Separe a sua toalha de mesa e seus utensílios porque chegou a época mais recheada de pratos gostosos! As festas de fim de ano são um verdadeiro deleite quando o assunto são sobremesas: aquela rabanada incrível, um gostoso pavê e claro, o panettone e suas variações. Mas essa delícia genuinamente italiana possui alguns “parentes”, como o estrelado Pandoro. Você conhece?
A origem do Panettone
O panettone é um doce antigo,
tradicional de Milão, na Itália. Com citações em livros de receitas que datam
de meados do século XVI, o panettone era descrito como um doce à base de
farinha, manteiga, açúcar, ovos e leite.
O versão original do panettone
ainda não continha frutas cristalizadas ou coberturas, mas a receita da massa é
basicamente a mesma desde então. Em 1800, as passas e
frutas secas entraram na receita do panettone e, por fim, em
meados do século XIX o formato enrolado em papel manteiga foi adotado como um
diferencial, um charme a mais que virou “marca registrada” do símbolo do Natal.
O panettone é um dos doces mais
esperados do Natal, com variações de recheios e coberturas, um bônus da
atualidade para a clássica receita.
Há indícios de que o panettone já
existia muito antes disso, lá pelo século XIII, mas assim como a origem do pão,
o nascimento do panettone também é repleta de histórias passadas de geração em
geração, associada a fatos interessantes. Sejam eles verídicos ou não, são
sempre divertidos.
Um desses contos associa o nome
“panettone” a uma receita exclusiva criada para as festas de Natal por um
cozinheiro chamado Toni da corte do Duque Ludovico Sforza. Ao esquecer a massa
no forno mais tempo do que deveria, uma crosta de formou ao redor do doce, o
que o tornou ainda mais saboroso, sendo conhecida assim como “Pan del Toni“.
Será?! Já outras fontes indicam que “panettone” era simplesmente a forma de
diferenciar o doce dos outros pães, devido ao seu tamanho maior.
O diferencial de um bom panettone
Como preza a tradição, a massa
do panettone leva basicamente farinha, ovos, manteiga, açúcar, água e
o segredo essencial da receita: o fermento
natural (levain). A fermentação natural acontece devido à ação
das leveduras, que precisam ser alimentadas constantemente com farinha e água,
um processo que leva tempo e ocupa espaço.
Além da qualidade da matéria-prima
utilizada na receita, o tempo de fermentação influencia bastante no resultado
final do panettone. Algumas receitas que prezam pelo processo mais artesanal
precisam esperar até 72 horas somente pelo processo de fermentação. O uso do
levain traz um incrível diferencial no sabor e na textura do panettone!
E o Pandoro?
Enquanto o Panettone remonta ao
século XV e XVI, o pandoro é uma invenção do século XX e significa literalmente
“pão de ouro”.
Nascido em Verona, na Itália, o
Pandoro parece um pão doce, só que mais amanteigado, e não contém frutas cristalizadas
na composição. De preparo mais complexo que seu “primo” panettone, seu formato
também é diferenciado: enquanto o panettone é cilíndrico, o pandoro é estrelado
quando visto de cima.
O Pandoro ainda tem um charme
único: salpicado com açúcar de confeiteiro por cima, o doce representa
perfeitamente o clima de Natal.
Tão popular quanto o panettone nas
festas de fim de ano e nas famílias italianas, o pandoro ainda está ganhando
seu espaço nas mesas brasileiras. Ainda não conhece o pandoro?
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