Torrador de café, uma das
antiguidades muito utilizadas desde o Brasil Colônia, até meados de século XX;
em diversas regiões do Brasil.
Ele era um utensílio muito
presente nas cozinhas das nonas, que torravam o café no
torrador, aquecido pelo fogo do fogão a lenha, que impregnava o ambiente, com o
perfume dos grãos e com o forte cheiro da fumaça. Havia outras opções mais
rudimentares que tinham o mesmo objetivo.
Após ficar aproximadamente 40
minutos no recipiente, os grãos eram resfriados e posteriormente moídos, em
pequenas porções em moinhos manuais. O pó do café era colocado no mancebo, que
recebia a água fervente adoçada com a tradicional rapadura.
COMO ERA O TORRADOR DE CAFÉ?
O artefato era confeccionado de
metal e madeira, em formato esférico, movido por uma manivela, que girava
lentamente os grãos, em movimentos circulares, para evitar que eles ficassem
queimados; além de garantir uma torra uniforme.
O recipiente esférico que tinha
contato com o fogo, era ligado à manivela em aço, que ao final dela tinha uma
proteção madeira, que o fazia girar. A proteção era de madeira para evitar o
aquecimento; além da proteção das mãos de quem a movia.
O utensílio possuía uma haste, que
servia para abri-lo para colocação dos grãos; além do fechamento da bola, com o
objetivo de prender os grãos a serem torrados.
A bola tinha como sustentação uma
panela redonda, sem fundo, para garantir que o fogo tivesse contato com a
esfera que girava. A panela colocada na trempe do fogão era segurada por uma
haste. Outra haste era ligada à esfera para movimentação, enquanto a da panela
era segurada para mantê-la sobre a chama do fogo.
Os torradores de café passaram por diversas transformações até chegar ao modelo esférico tão utilizado no Brasil, que perdeu sua função sendo substituído por moedores elétricos e mais rápidos, que são encontrados nas modernas cafeterias.
Fonte Imagem: https://www.coisasdaroca.com/coisas-antigas-da-roca/torrador-de-cafe.html
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