e-franquias/tendencia-microcafeterias-baixo-investimento/
Fonte Imagem: https://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/negocios-e-franquias/tendencia-microcafeterias-baixo-investimento/
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