segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

PANETTONE E PANDORO, OS CLÁSSICOS DO NATAL


Saiba mais sobre o panettone e o estrelado pandoro, os doces mais queridos das festas de fim de ano italianas.

Separe a sua toalha de mesa e seus utensílios porque chegou a época mais recheada de pratos gostosos! As festas de fim de ano são um verdadeiro deleite quando o assunto são sobremesas: aquela rabanada incrível, um gostoso pavê e claro, o panettone e suas variações. Mas essa delícia genuinamente italiana possui alguns “parentes”, como o estrelado Pandoro. Você conhece?


A origem do Panettone

O panettone é um doce antigo, tradicional de Milão, na Itália. Com citações em livros de receitas que datam de meados do século XVI, o panettone era descrito como um doce à base de farinha, manteiga, açúcar, ovos e leite.

O versão original do panettone ainda não continha frutas cristalizadas ou coberturas, mas a receita da massa é basicamente a mesma desde então. Em 1800, as passas e frutas secas entraram na receita do panettone e, por fim, em meados do século XIX o formato enrolado em papel manteiga foi adotado como um diferencial, um charme a mais que virou “marca registrada” do símbolo do Natal.

O panettone é um dos doces mais esperados do Natal, com variações de recheios e coberturas, um bônus da atualidade para a clássica receita.

Há indícios de que o panettone já existia muito antes disso, lá pelo século XIII, mas assim como a origem do pão, o nascimento do panettone também é repleta de histórias passadas de geração em geração, associada a fatos interessantes. Sejam eles verídicos ou não, são sempre divertidos.

Um desses contos associa o nome “panettone” a uma receita exclusiva criada para as festas de Natal por um cozinheiro chamado Toni da corte do Duque Ludovico Sforza. Ao esquecer a massa no forno mais tempo do que deveria, uma crosta de formou ao redor do doce, o que o tornou ainda mais saboroso, sendo conhecida assim como “Pan del Toni“. Será?! Já outras fontes indicam que “panettone” era simplesmente a forma de diferenciar o doce dos outros pães, devido ao seu tamanho maior.


O diferencial de um bom panettone

Como preza a tradição, a massa do panettone leva basicamente farinha, ovos, manteiga, açúcar, água e o segredo essencial da receita: o fermento natural (levain). A fermentação natural acontece devido à ação das leveduras, que precisam ser alimentadas constantemente com farinha e água, um processo que leva tempo e ocupa espaço.

Além da qualidade da matéria-prima utilizada na receita, o tempo de fermentação influencia bastante no resultado final do panettone. Algumas receitas que prezam pelo processo mais artesanal precisam esperar até 72 horas somente pelo processo de fermentação. O uso do levain traz um incrível diferencial no sabor e na textura do panettone!


E o Pandoro?

Enquanto o Panettone remonta ao século XV e XVI, o pandoro é uma invenção do século XX e significa literalmente “pão de ouro”.

Nascido em Verona, na Itália, o Pandoro parece um pão doce, só que mais amanteigado, e não contém frutas cristalizadas na composição. De preparo mais complexo que seu “primo” panettone, seu formato também é diferenciado: enquanto o panettone é cilíndrico, o pandoro é estrelado quando visto de cima.

O Pandoro ainda tem um charme único: salpicado com açúcar de confeiteiro por cima, o doce representa perfeitamente o clima de Natal.

Tão popular quanto o panettone nas festas de fim de ano e nas famílias italianas, o pandoro ainda está ganhando seu espaço nas mesas brasileiras. Ainda não conhece o pandoro? 




Texto extraído de: https://gastronomiacarioca.zonasul.com.br/panettone-pandoro/#:~:text=De%20preparo%20mais%20complexo%20que,perfeitamente%20o%20clima%20de%20Natal.
Fonte Imagem: https://gastronomiacarioca.zonasul.com.br/panettone-pandoro/#:~:text=De%20preparo%20mais%20complexo%20que,perfeitamente%20o%20clima%20de%20Natal.

PANETTONE E PANDORO, OS CLÁSSICOS DO NATAL

Saiba mais sobre o panettone e o estrelado pandoro, os doces mais queridos das festas de fim de ano italianas. Separe a sua toalha de mesa...